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quarta-feira, março 05, 2003

A questão coreana

Para Stanley Kurtz da National Review Online a Coreia do Norte procura aproveitar a "distração" americana com o Iraque para ganhar tempo. Se nada for feito até ao início da guerra com o Iraque será demasiado tarde. Por essa altura, a Coreia, poderá estar em condições de fabricar armas nucleares cuja intenção (se não for a primeira, aposto que é a segunda...) é vender a estados "pouco recomendáveis" e a terroristas.

A melhor opção para "deter" a ameaça é a mediação chinesa. É sabido que são os chineses que ainda sustentam o regime norte-coreano e a retirada do seu apoio isolaria (completamente) o país.
Uma bomba atómica norte-coreana significaria uma "corrida nuclear" por parte dos seus vizinhos. Isso poderia destabilizar a região e retirar muita da superioridade militar chinesa na região.

Se a "hipótese chinesa" falhar só resta mesmo o ataque. Stanley Kurtz expõe as várias alternativas (todas problemáticas). Em todas elas a devastação da Coreia do Sul (especialmente Seul) é uma hipótese altamente provavel.

As hipóteses de um ataque com uma "bomba coreana" em solo americano (no caso de nenhuma medida preventiva ser tomada contra a coreia - ou mesmo caso seja) são altamente prováveis.

Esta ameaça pode levar ao isolamento internacional dos EUA. Os seus habituais aliados podem (e alguns já o estão a fazer) tomar sistematicamente posições contrárias aos EUA. O problemas destes não será tanto a oposição à guerra (como é publicamente declarado) mas o medo de o seu apoio publico trazer o terrorismo anti-americano para os seus paises.

O futuro poderá não ser risonho:

"So, sooner or later, a war with North Korea looms, even if only after a horrific terrorist nuclear attack on the United States. In the meantime, it becomes increasingly evident that the Korean situation is an even more acute problem than our problem in Iraq. Most disturbingly, the two crises together point to a dangerous new dynamic, in which our newfound power and vulnerability combine to isolate us from our erstwhile allies, seriously complicating our prospects for success in the global war against terror"

posted by Miguel Noronha 8:09 da tarde

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