terça-feira, fevereiro 18, 2003
Voltando a um assunto da semana passada que pouca gente levou a sério e foi tratado como mais uma piada parlamentar: a proposta de um referendo sobre a indepêndencia na Madeira.
Já há muito que o infame (esta página é minha e eu adjectivo-o como eu quero) Presidente do Governo Regional da Madeira, por tudo e por nada (normalmente quando necessita de fundos para "tapar os buracos" da sua gestão), ameaça com o espectro do independentismo.
Normalmente os politicos do continente, por certo, com medo de sobre eles poder vir a recair o ônus de serem os responsáveis da perda de parte do sagrado território nacional ou porque precisam dos votos dos "seus" deputados na AR para aprovar o OE dão-lhe tudo o que ele quer.
O denominador comum de uma Nação, na minha humilde opinião, é a vontade dos povos que a constituem quererem partilhar o mesmo espaço, custos e beneficios da sua união. Quando, por qualquer razão, parte da população pretende, de livre vontade, romper os laços que a unem com os restantes o máximo que podemos fazer é dizer-lhes adeus e desejar-lhes boa sorte.
Se o Madeira deseja ser independente o que eu digo é pois adeus e boa sorte.
Dou todo o mérito ao Vicente Jorge Silva por ter lançado esta ideia na AR dando-lhe um carácter semi-oficial. Deve ter causado suores frios em todas as bancadas da AR (incluindo a sua). Independentemente de poder não concordar com algumas das suas posições politicas acho que é de deputados como VJS que o país necessita. Independentes (não significa apartidários) e corajosos!
posted by Miguel Noronha 11:42 da manhã
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