sexta-feira, outubro 03, 2003
O Caso do Dia
A crer nas notícias até agora veículadas, a filha de Martins da Cruz entrou na Universidade graças a um despacho que, alterando as regras do jogo, lhe concedeu uma isenção especial.
Não sei se este "favor" se deveu a uma intervenção espacial de Pedro Lynce mas tenho poucas dúvidas que o funcionário que assinou o despacho teria agido de forma diferente caso se tratasse da filha de qualquer outro cidadão.
A universalidade da lei foi posta em causa o que é grave. Como graves são os critérios especiais que favorecem os restantes filhos de diplomatas, residentes na Madeira e Açores, etc.
Quando os ctitérios de admissão levam em conta outros factores que não o mérito é cometida uma injustição. A discriminação é errada quer seja "positiva" ou "negativa".
Para terminar apenas espero que a demissão de Pedro Lynce não seja aproveitada para por fim à alterar no regime das propinas que o ministro demissiário iniciou. Para erros já bastou este...
posted by Miguel Noronha 2:08 da tarde
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