O Intermitente<br> (So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

O Intermitente
(So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

quarta-feira, julho 09, 2003

Will Chinese communism soon collapse?

O Opinion Journal publica hoje um artigo intitulado "Springtime in Hong Kong - Will Chinese communism soon collapse? o qual, baseado no recente recuo da administração de Hong Kong no que respeita ao artigo 23 pergunta se não estaremos num ponto de viragem para a própria China.

Segundo o artigo, a repressão de Tiananmen só foi possível graças ao isolamento dos manifestantes do "resto do mundo". Com as restrições à liberdade de informação praticadas pelo governo Chinês foi possível esmagar o movimento pró-democracia. Em Hong Kong, que possui uma imprensa livre e uma tradição de liberdade não será possível aplicar o mesmo método.

Na minha opinião o artigo peca por excesso de optimismo. Embora não podendo usar as mesmas medidas repressivas o governo chinês é conhecido por conseguir alcançar os seus objectivos de forma paciente e gradual. Embora momentaneamente derrotados irão, certamente, voltar a insistir na aprovação desta e de outras medidas que limitem as liberdades políticas de Hong Kong. A autonomia deste território será sempre uma pedra no sapato de Pequim. A estratégia mais óbvia será gradualmente, em pequenos passos, uniformizar a legislação que não se adeque às de um governo autoritário.

Para evitar este, quase inevitável desfecho, só podemos contar com a resistência dos habitantes de Hong Kong e com a pressão dos governos ocidentais. É necessário que não se repita a traição (sem aspas) que ocorreu após o massacre de Tiananmen. Podemos também esperar que o exemplo de Hong Kong e as contradições decorrentes da assimetria entre as liberdades económica e política provoquem movimentos de contestação dentro da própria China. Perante uma ?guerra? com várias ?frentes? o governo chinês o governo chinês poderá finalmente ter de abdicar de parte dos seus poderes e devolve-los ao povo da China.

What we are seeing in Hong Kong is simply the most visible piece of a crisis centered not in Hong Kong, but deep in China itself. In a crucially important article, "The Chinese Sickness," published in the current issue of Commentary, sinologist Arthur Waldron argues eloquently that for the brutal, unloved and corruption-fostering regime in Beijing, the moment of truth may be approaching sooner than we think. Especially in the nations of the free world, now banking on democracy as the road to peace, we must stand ready not only to applaud Hong Kong, but to choose, when the chips are down in China itself, which side we are on

posted by Miguel Noronha 4:21 da tarde

Powered by Blogger

 

"A society that does not recognize that each individual has values of his own which he is entitled to follow can have no respect for the dignity of the individual and cannot really know freedom."
F.A.Hayek

mail: migueln@gmail.com