O Intermitente<br> (So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

O Intermitente
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quarta-feira, abril 21, 2004

O 25 de Abril explicado ao Luís Rainha

Um grupo de oficiais inicialmente descontente com a sua progressão na carreira iniciou reuniões conspirativas. Mais tarde, e perante um regime autoritário que não dava mostras de se reformar, alargou as suas reinvidicações. Queria o fim da guerra no Ultramar e a democratização da sociedade portuguesa.

No de 25 de Abril deram o golpe final num regime moribundo que pouca resistência ofereceu ao golpe. Anunciaram reformas políticas entre as quais eleições democráticas. A população aderiu em massa.

Uns meses mais tarde militares radicais aliados a forças políticas de extrema-esquerda, que (mais tarde) se veio a provar terem muito pouca representatividade pretenderam ser a "vanguarda da revolução". Estas criaturas iluminadas dispensavam as (prometidas) eleições com medo do povo se enganar (ie não votar neles).

Durante um ano e meio impuseram a sua vontade contra tudo e contra todos. O país esteve à beira da guerra-civil. Felizmente a 25 de Novembro de 75 um grupo de militares moderados e fieis ao verdadeiro espírito do 25 de Abril apeou-os do poder.

Os "verdadeiros" revolucionários não quiseram, contundo, partir sem deixar o seu legado. Destruiram o que antes era uma Economia pujante e impuseram uma Constituição retrógrada que pretendiam inalterável. Felizmente, com o tempo, estas medidas têm vindo a ser revertidas.
posted by Miguel Noronha 11:51 da manhã

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"A society that does not recognize that each individual has values of his own which he is entitled to follow can have no respect for the dignity of the individual and cannot really know freedom."
F.A.Hayek

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