O Intermitente<br> (So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

O Intermitente
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sexta-feira, fevereiro 20, 2004

Vasco Rato e João Marques de Almeida " A Encruzilhada"

O propósito deste livro, segundo os seus autores, é realçar a importância da manutenção da complementaridade entre a EU e a NATO, para a Europa e, particularmente, para Portugal.

Sem a EU (a actual, em que os órgãos essenciais são essencialmente paritários e em que existe o poder de veto) a Europa corre o risco do retorno aos nacionalismos e ao fim da paz Kantiana que vigora, dentro das suas fronteiras, desde o fim da última guerra mundial.

Sem a NATO, e com a previsível criação de uma estrutura militar unificada no seio da EU, torna-se mais difícil resistir à instituição do directório europeu. Isso significaria o desaparecimento de qualquer autonomia para os restantes Países-Membros na políticas externa e de segurança.

Os autores apontam o erro daqueles que pretendem imputar à Administração Bush (filho) a deriva unilateralista dos EUA. Como já o fizeram vários autores (Alain Minc é o exemplo mais recente) esta tendência foi claramente assumida pela Administração Clinton podendo-se, inclusivamente, dizer que esta sempre foi a tendência da política americana desde o final da Segunda Guerra Mundial.

É analisada e demistificada a polítca de Segurança Nacional da presente administração de forma extensiva.

A forte oposição francesa à intervenção no Iraque é vista como resultando, não de um qualquer sentimento pacifista, mas como a continuação da traves mestras definidas por De Gaulle que pretendia fazer da França o "Líder da Europa" e constituir-se como um pólo alternativo às superpotências. Dado a sua incipiente estrutura militar (quando comparada com os EUA) o seu estatuto de membro permanente no Conselho de Segurança da ONU constitui a principal "arma" do seu arsenal. É claro que para o seu poder seja efectivo, à França, convém revestir de um carácter legalista as decisões de um órgão que sempre foi político.

Neste livro realço também a interessante desconstrução que é feita aos argumentos de Freitas do Amaral e Mário Soares.
posted by Miguel Noronha 9:27 da manhã

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F.A.Hayek

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