sábado, março 20, 2004
O 14 de Março
Excerto do artigo de Alberto Gonçalves no Correio da Manhã.
[A]o invés do terrorismo ?vulgar?, a barbárie islâmica não reage a actos militares ou a decisões políticas. A al-Qaeda e agremiações congéneres não beneficiam de um caderno reivindicativo, ?negociável? e aberto a cedências mútuas: se possuem um objectivo, é a disseminação do horror, no Ocidente ou nos lugares que se proporcionam (incluindo, promessas à parte, a Espanha socialista). Aliás, o discurso dessa amável gente, conforme as palavras de um líder islâmico, é sincero: não queremos nada de vocês, a não ser destruir-vos. Igualmente sincero é algum discurso europeu, conforme a grotesca declaração pós-eleitoral do sr. Zapatero: estejam à vontade.
Desculpem o lugar-comum: num certo sentido, a ?vitória da democracia? foi também a vitória do terrorismo. Há quem não acredite e há quem não repare. Pior é haver quem goste
posted by Miguel Noronha 12:11 da tarde
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