segunda-feira, maio 26, 2003
Prémios José Vítor Malheiros
Para quem não esteja a par, o prémio José Vítor Malheiros (JMV) foi criado em honra do director do Público.pt e cronista da mesma publicação impressa. Durante a guerra do Iraque, JVM, produziu alguns dos mais abjectos artigos de opinião dos ultimos tempos. Razão pela qual foi diversas vezes galardoado com o prémio que ostenta o seu nome.
Com a histeria que se produziu nos ultimos dias era quase certo o aparecimento de crónicas cujo conteúdo revele o perturbado estado dos dirigentes socialistas. As crónicas de Augusto Santos Silva (ASS) no Sábado e a de Eduardo Prado Coelho (EPC) são disso bons exemplos. Ambas assumem a vitimização do PS.
A de ASS repete todas as acusações e acrescenta algumas novas. Desde a ilegalidade das escutas à uma misteriosa conspiração da extrema-direita. Gostava de saber quem, para ASS, é a extrema-direita em Portugal . Só conheço o PNR e alguns personagens avulsos Julgava que a sua desunião e pequenissima expressão os impedia de organizar qualquer plano para além da ida a uma casa de chá. Já as acusações que ele faz ao PP são graves. Tão graves que o bom senso aconselharia ASS a apresentar algumas provas que fossem. Mas o bom senso anda, por estes dias, bem longe do Largo do Rato.
A crónica de EPC é bem mais comedida, subrepticia e esotérica. Nem outra coisa se poderia esperar de um texto dele. Fala do erro humano e da reforma do Sistema Judicial para justificar as suas certezas. Devia-se lembrar que também ele é humano e que o seu partido para além de ter estado no Governo nos úlitmos 6 anos é co-responsável pelo construcção do Sistema. Mas provavelmente a "náusea" também lhe provoque amnésia.
E por aqui me fico. Apesar da insistência dos leitores não atribuo o Prémio JVM a ">Correia de Campos. Este, por certo, relatava o argumento para um filme policial para o qual pretende financiamento.
posted by Miguel Noronha 4:05 da tarde
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