quarta-feira, março 17, 2004
A Bombardier
O Ministro da Carmona Rodrigues confessa a sua surpresa com a notícia do encerramento da Bombardier. A oposição reclama. Os trabalhadores ameçam radicalizar a "luta".
Os responsáveis da empresa declaram que "não é economicamente viável manter a produção activa" em Portugal uma vez que "no final de Maio de 2004, a fábrica da Amadora não terá trabalho". Não sei se estas afirmações corresponde à verdade se são apenas uma forma de pressionar o Governo de forma a conseguirem encomendas.
O encerramento de empresas não devia constituir surpresa para ninguém. As empresas também têm um ciclo de vida e uma vez suprimido o seu objecto social (e caso não se consigam reconverter) devem poder "morrer" em paz.
Não serão as eventuais "jornadas de luta" dos trabalhadores que irão evitar o encerramento da empresa.
O Governo não deve, por motivos políticos, financiar o funcionamento de empresas pois seria uma clara distorção das regras da competição. O que o Governo (e já agora, a oposição) pode e deve fazer é esforçar-se para tornar o país atractivo para quem deseje investir seja ele nacional ou estrangeiro.
posted by Miguel Noronha 9:12 da tarde
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