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quinta-feira, julho 31, 2003

Os crimes de Saddam

O DN tem vindo a publicar crónicas do escritor peruano Mario Vargas Llosa sobre o Iraque em que se denunciam os crimes de Saddam Hussein. Eis alguns exemplos

"Uma das explicações para o vandalismo [refere-se à onda de violência e saques ocorridos após a queda do regime] é a abundância de delinquentes comuns soltos no Iraque por ordem de Saddam. Quantos eram? Entre trinta e cem mil. Os números nunca coincidem e alcançam extremos fantásticos.

Sem dúvida, uma boa parte dos estragos proveio dessas massas de delinquentes lançados a fazer das suas nesse país sem lei nem ordem que Saddam quis legar à posteridade. Foram causados também por pandilhas de agentes, torturadores e funcionários do regime empenhados em fazer desaparecer qualquer traço das suas malfeitorias"



O vice-presidente da Associação de Prisioneiros, Abdul Fattah Al-Idrissi, assegura-me que, por exagerado que pareça, o número de assassinados e desaparecidos desde que o Partido Baas deu o primeiro Golpe de Estado e se iniciou a irresistível ascensão de Saddam Hussein em 1963 oscila entre cinco e seis milhões e meio de pessoas. Ou seja, algo assim como 20 por cento da população do Iraque. «Nem Hitler tem um recorde semelhante».

Alguém deseja discutir a (suposta) ausência de justificações para a intervenção no Iraque?

posted by Miguel Noronha 11:17 da manhã

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"A society that does not recognize that each individual has values of his own which he is entitled to follow can have no respect for the dignity of the individual and cannot really know freedom."
F.A.Hayek

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