O Intermitente<br> (So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

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quinta-feira, janeiro 27, 2005

O dito-cujo Orçamento

Artigo de Luciano Amaral no DN.

Entendamo-nos sobre o que está em causa quando falamos do Orçamento do Estado. Em causa está, desde logo, metade da economia e da população. Os gastos do Estado representam hoje aproximadamente metade do PIB nacional, o que faz do Ministério das Finanças uma espécie de pequeno Gosplan. E cerca de metade da população depende directamente do Orçamento para a sua remuneração - se juntarmos aos funcionários públicos os pensionistas e os desempregados. A inércia deste quase socialismo resulta do comportamento aparentemente imparável de três rubricas orçamentais a do funcio- nalismo público (no seu número e remuneração), a do Serviço Nacional de Saúde e a da Segurança Social. A disciplina de cada uma delas não depende de truques técnicos ao estilo dos propostos pela dr.ª Teodora Cardoso. Depende de radicais mudanças políticas, económicas e sociais, que nenhum político no activo poderá (mesmo querendo) protagonizar.

posted by Miguel Noronha 5:19 da tarde

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"A society that does not recognize that each individual has values of his own which he is entitled to follow can have no respect for the dignity of the individual and cannot really know freedom."
F.A.Hayek

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