O Intermitente<br> (So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

O Intermitente
(So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

sexta-feira, abril 30, 2004

Bem-Vindo

Um blogue com um nome suspeito mas que vale a pena ler: o Largo do Rato.
posted by Miguel Noronha 5:12 da tarde

WTO

Uma decisão preliminar da WTO deu provimento a uma queixa do Brasil contra os subsídios do governo americano à industria do algodão. Espera-se que esta decisão tenha implicações não apenas na industria do algodão nos EUA mas em todas as industrias subsidiadas pelos governos dos EUA e da UE. Uma excelente notícia para os defensores do comércio livre!
posted by Miguel Noronha 4:36 da tarde



Cox & Forkum Editorial Cartoons
posted by Miguel Noronha 4:13 da tarde

O Culpado

Não perca esta tragicomédia no Jaquinzinhos.
posted by Miguel Noronha 11:55 da manhã

O Bloco

Do artigo de VPV no Diario de Notícias.

Até aqui, o «Bloco» reservava a especialidade «bruxa» à iniciativa privada. Agora, não. Porquê? Porque, fora a ritual indignação do sr. Louçã, o «Bloco» já não tem nada a dizer. É um receptáculo de causas da moda; um grupinho de amigos que mede o país pelo seu umbigo.

posted by Miguel Noronha 11:42 da manhã

Constituição Europeia

As pressões para que a França realize um referendo sobre a CE não cessam de aumentar. Entretanto o antigo presidente da Comissão, Jacques Delors, avisa para o perigo (!!) de os eleitores não responderem devidamente à pergunta formulada.
posted by Miguel Noronha 10:15 da manhã

Responda Meu Caro Daniel

No Barnabé, Daniel Oliveira, vocifera contra a diminuição do défice utilizando receitas extraordinárias (RE). Isto suscita, pelo menos na minha pessoa, alguns pedidos de esclarecimento.

  • Era melhor ter incorrido num aumento do défice do que diminui-lo através de RE?

  • Qual a importância dos bens vendidos, a título de RE, que justificassem a sua manutenção pelo Estado?

  • Dado que se opõe à utilização de RE qual seria a solução proposta por Daniel Oliveira? Aumento de impostos ou diminuição da despesa pública?
    posted by Miguel Noronha 9:50 da manhã
  • quinta-feira, abril 29, 2004

    Notícias da Velha Albion

    A principal notícia era o referendo ao projecto de Constituição Europeia. Os jornais referiam-se à decisão (de Blair) como "U Turn" dada a recusa, anteriotmente demonstrada, em realizar tal consulta. Parece que esta decisão terá causado um grande mau estar no executivo trabalhista, principalmente nos ministros mais euro-excitados. Uma sondagem referida no último Sunday Telegraph (lido na relva em Hyde Park) dava uma uma vitória esmagadora do "não".
    posted by Miguel Noronha 4:29 da tarde

    A Opinião do Especialista

    Na mesma notícia é registada a opinião do nosso PR. Segundo consta:

    O Presidente da República - ausente em Varsóvia - manifestou-se satisfeito com decisão da Comissão Europeia, mas considerou que a situação orçamental "está longe de estar consolidada". Na opinião do Jorge Sampaio, "o processo de consolidação orçamental terá de continuar".


    Será que Jorge Sampaio sabe o que significa a propalada "consolidação orçamental"? Como é que ele coaduna os seus apelos à "solidariedade" (ie mais despesa) com a redução da despesa?
    posted by Miguel Noronha 11:55 da manhã

    Vencido Mas Não Convecido

    Ferro Rodrigues considerou "positivo" o levantamento do procedimento por défice excessivo. Não se querendo, no entanto, dar por vencido considerou que este foi "natural e mesmo óbvio" dado que o procedimento contra Portugal "não tinha qualquer hipótese política de se concretizar, num contexto em que os principais países da União Europeia apresentam défices superiores a três por cento".

    Presumo que o facto de o défice ter ficado abaixo dos três por cento em nada deve ter afectado a decisão da Comissão.
    posted by Miguel Noronha 11:41 da manhã

    Provavelmente...

    Segundo Jorge Sampaio "Portugal que "necessita de investimentos e orçamentos equilibrados", provavelmente porque, disse, gastou-se "demasiado nos últimos anos". A sapiência económica do nosso PR não para de me surpreender.
    posted by Miguel Noronha 11:02 da manhã

    De Volta

    A actividade recomeça dentro de momentos.
    posted by Miguel Noronha 10:19 da manhã

    quinta-feira, abril 22, 2004

    I'll Be Gone

    Anuncio a minha iminente partida para terras da Sua Majestade a Rainha Isabel II. Não será, infelizmente, para sempre. Até para a semana.
    posted by Miguel Noronha 11:35 da tarde

    Injustiça

    Segundo o Diário Digital nenhum português integra o grupo de avaliação da Estratégia de Lisboa. É extramamente injusto!

    Primeiro porque a "Estratágia" se chama "de Lisboa".

    Segundo porque os portugueses têm experiência nestes grupos de trabalho em que não se decide nada e ainda se ganha uns almoços e umas ajudas de custo.

    Não pode ser...
    posted by Miguel Noronha 8:22 da tarde

    Constituição Europeia

    Comentário de José Pacheco Pereira no Abrupto.

    DE REPENTE e quase em silêncio, muda quase tudo. Isto será votado hoje por uma maioria PSD-PP-PS, no âmbito de uma revisão constitucional que abre o caminho à Constituição europeia.

    (...)

    Verdadeira votação de ?sistema?, de establishment. O PSD e o PS evitam fazer barulho, do PP nem um sussurro. Como se não fosse importante.

    posted by Miguel Noronha 4:57 da tarde

    25 de Abril

    Artigo de Francisco Sarsfield Cabral no Diario de Notícias.

    Movidos inicialmente pelos prejuízos profissionais e pessoais causados por uma guerra colonial sem saída, militares desencadearam há trinta anos um golpe que viria a trazer a democracia ao País. Por isso lhes devemos estar gratos. A democracia não veio logo: houve uma revolução que desagregou o Estado e abriu uma feroz luta política, enquanto se multiplicavam as mais loucas expectativas. Durante quase dois anos era incerto se Portugal acabaria numa nova ditadura, agora de esquerda, num regime militar terceiro-mundista ou numa democracia europeia. Prevaleceu felizmente esta última, que seria consolidada com a adesão à CEE em 1986 - uma sábia aposta política de Mário Soares dez anos antes. Mas a democracia teve de ultrapassar sérios riscos, como as crises financeiras e a queda dos salários reais entre 1975 e 1985 (com excepção de 1980).

    Desapareceram, assim, a PIDE-DGS, a censura, as limitações às liberdades cívicas, sindicais e políticas. É isto que devemos comemorar - e não é pouco. Quanto ao resto, não há grandes motivos para festejo. A economia portuguesa teve o seu período de ouro nos anos anteriores a 1974. Nunca mais voltou o crescimento dessa altura - porque o mundo entretanto mudou, mas também por razões internas. Uma revolução tem sempre custos económicos e a nossa nacionalizou empresas em larga escala para instaurar o «socialismo».

    A ilusão do império colonial desvaneceu-se de maneira trágica para africanos e europeus, sobretudo em Angola. E os portugueses continuam a ser o que sempre foram: incultos, desorganizados, pobres, complexados e poetas.

    Nem mesmo uma revolução muda um povo. Mas vivemos agora em liberdade e tornou-se absurda a hipótese de um golpe contra a democracia.

    posted by Miguel Noronha 3:29 da tarde

    Insólito

    Alguém acedeu a este blogue através da pesquisa: carapau super atlantic.

    Confesso que gostava de saber do que se trata...
    posted by Miguel Noronha 2:38 da tarde

    Apito Sigiloso

    No Público:

    A operação "Apito Dourado", desencadeada pela Polícia Judiciária (PJ) do Porto, caiu mal na Procuradoria-Geral da República e na directoria nacional da Judiciária, devido ao secretismo quase absoluto de que se rodeou.


    Presumo que os orgão de informação também tenham ficado aborrecidos com a ausência da, já tradicional, fuga de informação.
    posted by Miguel Noronha 12:49 da tarde

    Constituição Europeia

    A pressão para que seja referendado o projecto de Constituição Europeia aumenta de dia para dia em França.

    Apesar de ter defendido a sua realização durante a campanha que o reelegeu para a Presidência Chirac já enviou um recado, através de Alain Juppé, que prefere que este seja apenas aprovado na Assembleia Nacional.

    Na Alemanha apenas a CSU e os Liberais se mostram favorável ao referendo. A CDU e o SPD estão contra.
    posted by Miguel Noronha 10:57 da manhã

    Reescrever a História

    Ontem, no programa "Conselho de Estado" (2º Canal), ouvi estupefacto Carlos Antunes dizer que o PRP-BR sempre tinha defendido a Assembleia Constituinte. Presumo que o cartaz colocado pelo Barnabé pertença a outro movimento, também conhecido como PRP-BR, que nada tem a ver com o que Carlos Antunes e Isabel do Carmo foram dirigentes.
    posted by Miguel Noronha 8:52 da manhã

    quarta-feira, abril 21, 2004

    A PAC do Nosso Descontentamento (via Europundits)

    Um artigo do Guardian defende o fim dos subsídios à produção e expotação da produtos agricolas pela UE.

    It is difficult to find anything in the European Union more perverse than its continuing subsidy of sugar. It fails every test miserably. It is economic madness since the EU is shelling out hundreds of millions of taxpayers' money - that could be used to reduce its growing budget deficit - to grow crops at a loss that could be better grown elsewhere. It is immoral because subsidies prevent poor countries from growing sugar that would create hundreds of thousands of jobs. It is also unhealthy because it is encouraging the subsidised output of a product that the World Health Organisation, courageously - in view of the vested interests attacking it - says we should be cutting back on.

    If the figures - published in a new Oxfam report, Dumping on the World, this week - were applied to any other industry, they would be laughed out of court. Oxfam claims the EU is spending ?3.30 to export sugar worth ?1, an almost unbelievable support of more than 300% - and that is only part of the elaborate welfare package bestowed on the industry. These hugely subsidised exports are dumped on developing countries, snuffing out potential economic growth that could enable them to work their way out of poverty. All they want is a level playing field. Is that too much to ask for? Oxfam - quoting World Bank figures - also claims that sugar costs 25 cents per pound weight to produce in the EU compared with 8 cents in India, 5.5 cents in Malawi and 4 cents in Brazil. The world price for raw sugar is 6 cents a pound. It is bizarre that European governments reconciled, albeit reluctantly, to call centres being subcontracted elsewhere will not let go of sugar output which, left to market forces, would long ago have migrated to the third world. Sugar producers, with twisted logic, use Brazil's low cost of output as a reason for retaining subsidies on the grounds that it will not be really poor countries benefiting, only the medium poor.

    The simplest solution would be to abolish all agriculture subsidies, even though it would, in the short term, hurt a minority of poor countries that might lose out to the likes of Brazil. Once exceptions are granted, then everything is up for grabs, and trade and talks would be dragged down by interminal bargaining. If complete abolition is deemed impracticable in the short term, then at the very least Europe should commit itself at once to the complete abolition of all export subsidies, direct and indirect. Apart from the huge relief it would bring to poor countries, it would also restore Europe's long-lost moral leadership.

    posted by Miguel Noronha 5:32 da tarde

    A UE Trata Bem do Nosso Dinheiro

    Johan Norberg dá conta da ultima iniciativa da UE: gastar 10 milhões de Euros para desenvolver jogos para telemóveis...
    posted by Miguel Noronha 4:29 da tarde

    As Maravilhas do Planeamento Estatal (via Blasfémias)

    "(...)o Conselho de Ministros resolve:
    1 - Fixar, (...), que a admissão de trabalhadores que não tenham a nacionalidade de um Estado membro da União Europeia em território nacional, durante o ano de 2004, será feita de acordo com as seguintes necessidades de mão-de-obra, por sector de actividade:

    Agricultura - 2100;
    Construção - 2900;
    Alojamento e restauração - 2800;
    Outras actividades de serviços - 700."


    Presumo que as 700 vagas destinadas a "Outras actividades de serviços" sejam, na sua maioria, destinadas a futebolistas.

    Alguém me explica a fórmula mágica que permite prever com tanta exactidão as necessidades de importação de mão-de-obra?


    posted by Miguel Noronha 2:27 da tarde

    O 25 de Abril explicado ao Luís Rainha

    Um grupo de oficiais inicialmente descontente com a sua progressão na carreira iniciou reuniões conspirativas. Mais tarde, e perante um regime autoritário que não dava mostras de se reformar, alargou as suas reinvidicações. Queria o fim da guerra no Ultramar e a democratização da sociedade portuguesa.

    No de 25 de Abril deram o golpe final num regime moribundo que pouca resistência ofereceu ao golpe. Anunciaram reformas políticas entre as quais eleições democráticas. A população aderiu em massa.

    Uns meses mais tarde militares radicais aliados a forças políticas de extrema-esquerda, que (mais tarde) se veio a provar terem muito pouca representatividade pretenderam ser a "vanguarda da revolução". Estas criaturas iluminadas dispensavam as (prometidas) eleições com medo do povo se enganar (ie não votar neles).

    Durante um ano e meio impuseram a sua vontade contra tudo e contra todos. O país esteve à beira da guerra-civil. Felizmente a 25 de Novembro de 75 um grupo de militares moderados e fieis ao verdadeiro espírito do 25 de Abril apeou-os do poder.

    Os "verdadeiros" revolucionários não quiseram, contundo, partir sem deixar o seu legado. Destruiram o que antes era uma Economia pujante e impuseram uma Constituição retrógrada que pretendiam inalterável. Felizmente, com o tempo, estas medidas têm vindo a ser revertidas.
    posted by Miguel Noronha 11:51 da manhã

    Constituição Europeia

    O anúncio, feito ontem por Blair, da realização de um referendo ao projecto de Constuição Europeia pode ter efeitos inesperados. Já correm rumores que Chirac poderá ter de imitar o seu homologo britânico.
    posted by Miguel Noronha 9:58 da manhã

    Já Era Tempo!

    Dou (finalmente) as boas vindas a'O Acidental.

    Espero-se fazer (mais) uma remodelação dos links da coluna direita assim haja tempo.
    posted by Miguel Noronha 8:55 da manhã

    terça-feira, abril 20, 2004

    The human Face of Globalization

    Artigo de Jagdish Bhagwati.

    Many politicians contend, while others simply concede, that the anti-globalizers are right in thinking that the social implications of economic globalization range from bad to worse.

    The favoured phrase, used in particular by the ?alternative way? politicians of social democratic persuasion, is that ?globalization needs a human face? ? implying, in other words, that it lacks one.

    Indeed, the prevailing orthodoxy in activist groups, even those that are more likely to participate in discussions at Davos than to agitate in the streets, is that we need ethical globalization ? since somehow economic globalization is unethical in its impact, if not its intent. But is this true?

    I would argue that globalization has a human face; that, on balance, globalization advances, rather than harms, social agendas as diverse as reduction of poverty and the reduction of child labour in the poor countries, the real wages of workers in the rich countries, the pursuit of democracy worldwide, the promotion of gender equality and women?s welfare, and the quality of the environment.


    (...)

    [R]ecently, Arvind Panagariya has examined growth rates for almost 200 countries over a period of 38 countries from 1961 to 1999. He concludes that, when you classify countries with per capita growth rates of 3% or more as miraculous and those with rates that declined in per capita terms as disastrous, it is remarkable that virtually all countries in the former group rapidly expanded their trade as well.

    And the vast majority of the ?debacle? countries with declining per capita incomes recorded declines in imports as well. But growth of per capita income, in turn, is also associated with a decline in poverty. Recent work by Xavier Sala-i-Martin, and by the Indian economist Surjit Bhalla, has undermined the conviction that economic growth worldwide has been accompanied by an increase, rather than a decline, in poverty.

    (...)

    Both he and Bhalla conclude, in absolute terms that poverty, as a proportion of the population, has diminished, not increased. Nor should the anti-globalizers think that experience shows that income inequality among nations, as distinct from poverty, has increased in recent decades. The World Bank, a major source of the estimates that Sala-i-Martin and Bhalla debunk, has also estimated that if you were to put all households of the world next to one another and estimate the income inequality among them, world inequality has increased.

    The Bank?s conclusions have been undermined by Sala-i-Martin. He has calculated, in fact, nine different measures of global inequality and finds that, according to all of them, global inequality has declined in the past two decades.

    So, the anti-globalizers have it all wrong: trade enhances growth and growth reduces poverty. It is good to know that, at least in this instance, economics and common sense go together.

    posted by Miguel Noronha 7:51 da tarde

    Se Tiver de Ser...

    Alberto, se acaso levares adiante a infeliz ideia de fechar o Homem a Dias tens aqui um blogue ao teu dispor. Não te posso é prometer uma avença. O pessoal de Langley cada vez se atrasa mais com o cheques!
    posted by Miguel Noronha 6:36 da tarde

    Teoria da Conspiração

    David Frum escreve na National Review Online sobre o polémico livro de Bob Woodward.

    After 24 hours, it?s agreed that the biggest news to emerge from Bob Woodward?s book is the allegation that the Saudis promised to manipulate the price of oil to help President Bush?s re-election. John Kerry had this to say yesterday in Florida:

    ?If what Bob Woodward reports is true ? that gas supplies and prices in America are tied to the American election, then tied to a secret White House deal ? that is outrageous and unacceptable.?

    But is it true?

    Ask yourself this: Who could have been Woodward?s source for this claim? Only one person: the canny Prince Bandar, Saudi Arabia?s ambassador to the United States and a frequent purveyor of titillating items to selected journalists.

    Next question: If such a deal existed, what motive could Prince Bandar have for revealing it? The revelation could only hurt Bush, the candidate Bandar was allegedly trying to help.

    Logical next thought: If, however, Bandar wanted to hurt Bush, then the revelation makes a great deal of sense.

    But why would Bandar want to hurt Bush? Don?t a hundred conspiracy books tell us that the Bush family are thralls of Saudi oil money? Perhaps the Saudis don?t think so. Perhaps they see President Bush?s Middle East policy as a threat to their dominance and even survival. What could after all be a worse nightmare for Saudi Arabia than a Western-oriented, pluralistic Iraq pumping all the oil it can sell?

    In other words, if what Bob Woodward reports is true, then the Saudis are meddling to defeat Bush, not elect him.

    posted by Miguel Noronha 4:41 da tarde

    Incrível!

    Vou ter de quebrar a promessa feita no post anterior. Posso no entanto alegar que é por uma boa causa.

    No Diário Digital

    A APAF [Associação Portuguesa dos Árbitros de Futebol] defende a clarificação e o seu presidente considera mesmo «que se houver colegas que tenham tido comportamentos indignos ou participado em situações indignas, não serão defendidos pela associação».
    .

    Julgo que pela primeira vez o responsável de uma associação de classe não teve como primeira reacção, à notícia da detencção de associados seus, a tentação de negar a existência de qualquer crime. Penso que a Ordem dos Médicos e a Ordem do Advogados tinham bastante a aprender com a APAF.
    posted by Miguel Noronha 3:21 da tarde

    Nem Pensem!

    Não. Não vou fazer comentários sobre o caso do momento. No que respeita ao futebol, neste momento, só me interessa que o Vitória suba.
    posted by Miguel Noronha 12:38 da tarde

    PCP quer evitar fuga das empresas

    Os comunistas referiram-se ao caso da Bombardier para justificarem a (re)apresentação no Parlamento de um projecto visando «regular as deslocalizações e encerramento» de empresas. Tornando a fuga das empresas e o despedimentos dos trabalhadores mais difícil.


    Será que nenhum jornalista se lembrou de perguntar como é que, caso se adoptasse esta legislação, se consegue captar investimentos?
    posted by Miguel Noronha 11:59 da manhã



    Cox & Forkum Editorial Cartoons
    posted by Miguel Noronha 9:05 da manhã

    segunda-feira, abril 19, 2004

    Um Sonho

    Artigo de Francisco Sarsfield Cabral (FSC) no Diario de Notícias [1]

    Com o slogan «Portugal é capaz», o Governo lança hoje mais um programa para espevitar os empresários. A operação é sobretudo psicológica, contra o pessimismo, e é meritória. Mas o facto de as empresas portuguesas serem agora as mais endividadas da União Europeia limita-lhes a capacidade de iniciativa. E o grande contributo para melhorar a nossa produtividade deveria vir do próprio Estado, que gasta - mal - quase metade do rendimento do País. [2]

    Imaginemos que as entidades públicas conseguiam ganhos de eficiência comparáveis aos que uma empresa medianamente organizada costuma obter. A produtividade global do País daria um enorme salto [3]. Continuando a sonhar, pensemos no que todos nós, particulares e empresas, ganharíamos em tempo e dinheiro se a burocracia estatal fosse radicalmente reduzida. E, já agora, imagine-se que o Estado era capaz de pôr a funcionar a justiça, eliminando assim um dos grandes travões ao investimento empresarial.

    Recordo que, no encontro do «Compromisso Portugal», no Beato, o economista Luís Cabral, radicado nos Estados Unidos, mostrou como a nossa produtividade fraqueja sobretudo por falta de uma saudável concorrência, impedindo que os melhores sejam premiados. Diferente seria se as autoridades reguladoras dos mercados assegurassem mesmo a livre concorrência, sem empresas menos eficientes a dominarem graças a protecções várias. E, ainda, se não se mantivessem artificialmente unidades inviáveis e se a fuga aos impostos fosse, de facto, contida, evitando a concorrência desleal das empresas que não pagam. [4]

    Isto é apenas um sonho. Mas ele não anda longe da realidade em alguns países, o que talvez explique porque há casos de sucesso de empresas portuguesas no estrangeiro.


    Notas:
    [1] Juro que só li este artigo depois de escrever os posts anteriores;
    [2] e [3] Este é, de facto, um sonho. FSC ainda pensa que é possível conferir aos organismos do Estado competências empresariais. Aconselho ao autor um estudo intensivo da Escolha Pública;
    [4] Também não lhe ocorre que era preferível uma redução da carga fiscal.

    posted by Miguel Noronha 6:02 da tarde

    (Mais Uma Vez) O Défice

    Imagino que, por esta hora, se multipliquem as reacções de indignação perante as últimas declarações de Durão Barroso sobre o défice orçamental. Disse o nosso Primeiro-Ministro que: "É necessário recorrer a medidas extraordinárias quando se está a um nível de crescimento ainda não muito elevado".

    Esta afirmação é, de facto, criticável mas não pelo lado que (suponho) a maior parte dos comentadores, amadores ou profissionais, supõe.

    É criticável que o PM se dedique tanto a falar da redução do défice e tão pouco da redução da despesa. Não é, pelo facto, de estarmos num periodo de crescimento económico (em que a receita fiscal aumenta) que se deve aumentar a despesa pública. Para além da recorrente crítica da inutilidade dos fins desta, ao taxarmos mais os agentes económicos quando estes ganham mais estamos a penalizar o seu sucesso. Um óbvio contrasenso.

    Já o facto de Durão Barroso pretender continuar a utilizar, as polémicas, "receitas extraordinárias" para conter o défice não é, só por si, criticável. Como referiram bastas vezes (tanto online como offline) os meus colegas do De Direita a despesa pública em Portugal é, em grande parte, fixa. Para que seja possível efectuar uma real e duradoura redução da despesa é necessário, em muitos casos, alterar a Constituição. Para tal seria necessária a anuência do Partido Socialista que, apesar dos seus veementes apelos à "consolidação orçamental", não demonstra qualquer vontade em o fazer. Como tal nada mais resta ao Governo senão utilizar as receitas extraordinárias para conter o défice.

    Aproveito também para referir (e repetir) que acho preferível a utilização deste tipo de receitas ao aumento do défice. Está-se, desta forma, a conter o aumento da dívida pública cujo serviço (os juro e as amortizações) pesam bastante nos orçamentos anuais. Por outro lado (pelo menos até agora) julgo que, até agora, ninguém demonstrou qual era necessidade do Estado deter os activos que entratanto vendeu.

    O problema deste tipo de operação é que não pode ser utilizado indefinidamente. Qualquer dia os políticos em Portugal vão ter de encarar com seriadade a efectiva diminuição do Estado. O mais cedo possível - de preferência.
    posted by Miguel Noronha 5:06 da tarde

    Exemplar

    A propósito das Jornadas Parlamentatres do PCP, que terão as políticas europeias em destaque o líder parlamentar, Bernadido Soares proferiu a seguinte declaração:

    O aparelho produtivo nacional, as indústrias de pescas e da agricultura estão muito enfraquecidas devido às políticas europeias que seguem um modelo ultrapassado, centrado nos baixos salários e no pouco investimento científico e tecnológico


    Não pretendo imputar (desta vez) qualquer pecado original ao PCP. Afirmações como estas, com pequenas variantes, já foram proferidas por representantes de todos os partidos. Cada qual pretende que o insucesso económico se deve ao "modelo de desenvolvimento" seguido pelos governantes da altura e que a sua opção seria o que nos colocaria definitivamente na senda do sucesso. Embora variando a cor partidária e o "modelo" preferido nada disto passa de dirigismo económico.

    As escolhas empresariais (no sentido austriaco) são competência dos agentes económicos e não dos governantes. O colapso das Economias planeadas do Leste e a sucessiva perda de competetividade da Economia europeia não parece contribuir para que os políticos europeus se apercebam da falsidade das suas convicções em matéria económica.
    posted by Miguel Noronha 4:23 da tarde

    Barroso garante descida de impostos até final da legislatura

    Na sessão de encerramento do encontro «Economia em movimento», que decorre em Lisboa, o primeiro-ministro afirmou que «Portugal não pode crescer à custa da despesa mas sim com redução dos impostos e maior dinamismo empresarial».


    Não posso estar mais de acordo com as afirmações de Durão Barroso. Espero que estas promessas sejam mesmo para cumprir.

    Seria, igualmente, desejável que o Governo português prestasse atenção à sobreregulamentação que é uma das maiores causas da ausência de dinanmismo empresarial. Podiam começar com a extinção do Ministério da Economia cujo real denominação devia ser Ministério da Burocracia.
    posted by Miguel Noronha 2:30 da tarde

    Iraque - Afinal Era Mesmo o Petróleo (continuação)

    Continuando na senda de posts anteriores eis mais um artigo que explicita o porquê da posição de certos países na questão do Iraque.

    If you wondered why the French were so hostile to America's approach to Iraq and even opposed to ending the sanctions after the 1991 Gulf War, here's one possible explanation: French oil traders got 165 million barrels of Iraqi crude at cut-rate prices. The CEO of one French company, SOCO International, got vouchers for 36 million barrels of Iraqi oil. Was it just a coincidence that the man is a close political and financial supporter of President Jacques Chirac? Or that a former minister of the interior, Charles Pasqua, allegedly received 12 million barrels from Baghdad? Or that a former French ambassador to the U.N., Jean-Bernard Merimee, received an allocation of 11 million barrels? Perhaps it was just happenstance, too, that a French bank with close ties to then French President François Mitterrand and one of the bank's big shareholders who is close to Saddam became the main conduit for the bulk of the $67 billion in proceeds from the oil-for-food program. All told, 42 French companies and individuals got a piece of this lucrative trade. No matter how cynical you may be, it's sometimes just plain hard to keep up with the French.

    posted by Miguel Noronha 12:36 da tarde

    Constituição Europeia

    Contrariando afirmações anteriores espera-se que Tony Blair anuncie, brevemente, a intenção de realizar um referendo sobre o projecto de Constituição Europeia.

    O editorial do Daily Telegraph comenta desta forma a notícia:

    The plain fact is that the Prime Minister is putting his future on the line for the sake of his principles, and that is something every democrat should applaud.

    (...)

    This is one of the most serious political risks Mr Blair will ever take. If he lost on an issue of such magnitude, he would almost certainly have to resign. Even if he clung on, his authority would be destroyed. But the question of Britain's relationship with the EU is bigger than any prime minister. At stake is whether we want to be an independent country, living under our own laws, or part of a bigger country called Europe. Nothing could matter more.

    posted by Miguel Noronha 10:38 da manhã

    Concorrência Fiscal

    O chanceler alemão, Gerhard Schroeder, demonstrou uma vez mais a sua preocupação com os regimes fiscais mais favoráveis dos países do Leste europeu.

    Se estes souberem resistir as (inaceitáveis) pressões para harmonizarem os seus regimes fiscais os restantes países da UE terão que reduzir a sua carga fiscal sob pena de se tornarem menos competitivos. Quem disse que este alargamento só traria malefícios?
    posted by Miguel Noronha 8:41 da manhã

    sexta-feira, abril 16, 2004

    Sugestões

    Um disco: "Ten" dos cLOUDDEAD. "Others may rule hiphop but it's cLOUDDEAD who inherit the earth" - The Wire

    Um Livro: "Against The Current" de Isaiah Berlin. Uma colecção de ensaios sobre pensadores marginais escrito de forma soberba.
    posted by Miguel Noronha 4:00 da tarde

    Provincianismos

    Declarações de Manuel Monteiro:

    "Poucos saberão em Portugal que 40% da produção de galos de Barcelos é feita na China", destacou Manuel Monteiro que defendeu a imposição aos produtores estrangeiros dos mesmos deveres a que estão sujeitos os portugueses.

    posted by Miguel Noronha 2:53 da tarde

    Os Títulos Que Eles Arranjam...

    Colocar um cartaz da FUR num post intitulado "Liberdade" é uma enorme contradição.
    posted by Miguel Noronha 12:58 da tarde

    Desperdício e Concorrência Desleal

    Um estudo hoje publicado no Semanário Económico revela que no período de 1999-200, quando comparado com outros países da OCDE, o estado português desperdiçou 37% dos recursos financeiros gastos na área da Saúde e 70% na do Ensino.

    Esta conclusão não surpreende nem deve ser vista como tendo ocorrido exclusivamente no periodo temporal em que incidiu o estudo. È conhecida a inefciência produzida pelo welfare state.

    O que surpreende é que se continue a apresentar este modelo, de despesismo e ineficiência, como o único capaz de suprir as necessidades da população. A crescente preferência por empresas privadas a operar nestes sectores vêm desmenti-lo.

    Acresce que estas operam em mercados onde existe um concorrente (o Estado) que se arroga de obter financiamentos a custo zero coercivamente sacados aos contribuintes mesmo que não pretendem usar os seus serviços.
    posted by Miguel Noronha 12:52 da tarde

    Rise and fall of anti-capitalist movement

    Um excelente artigo no The Scotsman.

    A number of factors are at work - and the most important is a battle of ideas which is now raging but did not exist during the "Battle of Seattle". Then, the required text was the bestselling No Logo, by Naomi Klein, a Canadian journalist who argued that big companies and their brands were exploiting the world?s poor by introducing sweatshop labour.

    She hit a zeitgeist. By 2000, shops had globalised: holidaymakers had been going abroad to see Gap, Zara and Starbucks line up on high streets the world over. Shoppers were regularly turning the labels of their new clothes to see the names of faraway countries, even on the wares of self-proclaimed patriots such as Marks & Spencer. They smelt a rat - and Klein gleefully pointed them to it.

    And opposing Klein?s interpretation was - no-one. It became received wisdom that globalisation meant exploitation and that multinational companies were profiting on child labour, aided and abetted by the World Bank etc.

    (...)

    But the main force in the pro-globalisation battle comes from an even more unlikely quarter: Sweden. The country with the highest taxes in Europe has produced Johan Norberg, 30, a former anarchist who has scored an international success with his book, In Defence of Globalisation. [nota: o título do livro é "In Defence of Global Capitalism"]

    (...)

    Unlike No Logo, it is entirely based on facts - drawing from the United Nations? own data to show that the overseas low-wage factories have made more progress against world poverty in the last 50 years than in the last 500.

    The facts he produces speak for themselves: when UN inspectors visited a town where a Nike sweatshop had been closed after protests from the United States, it found that former employees were working as prostitutes.

    Such people worked in sweatshops because the alternative was even worse. Where globalised companies had been allowed to stay, their logo was the perfect form of policing. Standards rose, wealth was created.

    posted by Miguel Noronha 11:23 da manhã

    What's Wrong With Paternalism?

    Na Tech Central Station, Arnold Kling apresenta três linhas de argumentação (libertária, utilitária e a Public Choice) contra a substituição dos privados pelo estado na Economia.
    posted by Miguel Noronha 8:40 da manhã

    quinta-feira, abril 15, 2004

    A Trégua - pt II

    Os lideres dos principais países europeus (Itália, França, Reino Unido, Alemanha e Espanha) já recusaram publicamente as tréguas propostas por Bin Laden.

    Suspeito que esta recusa implique uma nova vaga de atentados. Espero que os serviços de informação e segurança dos estados europeus estejam já em acção.
    posted by Miguel Noronha 6:03 da tarde

    Diplomata iraniano assassinado em Bagdad

    Posso estar enganado, mas julgo que este incidente é capaz de provocar alterações no ambíguo (para não dizer mais) posicionamento do Irão quanto à questão iraquiana.
    posted by Miguel Noronha 2:16 da tarde

    A trégua

    Recomendo a leitura do post do Paulo Gorjão sobre a trégua que, aparentemente, Bin Laden terá proposto aos países europeus.

    Apenas uma (ligeira) observação. Onde o Paulo escreveu:

    A estratégia de Osama bin Laden assenta no princípio de "dividir para reinar". Por um lado, dividir os europeus entre si; por outro lado, fracturar a aliança euro-atlântica.


    Eu teria escrito:

    A estratégia de Osama bin Laden assenta no princípio de "dividir para reinar". Por um lado, aumentar a divisão dos europeus entre si; por outro lado, aumentar a fractura na aliança euro-atlântica.


    Quanto ao resto subscrevo intereiramente.
    posted by Miguel Noronha 12:36 da tarde

    After Falluja

    Excerto de um artigo de William Kristol na Weekly Standard.

    It has been the great achievement of President Bush, since September 11, to break the bad habits of the 1990s. The president's critics now claim that any president would have done the same after the attacks on New York and Washington. This is by no means clear. The pattern of passivity ran deep. The temptations of accommodation and wishful thinking are still strong. Indeed, they are so strong that the administration arguably hasn't broken as sharply with the failed policies of the past decade as it should have. The size of the military has not been increased; there was a reluctance to send ground troops into Afghanistan in November-December 2001 and to commit enough ground troops to Iraq; there seems to be an unwillingness to hold Iran accountable for sheltering al Qaeda leaders; there is an aversion to pressuring Saudi Arabia.

    Still, the Bush administration has shown real strength and impressive decisiveness in taking on terrorist groups and states. We trust that U.S. troops will soon move to uproot what seems to have become a kind of terrorist sanctuary in Falluja, and to ensure that those who seek to drive us from Iraq are thwarted and indeed routed. If the atrocities in Falluja lead to a deepening of the U.S. commitment to victory in Iraq, and to a sharpening of the Bush Administration's sword in the war on terror, then we will have properly honored the sacrifice of those who died March 31 in Falluja--and a decade earlier in Mogadishu as well.


    Nota:Este artigo foi publicado a 12 de Abril.
    posted by Miguel Noronha 12:01 da tarde

    Bernard Lewis

    No Aviz Francisco José Viegas transcreve partes de uma entrevista concedida por Lewis à Folha de São Paulo.
    posted by Miguel Noronha 10:36 da manhã

    União Europeia

    O Primeiro-Ministro alemão Gerhard Schröder voltou a realçar (contrariando recentes declarações do seu próprio MNE) a necessidade da existência da "diferentes velocidades" de integração na UE.

    As elites políticas da UE continuam, desta forma, a defender que a integração total é o único caminho e vêm as decisões de opt-out de vários países, em diversas áreas, apenas como disposições transitórias.

    Parece que não é deixada outra opção, aos países-membros, senão aderir aos dictats do eixo franco-alemão.
    posted by Miguel Noronha 8:49 da manhã

    quarta-feira, abril 14, 2004

    Scott Ritter - Afinal Era Mesmo o Petróleo...

    Uma investigação do Financial Times revelou que o ex-inspector da ONU e acérrimo crítico da política da Administração Bush quanto ao Iraque foi financiado pelo empresário de origem iraquiana Shakir al-Khafaji. O problema é que al-Khafaji foi um dos beneficiários do programa "Petróleo Por Alimentos". O ex-ditador iraquiano apenas incluia neste selecto grupo os fieis ao regime deposto.
    posted by Miguel Noronha 6:08 da tarde

    The Iraq war is winnable, but not by the U.N

    The latest old advice, including from John Kerry, is to turn it all over to the United Nations. It's hard to know what specifically proponents mean by this, since the current U.N. presence in Baghdad consists only of political envoy Lakhdar Brahimi. If Mr. Brahimi can serve as an honest broker among Iraqi factions, then he might do some good. Then again, Jim Hoagland of the Washington Post reports that he began a meeting with the Iraqi Governing Council by declaring that he came "as a brother Arab"--in the presence of two Kurds and a Turkoman member.

    A broader U.N. mission fled Iraq the first time it was attacked last year, and only yesterday Kofi Annan ruled out sending "a large U.N. team" for the "foreseeable future" for security reasons. That means U.S. soldiers would still do the fighting, albeit under U.N. command. Pakistani U.N. troops sat in their barracks while Army Rangers took casualties in Mogadishu, and Dutch U.N. soldiers let the Serbs drag Bosnian men off to their deaths in the "safe" zone they controlled in former Yugoslavia. The last thing U.S. military officers need is to have their plans for controlling Fallujah overruled by some U.N. political actor answerable to the French and Russians.

    It's also far from clear that Iraqis would welcome control by the same U.N. that administered the corrupt Oil for Food program that enriched Saddam Hussein. If the price of U.N. involvement is to sweep the Oil for Food scandal under the carpet, then Iraqis would be justifiably furious.

    posted by Miguel Noronha 4:08 da tarde

    Carlos Tavares lança novo ciclo de política económica

    «Será (...) lançado um Barómetro de Produtividade que medirá a evolução da economia portuguesa face às suas congéneres europeias», refere o jornal.

    A iniciativa Economia em Movimento «terá como slogan a frase Portugal é capaz, «com o propósito de reforçar o optimismo e a auto-estima dos portugueses. Na sessão de lançamento serão apresentados alguns casos de sucesso de empresas portuguesas no estrangeiro», acrescenta ainda o DE.


    Nada como um barómetro, um slogan e algumas apresentações para relançara a Economia nacional. Se o ridículo matasse...
    posted by Miguel Noronha 12:04 da tarde

    UE: Subsídios Agricolas

    No EU Observer.

    As the battle rages over reform of the EU's agriculture regime, a report has claimed that Europe's six biggest sugar producers received 819 million euro in subsidies in 2003.

    The report, to be published by Oxfam International today (14 April), claims that six of the European Union's biggest sugar processors hold export subsidy receipts of 819 million euro.

    The sum is similar to the estimated 800 million the EU and its members pledged for Iraqi reconstruction from November 2003 until the end of this year at a donor's conference in Madrid last year.

    Oxfam has long campaigned for the EU to cut its export subsidies, which they say create an uneven playing field for producers from poorer countries.

    According to the organisation, for every one euro worth of sugar exports the EU is spending ?3.30 in such subsidies.

    This, they say, allows European producers to undercut producers in poorer countries who receive little or no such payments.

    "The EU needs to display a sense of international responsibility commensurate with its market power", the report says.

    Each year the EU exports around 5.3 million tonnes of sugar, a third of its total harvest and roughly equivalent to the total production of the world's seventh largest producer, Australia.

    Australia and Brazil (the world's largest producer) last year joined forces with Thailand to complain about the EU's sugar subsides at the World Trade Organisation.

    The WTO's initial ruling is expected this summer.

    posted by Miguel Noronha 10:28 da manhã

    Recomendado

    Leiam " Iraque: lições de uma semana de instabilidade" no Liberdade de Expressão.
    posted by Miguel Noronha 8:54 da manhã

    Partido ecologista europeu quer acabar com publicidade a comida de plástico

    Eu penso que seria pertinente legislar sobre a proibição deste tipo de iniciativas por estas, auto-nomeadas, polícias do politicamente correcto.
    posted by Miguel Noronha 8:34 da manhã

    terça-feira, abril 13, 2004

    Iraq Is No Vietnam

    O Instapundit chama a atenção para um artigo no Moscow Times.

    The administration of U.S. President George W. Bush has plenty of enemies both at home and abroad. A lot of people would love to see Bush get a bloody nose in Iraq, or anywhere else. Last week the critics had a field day: With heavy fighting in Fallujah and sporadic clashes breaking out elsewhere, Democratic Senator Edward Kennedy said that Iraq had become "George Bush's Vietnam," and declared that the United States needs a new leader.

    It was Kennedy's older brother, John F. Kennedy, who dragged the United States into the Vietnam quagmire, and the senator should know better than to compare Vietnam and Iraq.

    The Vietnam War was a battlefield in the global Cold War that pitted the United States against the Soviet Union and its allies. The Soviet defense industry supplied the North Vietnamese with the latest weapons. In 1975 North Vietnamese regulars, armed and trained by the Soviets, took Saigon. "Winning" the war in Vietnam was impossible without first winning the Cold War. So long as the Soviets were able to maintain a global balance of power, any local war -- in Vietnam, Afghanistan, Nicaragua -- tended to develop into a quagmire.

    Today the world is a very different place, and the scope of the fighting in Iraq cannot be compared to Vietnam. The United States lost more than 60,000 soldiers and 8,000 aircraft in Vietnam. U.S. casualties in Iraq number fewer than 500. The nature of combat of Iraq, as demonstrated in Fallujah last week, is also different. Four U.S. civilian contractors were killed and their bodies mutilated by local residents. Less than 2,000 Marines moved in to find and punish the perpetrators.

    Under Saddam Hussein, the Sunni Muslims of Fallujah, a city of some 400,000 inhabitants, were regularly recruited to serve as officers in the armed forces and the security services. When Baghdad fell, these loyalists found themselves out of a job and returned home. In Fallujah, they formed underground armed groups and waited for the Marines to attack. It is possible that the killing of the four contractors was a deliberate provocation intended to lure U.S. forces into the streets of Fallujah, where local armed bands lay in wait. In Vietnam, and more recently in Somalia in 1993, U.S. losses during street fighting led to outcry back home and the unconditional withdrawal of U.S. troops.

    The Iraqi insurgents in Fallujah outnumbered the Marines and were armed with Kalashnikov automatic rifles, RPG-7 antitank grenade launchers and mortars. Chechen fighters used the same weapons in Grozny in 1995, 1996 and 2000, killing thousands of Russian soldiers and destroying hundreds of armored vehicles.

    Just like the Russians in Grozny, the Marines last week were supported by tanks and attack helicopters, but the end result was entirely different. U.S. forces did not bomb the city indiscriminately. The Iraqis fought well but were massacred. According to the latest body count, some 600 Iraqis died and another 1,000 were wounded. The Marines lost some 20 men.

    posted by Miguel Noronha 10:18 da manhã

    Hayek

    Novo blogue sobre F.A. Hayek: Taking Hayek Seriously.
    posted by Miguel Noronha 8:38 da manhã

    segunda-feira, abril 12, 2004

    Aviso - Comentários

    O sistema de comentários foi, de novo, activado.

    ACTUALIZAÇÃO: Comentários desactivados novamente...

    ACTUALIZAÇÃO 2: De novo a funcionar. Vamos ver se é de vez...
    posted by Miguel Noronha 5:46 da tarde

    The Constitution Europe Needs

    Last month, representatives from Eastern European nations -- primarily EU accession countries -- met in Bratislava to discuss economic growth issues. The conference on "Economic Reforms for Europe" was sponsored by Slovakia's Institute for Economic and Social Reforms and featured high-level government officials -- including six finance ministers -- as well as leaders from the private sector and nongovernmental organizations.

    The conference covered issues such as tax policy and pension reform, areas where Eastern European nations have made impressive strides. But perhaps the most noteworthy feature was the mindset of the participants. Even though many of the accession countries are relatively poor, there was no clamoring for "structural adjustment funds" from Brussels or other special handouts. Instead, the Eastern Europeans merely wanted a chance to compete in the EU's internal market.

    This refreshing attitude is confirmed by the issuance of a "Declaration on future economic reform in Europe." Signed by representatives of nongovernmental organizations in Eastern Europe, this Declaration outlines the views of the reform community and it focuses on principles rather than specific policy recommendations.

    Unlike the current draft of the European Constitution, the two-page Bratislava Declaration is very straightforward. It lists key guidelines for a fair and prosperous society.

    posted by Miguel Noronha 5:35 da tarde

    Nova Esquerda, Velhas Práticas

    PS de Salvaterra critica relações entre a câmara e o BE
    posted by Miguel Noronha 3:43 da tarde

    Hayek

    "The Constitution of Liberty" de F.A. Hayek no Democracia Liberal.
    posted by Miguel Noronha 2:20 da tarde

    Pobreza e Globalização

    Um estudo do Banco Mundial, citado por Johan Norberg, indica que a proporção de pessoas a viver abaixo do limiar de pobreza diminui, de 1981 a 2001, de 33% para 18%. Este estudo também revela que a maior redução se verificou nos países mais "globalizados" e que nas economias fechada a pobreza mostra uma tendência de crescimento.
    posted by Miguel Noronha 12:21 da tarde

    Revisionismos

    Li no Expresso deste fim-de-semana que Daniel Oliveira (DO) têm uma visão positiva do PREC e que, inclusivamente, considera que foi neste período que nasceu o "direito à diversidade".

    Compreendo que a DO lhe custe falar mal do PREC. Nesse fatidico periodo a extrema-esquerda assumiu o cotrolo do país. Munidos de uma, mais que duvidosa, "legitimidade revolucionária" colocaram em prática o seu programa político.

    Quando no triunvirato comandante da revolução encotramos sinistras figuras como Vasco Gonçalves, Otelo Saraiva de Carvalho e Costa Gomes é difícil ter uma ideia positiva deste periodo.

    Quando sabemos que a extrema-esquerda nos pretendia transformar num "paraíso" socialista (felizmente sem sucesso), impor a unicidade sindical (imposto até ao 25 de Novembro) e estatizar a Economia (objectivo atingido) é difícil considerar o PREC o auge da Democracia.
    posted by Miguel Noronha 10:32 da manhã

    Avisos

  • Um problema no sistema de comentários estava a prejudicar o acesso a este blogue. Até que o problema esteja resolvido este estará desligado. Qualquer comentário poderá ser enviado para o mail mk_nor@yahoo.com

  • Durante este fim-de-semana a caixa de correio entupiu. Se alguém me enviou algum mail durante este periodo terá de fazer novamente.
    posted by Miguel Noronha 10:06 da manhã
  • Globalização

    Renaul pode investir em Trás-os-Montes

    A fábrica da Renault em Valladolid (Espanha) pode transferir a sua área de produção de componentes para cinco povoações transmontanas, segundo avança o Jornal de Notícias deste domingo. O negócio deve ficar concluído até ao final do ano.


    Espera-se que os sindicatos e movimentos anti-globalização se insurjam contra esta deslocalização que vai lançar centenas de espanhois no desemprego.
    posted by Miguel Noronha 9:14 da manhã

    On

    Estou de volta após umas repousantes mini-férias apenas (fugazmente) sobressaltadas pela visão de um ex-líder do PRD nos seus afazeres domésticos.
    posted by Miguel Noronha 8:47 da manhã

    quinta-feira, abril 08, 2004

    Off

    Não querendo ficar atrás dos meus ilustres pares o responsável por este humilde blogue informa a sua intenção de encerrar a loja até Domingo. Boa Páscoa.
    posted by Miguel Noronha 12:15 da tarde

    A Dois

    Segundo o Diário Digital A Dois atingiu na Segunda-Feira o seu pico de audiências com um impressionante (*) valor de 0.7%. Nada mau (*) para um canal que nos custa 28 milhões de euros.

    (*) estou a ser irónico...
    posted by Miguel Noronha 10:04 da manhã

    UE: Défice Orçamental

    A Comissão Europeia emitiu avisos a seis países-membros por estes terem, ou correrem o risco de, ultrapassar as regras respeitantes ao défice orçamental. Os "avisados" foram a França, a Alemanha, a Grécia, a Itália, o Reino Unido e a Holanda (embora tivesse frisado que o risco de ultrapassagem nos dois últimos fosse menor). Portugal, por seu turno, foi elogiado por ter revertido a tendência anterior.
    posted by Miguel Noronha 8:37 da manhã

    quarta-feira, abril 07, 2004

    O Filme Errado

    Caro Daniel, informo-o que não existe nenhum país denominado Iraque do Norte.
    posted by Miguel Noronha 11:02 da tarde

    Subsídios Agricolas

    Artigo na Ideas On Liberty.

    [F]arm subsidies in rich countries depress market prices for farm products and induce poor countries in Africa and elsewhere to import food that local farmers could otherwise produce more efficiently. Farmers in poor countries are rightly concerned about the effects of the subsidies.

    Consider cotton. The United States spends some $2.5 billion a year and the European Union about $700 million in subsidies to cotton farmers. The historically low cotton prices are wreaking havoc for domestic producers in poor countries. Cotton subsidies in Mississippi drive cotton farmers in West Africa out of business. African countries pleaded unsuccessfully with the WTO to end all cotton subsidies, but they are only the tip of the agricultural-subsidy iceberg.

    U.S. farmers annually receive more than $20 billion from the government, and EU subsidies are even larger?45 billion euros a year. These payments for beef, cotton, wheat, and other products spur production, depress product prices on world markets, and make it more difficult for farmers in developing countries to compete. American farmers produce twice as much wheat as the country uses, but federal subsidies help protect them from world market-price signals. Washington then uses food aid and other export programs as a safety valve to cope with overproduction.

    Both the EU and the United States maintain programs to directly subsidize exports of farm products. The EU spends about $3.3 billion per year doing this. That gives EU goods an artificial advantage in international markets and works against the interests of producers in poor countries.

    posted by Miguel Noronha 5:11 da tarde

    Estímulos

    Artigo de Francisco Sarsfield Cabral no Diario de Notícias.

    O anunciado fecho da fábrica da ex-Sorefame na Amadora é uma má notícia. Para além dos empregos que assim se perdem, está em risco o know how acumulado ao longo de décadas naquela unidade, na fabricação de carruagens em aço para comboios. Eis o resultado, argumenta Nicolau Santos no Expresso, de não se situar em Portugal o centro de decisão: a fábrica pertence hoje à multinacional Bombardier, que na sua sede canadiana a decidiu encerrar.

    Imaginemos, então, que o centro empresarial de decisão desta unidade era em Portugal. Como resolveria ele o problema da falta de encomendas? Repare-se que a ex-Sorefame não produz carruagens em alumínio para comboios de alta velocidade. Sem encomendas, uma empresa não sobrevive - a menos que seja mantida artificialmente com o dinheiro dos contribuintes. Uma outra forma de a manter seria o Governo pressionar empresas nacionais de transporte ferroviário para lhe comprarem material circulante em condições desfavoráveis de qualidade e preço. Não parece boa ideia.

    Aliás, como Nicolau Santos refere, o grupo Mello vai vender a Soponata a estrangeiros e a Galp está vendedora da Sacor Marítima. No entanto, os respectivos centros de decisão encontram-se em Portugal. Faltam estímulos aos empresários para encontrarem soluções nacionais, alega Nicolau Santos: o Governo deveria ter sugerido à Galp e ao grupo Mello que se juntassem, criando um armador nacional de maior dimensão para o transporte petrolífero. Mas os gestores destas empresas não terão pensado nisso? Decerto que sim. Faltaram, porém, os tais «estímulos»... Deve ser burrice minha, mas ainda estou para perceber como conseguiria o Estado, sem proteccionismo, reter no País centros empresariais de decisão.

    posted by Miguel Noronha 3:21 da tarde

    Philips transfere produção do Brasil para Portugal

    Espera-se a todo o instante uma reacção indignada da CGTP e outras forças de esquerda contra esta agressão da globalização neo-liberal. Exige-se de imediato a presença do Ministro no Parlamento.
    posted by Miguel Noronha 2:23 da tarde

    Alemanha

    Uma análise da situação política, económica e social da Alemanha no Washington Times.

    With a flat economic outlook and several recent state elections already lost by the ruling Social Democratic-Green coalition, Germany may well get a new and more conservative government within two years.

    However friendlier Germany may be toward the U.S. when led by the center-right Christian Democratic Union, the European industrial powerhouse faces many demographic and fiscal problems that may block any significant participation in U.S. global commitments for a long time.

    posted by Miguel Noronha 11:06 da manhã

    Competição e Empreendimento (*)

    (*) tradução algo grosseira de "Competition and Entrepeneuship"



    Um dos problemas de que padece a teoria económica da Escola Austriaca é a sua pouca divulgação. Nas Universidades a teoria neo-clássica (e por vezes a da Escola de Chicago) é dominante. Nos cursos de Economia raramente as ideias de Menger, Mises ou Hayek são abordadas. Refiro, a título de exemplo, que durante a minha licenciatura apenas era referida a teoria da "Destruição Criativa" de Schumpeter (muito de passagem e numa cadeira de Gestão). Quem deseja conhcer algo sobre esta tem de prosseguir por conta própria. Já aqui tinha recomendado algumas obras introdutórias (disponíveis para download gratuito).

    Para quem deseja aprofundar os seus conhecimentos e ter uma ideia mais clara do que separa a Escola Austriaca (Mises, Hayek e Kirzner) da Teoria Neo-clássica ao nível do comportamento dos mercados (Marshall, Robinson, Chamberlin e Walras) e mesmo da Teoria da Destruição Criativa (Schumpeter) aconselho a leitura de "Competition and Entrepreneurship" de Israel Kirzner. Neste, Kizner foca o papel do empreendedor como o agente que, explorando oportunidades de negócio anteriormente ignoradas, aproxima o mercado do equilíbrio. Esta abordagem difere da teoria neo-clássica que partido de hipótese irrealistas (como a homogeneidade dos produtos e a informação perfeita) e tendo como objecto de análise o equilíbrio (e não o processo de ajustamento) elimina o papel do empreendedor e a necessidade de competição. Difere igualmente da teoria da Schumpeteriana que, embora reconhecendo o papel do empreendedor, vê a inovação como algo que "rompe" o equilíbrio do mercado (o que nos levariam a considerar a inovação como anti-competitiva).

    Podem encontrar um resumo do livro aqui. Já agora recomendo igualmente a leitura deste ensaio que procura demonstrar como Kirzner derivou a sua noção de empreendedor.
    posted by Miguel Noronha 9:39 da manhã

    terça-feira, abril 06, 2004

    Trabalhistas e Conservadores empatados nas intenções de voto dos britânicos

    Os eleitores britânicos parecem, assim, querer punir Tony Blair pelo apoio à invasão do Iraque e substituí-los pelos Conservadores que... err...
    posted by Miguel Noronha 4:55 da tarde



    Cox & Forkum Editorial Cartoons
    posted by Miguel Noronha 3:43 da tarde

    Iraquianos preferiam calma do regime de Saddam, diz Blix

    O ex-chefe dos inspectores da ONU no Iraque Hans Blix considera que a maioria dos iraquianos preferia a «calma» do governo ditatorial de Saddam ao terrorismo actual.

    Em entrevista ao diário dinamarquês Jyllands-Posten, Blix frisou que muitos iraquianos desejam a calma e a estabilidade que existia, apesar do regime de terror que se vivia na era de Saddam Hussein. De acordo com uma sondagem que demonstra que os iraquianos estão contentes por terem sido libertados do regime de Saddam, Blix comenta que estes não poderão ter outra opinião já que Saddam não voltará mais.


    No comments...
    posted by Miguel Noronha 12:42 da tarde

    Protocolo de Kyoto

    Um artigo da Tech Central Station refere que cada vez mais países da UE mostram reticências em por em prática as metas establecidas no Protocolo de Kyoto. À medida que a data da implementação se aproxima, e os custos se tornam mais evidentes o entusiasmo arrefece. A Alemanha parece liderar os kyotocépticos na UE, e tem razões para isso:

    [A]ccording to DRI/WEFA estimates, under the Kyoto protocol the price of home heating could rise by 28 percent in Germany by 2010; gasoline and diesel prices would rise by 9 percent and 14 percent. GDP would shrink by 2.9 percent below the baseline forecasts, and employment would fall by 1.0 million jobs annually during the 2008-2012 budget period.


    No entanto, os países da UE preferem não contestar directamente o tratado. Preferem imputar a culpa a Rússia que, também, já deu mostras de não querer rectificar o Protocolo para não prejudicar o seu crescimento económico.

    Russia has no intention to ratify Kyoto, because that would prevent the rapid economic growth President Putin has chosen as his own political goal. Putin's economic advisor, Andrej Illarionov, went even further and defined Kyoto as a "return of Gosplan."

    "The proposed mechanism [to enforce Kyoto] would decrease quotas year by year," said Illarionov. "So it may be more correct to call it the return of the gulag... During the 20th century, Russia seriously suffered from another ideology that came from Europe," he told, referring to Marxism. And he defined as "kyotism" the ideology of climate control.

    posted by Miguel Noronha 11:47 da manhã

    Mota Amaral alerta para perda poderes de Parlamentos nacionais

    O presidente da Assembleia da República pediu ajuda aos seus homólogos dos países da União Europeia, incluindo os do alargamento, para "evitar que a futura Constituição europeia reduza em termos inaceitáveis os poderes dos Parlamentos nacionais".


    É pena que, apenas agora, esta preocupação tenham sido expressa pelo Presidente da AR. Há muito que o texto do projecto da CE está disponível.
    posted by Miguel Noronha 10:36 da manhã

    Programa Petróleo por Alimentos - Novos Desenvolvimentos

    O Instapundit tem seguido as investigações sobre a corrupção no programa "Petróleo por Alimentos". Eis os ultimos desenvolvimentos:

    [E]vidence suggests U.N. officials abused the program, enriching themselves, Saddam and favored foreign companies. The Iraqi Governing Council has hired accountants and lawyers to investigate Iraqi documents it says provide proof of corruption and fraud in the oil-for-food program.

    Iraq's media have cited at least 270 suspects, including French and Russian firms, a senior U.N. official and a company linked to the son of U.N. Secretary-General Kofi Annan. Last month, a U.S. congressional investigation estimated that Saddam siphoned $10 billion or more from the program in kickbacks and bribes.



    posted by Miguel Noronha 8:46 da manhã

    segunda-feira, abril 05, 2004

    Hayek

    No Democracia Liberal, André Azevedo Alves publica um artigo comemorativo do 60º Aniversário da primeira edição de "The Road to Serfdom".

    Contra o ambiente intelectual então prevalecente, e dando provas de uma extraordinária coragem, Hayek defendeu em "O Caminho para a Servidão" que os totalitarismos de esquerda e de direita têm uma origem intelectual comum, cuja principal característica é a rejeição da tradição liberal do Ocidente.

    Para Hayek, comunismo e nacional-socialismo são dois produtos de uma mesma atitude intelectual, que gradualmente levou ao abandono dos ideais liberais e da própria tradição assente no respeito pela esfera de autonomia individual que está na base da civilização ocidental. Numa altura em que muito poucos estavam dispostos a reconhecê-lo, Hayek afirmou explicitamente que a ascensão do fascismo e do nazismo, longe de serem reacções à difusão das ideias socialistas eram o seu corolário inevitável.

    Nesta obra, Hayek não se limita, no entanto, a demonstrar o carácter anti-liberal que é matriz essencial de todos os totalitarismos, por maiores que aparentem ser as diferenças entre eles. A principal mensagem de Hayek, cuja actualidade se mantém inalterada, consiste em alertar-nos para o facto de que as democracias liberais enfrentam uma ameaça interna que é, em certo sentido, mais perigosa do que as ameaças externas colocadas pelo totalitarismo. Essa ameaça consiste na gradual expansão do intervencionismo estatal, motivado pela aceitação das teorias colectivistas e pela invocação de ideais aparentemente nobres, como a noção de «Justiça Social».

    posted by Miguel Noronha 3:27 da tarde

    A "Confissão" de Colin Powell (via Picuinhices)

    Mais uma vez o "partido" anti-americano pensa ter encontrado nas declarações de altos responsáveis da Administração Bush a prova ultima da má-fé deste relativamente à invasão do Iraque. Mais uma vez nota-se que se basearam em fontes secundárias e não basearam as suas declarações nas fontes originais. Eis a pergunta que despoletou a polémica:

    QUESTION: I?d like to go back to your UN speech from last year. One of the most dramatic elements of that speech was about the mobile biological labs. And in recent weeks it has emerged that one of those intelligence sources you cited was flagged as unreliable by U.S. intelligence and another source had never been interviewed by U.S. officials and that we didn?t even know his name. It turns out that he was a relative of the INC. So, in light of that, was this really the best intelligence the U.S. could have put forward at the time?

    SECRETARY POWELL: It was presented to me in the preparation of that as the best information and intelligence that we had. And I looked at the four elements that they gave me for that one and they stood behind them. Now it appears not to be the case, that it was that solid. But at the time that I was preparing that presentation it was presented to me as being solid. Now, the commission that is going to be starting its work soon, I hope will look into these matters to see whether or not the intelligence agency had a basis for the confidence that they placed in the intelligence at that time. They certainly indicated to me as I was working on that, that it was solid. I?m not the intelligence community, but I probed and I made sure, and as I said in my presentation, these are multi-sourced. And that was the most dramatic of them and I made sure it was multi-sourced. Now, if the sources fell apart then we need to find out how we?ve gotten ourselves in that position. I?ve had discussions with the CIA about it.

    posted by Miguel Noronha 2:29 da tarde

    A Crise do Movimento Alter-Globalista

    A Economist dá conta de dissenções no movimento alter-globalista por várias ordens de razões.

    Primeiro porque a "aliança" entre os movimentos comunistas da velha guarda e os anarquistas/"nova" esquerda parece ter terminado por questões ideologicas. Na minha humilde opinião, principalmente, porque os primeiros não estão a conseguir controlar os movimentos unitários como era seu costume). A (patética) divisão das manifestações aquando do FSP parece ser prova disso.

    Segundo porque as acções de rua se tornaram menos espectaculares à medida que a polícia aprendeu a controlar este tipo de manifestações.

    Terceiro porque a causa anti-capitalista parece ter perdido adeptos em favor de outras como a guerra no Iraque. Mesmo esta ultima parece já não reunir o mesmo numero de manifestantes (como foi notório na ultima manif em Lisboa e noutras capitais europeias). A esta causa também acresce uma maior responsabilização dos partidos socialistas europeus que parecem (já) defender a permanênica no Iraque.
    posted by Miguel Noronha 12:16 da tarde

    Recomendo

    Leiam "liberalizações" no Jaquinzinhos. Acerca da histeria em volta dos aumentos do preço da gasolina.
    posted by Miguel Noronha 11:18 da manhã

    Bruxelas encoraja medidas extraordinárias para conter défice

    A Comissão Europeia dará, esta semana, luz verde à estratégia orçamental do Governo, incentivando as autoridades portuguesas a «tomar todas as medidas necessárias para impedir que o défice volte a ultrapassar os 3% do PIB», adianta o Diário Económico na edição de segunda-feira.


    É preciso, contudo, não esquecer que a médio prazo é necessário reduzir efectivamente a despesa do Estado. Veremos se os partidos que se indignavam com a utilização de receitas extraordinárias para conter o défice se dispõem a colaborar nas alterações legislativas (e constitucionais) que permitam a diminuição da despesa. Veremos, também, se este Governo tem a coragem necessária para avançar com as propostas.
    posted by Miguel Noronha 10:11 da manhã

    O Iraque e o Terrorismo Islâmico

    Alguns factos, normalmente ignorados, que atestam a ligação entre o antigo regime iraquiano e primeiro atentado ao WTC.
    posted by Miguel Noronha 8:46 da manhã

    sábado, abril 03, 2004

    Leitura Recomendada

    "Origins of International Terrorism in the Middle East de Herbert Kitschelt.

    This paper argues that Islamist international terrorism is associated with polities and regions of the world where economic globalization has not taken place because public institutions do not support the development of viable capitalist markets. The design of the explanatory account follows a simple scheme derived from theories of rebellious mobilization, social movements, and revolutions (for example, Della Porta and Diani 1999; Parsa 2000). For such political mobilization to take place, intense, widely experienced human suffering and deprivation must exist. For such suffering to motivate mobilization, political ideologues must articulate interests and a broad cultural interpretation that explains to potential activists how deprivations have come about and how to overcome them.

    These interpretations can be disseminated to target constituencies only if political opportunities are conducive for political entrepreneurs to overcome collective action problems and build insurrectional organizations. What this involves is a strategic interaction between forces protecting the status quo and those challenging it. In the case of contemporary Islamist movements, this process has led to a splintering of different challenging groups and an isolation of radicals who have resorted to a sectarian terrorist strategy. The observable dynamic in the Middle East may not be unique, although at present other places on earth where conditions might fuel an effective international terrorist mobilization are not discernible.

    posted by Miguel Noronha 12:52 da tarde

    Saramago, o Voto em Branco e Cuba

    Excerto da entrevista a José Saramgo no Mil Folhas (Público)


    Mil Folhas (MF) - Porém, numa democracia posso apontar o dedo ao poder político através da minha opinião e do voto. Viu-se nos últimos dias em Espanha e em França. Nas ditaduras não o posso fazer. Em Cuba não o posso fazer. Como vê hoje a situação cubana?

    José Saramago (JS) - Vejo como via antes. Mas se você me pergunta: vê a acção do voto em branco aplicada a Cuba? Com certeza, não é excepção!

    MF - Sim, mas não é possível!

    JS - Como é que não é possível? Claro que sim! Há eleições em Cuba, que não vou discutir agora...

    MF - Considera as eleições em Cuba democráticas?

    JS - Eu não considero nada! Nunca as vi! Não sei o que é que se passa. A única coisa que sei que se passa é o seguinte: os cidadãos vão pôr um papel nas urnas e isso é votar. Democrático ou não, isso é votar, ainda que tivéssemos de discutir se as pessoas foram impelidas, arregimentadas, se foram assim, se foram assado.

    MF - Mas é um regime de partido único.

    JS - Obviamente, mas vamos lá ver... Também não sei como é que são os boletins de voto em Cuba. Em Espanha vota-se em branco tirando a lista de dentro do sobrescrito e metendo na urna o sobrescrito vazio. Aqui [Portugal] não se preenche o voto em branco. Em Cuba não sei como é. Se a lista se apresenta como lista única... talvez não seja possível votar em branco. Não sei... A única coisa que provavelmente se pode fazer é anular o voto. Nesse caso o voto nulo seria equivalente ao voto em branco... mas não sei!

    posted by Miguel Noronha 11:34 da manhã

    sexta-feira, abril 02, 2004

    The Milton Friedman Prize for Advancing Liberty

    O peruano Hernando de Soto foi o vencedor do Milton Friedman Prize for Advancing Liberty de 2003.

    "Hernando de Soto embodies what the Milton Friedman Prize for Advancing Liberty is all about," says Cato Institute president Edward Crane. "In his books he has made new and important contributions to our understanding of liberty. And he has worked with dedication and effectiveness to bring liberty about, on the ground, in places where it is most needed. Everyone talks about helping the world's poor. This is a man who figured out how to do it. His work exemplifies the spirit and practice of liberty.


    Podem ler um resumo do seu livro "O Mistério do Capital" (em inglês) aqui.
    posted by Miguel Noronha 5:40 da tarde

    o Estado Enquanto Educador das Massas

    O PS apresentou um projecto-lei que pretende apoiar (ainda mais?!) a produção cinematográfica impor nas quotas temporárias para a exibição de filmes portugueses.

    O PS tem todo o direito (e pode perfeitamente eleger como missão) de promover o cinema portugês. O que me parece errado é que o pretenda fazer de forma coerciva (através das quotas) e à nossa custa (através do subsídios).
    posted by Miguel Noronha 5:14 da tarde

    A França, a Espanha, as Eleições, A Constituição Europeia, Etc.

    Dois artigos recomendados. O de Clive Crook na The Atlantic e o de Vasco Pulido Valente no Diário de Notícias.
    posted by Miguel Noronha 3:45 da tarde

    A Bomba Misteriosa

    O Diário Digital notícia que foi encontrada uma bomba na linha férrea entre Madrid e Sevilha

    Quem ser? o autor deste atentado (abortado).

    Será a ETA? Porquê? Agora que o PSOE ganhou as eleições e que terá, por via dos acordos eleitorais, certamente de conceder ainda maior autonomia às regiões. Alguns destes acordos serão, certamente, com a ERC de Carod-Rovira o amigo catalão da ETA.

    Será a Al-Qaeda? Porquê? Agora que Zapatero promete cumprir a sua promessa de retirar as tropas espanholas do Iraque. Agora que o futuro governo espanhol declarou a sua intenção de allinhar a sua política externa com o eixo franco-alemão e, logo, contra os EUA.

    Como entender esta bomba?
    posted by Miguel Noronha 2:34 da tarde

    Progresso

    Noto um certo progresso no artigo de hoje de Manuel Villaverde Cabral.

    Primeiro admite que "a coligação PSD-PP herdou um fardo pesado da anterior governação, não só nas contas públicas como no clima de descontrolo em que se viveu durante o consulado Guterres" e, segundo, que um (eventual) futuro governo PS será uma "desilusão permanente para os eleitores que procuram alternativa à direita".

    O restanto do artigo é ocupado com a sua peculiar visão da Teoria Económica.
    posted by Miguel Noronha 1:56 da tarde

    A Nova Geração Árabe

    Excertos de artigo de Esther Mucznik no Público.

    O que importa é perceber que para uma larga maioria de jovens da classe média (os mesmos que poderão ter um papel de liderança nas sociedades do mundo árabe) não é a revolução islâmica que os faz sonhar, mas sim a liberdade. E aquilo que os aflige é a descrença total e absoluta nos regimes ditatoriais, corruptos e retrógrados que os governam. Por isso não é de admirar que um desses jovens, inquirido sobre o que faria se lhe dessem um passaporte americano, tenha respondido: "Preferia que não fosse a América, mas claro que aceitaria. Quem não aceitaria?

    (...)

    É trágico que hoje, no mundo ocidental, uma parte da opinião pública não perceba que solidarizar-se com o mundo árabe é solidarizar-se em primeiro lugar com o impulso de liberdade, de emancipação e anseio de democracia, e não com o que há de mais retrógrado, atrasado e fanático. A incrível fotografia publicada no jornal "Expresso" de duas jovens "mascaradas" de bombistas muçulmanas com véu e um cinto de explosivos à cintura, na manifestação pela paz de sábado 20 de Março, em Lisboa - certamente em solidariedade ou pelo menos em compreensiva indulgência com o terrorismo suicida -, revela não apenas uma intolerável ligeireza, mas sobretudo uma total e inadmissível cegueira perante o que está em jogo no Médio Oriente e no mundo actual.

    Só um Médio Oriente livre, democrático e próspero poderá acabar com o terrorismo e conhecer a paz. Contra esse novo Médio Oriente o fundamentalismo islâmico não cessará nunca de lutar, porque ele significa o seu fim. Mas a alteração do "statu quo" representa também uma ameaça para os governos corruptos que temem pelo seu próprio poder.

    (...)

    Indiferente a esta realidade, a Europa prefere o "statu quo" que mais não faz do que favorecer o terrorismo. E adiar a resolução do conflito israelo-palestiniano, porque, contrariamente às furiosas invectivas de muitos dos nossos oráculos, demasiado rápidos a encontrar culpados, o conflito israelo-palestiniano só terá a sua resolução definitiva num Médio Oriente livre e democrático. Nesse sentido, não é inútil ouvir o editorialista já citado denunciar "a hipocrisia dos regimes árabes que justificam a sua recusa das reformas preconizadas pelos americanos com o argumento que elas não resolvem o conflito israelo-palestiniano, como se esses regimes estivessem prontos a enviar as suas tropas e o seu arsenal militar para libertar os territórios [palestinianos]... Esses regimes utilizam a causa palestiniana para se manter no poder..."

    A principal ameaça à paz no mundo hoje é a ausência de liberdade, de democracia e de bem- estar no Médio Oriente. É nesse sentido que o Ocidente devia trabalhar, não impondo os seus modelos, mas apoiando-se nessa nova geração árabe sedenta de uma nova ordem nos seus países, capaz de um dia trazer a paz, a justiça e a prosperidade

    posted by Miguel Noronha 12:56 da tarde

    Supa Sista



    Hoje é dia de Ursula Rucker. Um grande concerto em perspectiva.
    posted by Miguel Noronha 12:04 da tarde

    França

    O novo MNE francês Barnier pretende "dar um novo impulso à França no contexto europeu". Reconheceu que "É preciso reforçar o lugar e o papel do nosso país no projecto europeu», que está fragilizado por uma grande número de desafios, a nível interno e externo".

    Estas afirmações são algo ambiguas. Por um lado parece pretender renegar o estilo seguido pelo seu antecessor De Villepin (e caucionado por Jacques Chirac) de permanente confrontação com os que se lhe opunham (nomeadamente nas questões da Constituição Europeia e do Iraque). Por outro lado continuar a querer assumir a liderança da UE.
    posted by Miguel Noronha 9:56 da manhã

    Nesta Ninguém Acreditou

    Das mentiras que circularam ontem na blogosfera a menos plausível foi a anunciada fusão entre Samizdata e o blog de Noam Chomsky. Get serious guys...
    posted by Miguel Noronha 8:45 da manhã

    quinta-feira, abril 01, 2004

    Totalmente de Acordo!

    Acerca do aumento do preço dos combustíveis o deputado comunista Lino de Carvalho atribuiu parte da culpa ao "aumento do imposto sobre produtos petrolíferos para garantir mais receitas fiscais. Concordo absolutamente! Baixe-se o ISP. E já agora diminua-se a despesa do Estado.
    posted by Miguel Noronha 5:36 da tarde

    BE interpela Governo sobre guerra do Iraque

    Para Louçã, o Governo tem tido uma postura de «seguidismo em relação aos EUA, de divisão da Europa e de enfraquecimento da paz e é co-responsável pelo desenvolvimento do terrorismo e da vertigem do terror e da guerra, hoje em dia».


    Para mim, o BE tem tem tido uma postura de seguidismo em relação França e à Alemanha que pretendem impor uma inexistente unaninimidade na polítca externa europeia e de enfraquecimento da paz através de "Acordos de Munique". É ainda co-responsável pelo descupabilização do terrorismo e das ditaduras do Médio Oriente tentando imputar a vertigem do terror e da guerra às democracias ocidentais.
    posted by Miguel Noronha 3:53 da tarde

    A Desculpa

    Artigo de Francisco Sarsfield Cabral no DN.

    Afinal, a tímida recuperação económica europeia voltou a encravar. Na Alemanha, que representa um terço da zona euro, depois de alguns sinais positivos caiu a confiança dos empresários e dos consumidores. Por isso e porque a economia espanhola poderá ressentir-se das últimas eleições, a retoma em Portugal vai continuar adiada.

    Com o decepcionante crescimento económico da zona euro regressou a hipótese de descida dos juros do Banco Central Europeu. Apesar de os juros estarem em mínimos históricos, é possível, embora não provável, que hoje mesmo o BCE baixe a sua taxa central. Ou que a desça daqui a mais algumas semanas. Só que não virá daí o milagre que alguns parecem esperar.

    O que tem a taxa de juro a ver com os atrasos na concretização da chamada agenda de Lisboa? Há quatro anos, em Lisboa, o Conselho Europeu prometeu um vasto leque de medidas para tornar a economia europeia na mais competitiva do mundo. Entretanto, a UE perdeu mais terreno para a economia americana. Os governos, e em particular o de Berlim, mostram-se incapazes de levar por diante reformas indispensáveis, do mercado de trabalho à segurança social. E os proteccionismos nacionais continuam a travar a eficácia do mercado único europeu. Vejam-se as resistências da França e da Alemanha à internacionalização da empresa farmacêutica Aventis e do Deutsche Bank, respectivamente (resistências que muitos gostariam de ver entre nós, como se os erros dos outros merecessem ser copiados). Baixar os juros poderá ajudar alguma coisa, mas o essencial depende da coragem dos governos. É cómodo o bode expiatório da taxa de juro, da responsabilidade do BCE, para desculpar a incapacidade dos políticos nas tarefas que lhes competem.

    posted by Miguel Noronha 2:32 da tarde

    Um Ano!


    A UNIÃO DOS BLOGUES LIVRES comemora hoje o seu primeiro aniversário. Felicito todos os meus companheiros UBLianos, especialmente o Statler que foi o nosso mentor.

    A luta contra o perigo totalitário marxista na blogosfera prossegue!
    posted by Miguel Noronha 12:42 da tarde

    União das Republicas Socialistas Europeias

    Produção de leite dentro dos limites fixados pela UE

    Portugal tem actualmente possibilidade de produzir 1,936 milhões de toneladas, correspondentes a uma quota de 1,863 milhões de toneladas, mais 73 mil toneladas de autoconsumo para os Açores, um benefício [!!] temporário que a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) vai alterar

    posted by Miguel Noronha 12:34 da tarde

    Ligações Perigosas

    As operações anti-terroristas levadas a cabo em vários países europeus reforçam a convicção que existe uma ligação entre grupos de extrema-esquerda e fundamentalistas islâmicos. Ver notícias no Diário Digital e Libertad Digital.
    posted by Miguel Noronha 11:38 da manhã

    Greves Originais

    Segundo o Diário Digital os estudantes do Ensino Superior retomam hoje os protestos contra a Lei do Financiamento. Uma das acções a desenvolver consiste numa "greve de zelo" (!!).

    Melhor que uma greve de zelo dos estudantes, de momento, só me ocorre uma greve dos arrumadores de carros.
    posted by Miguel Noronha 10:38 da manhã

    Georgia

    O February 30 comenta os resultados das recentes eleições na Georgia e alerta para os riscos de uma guerra civil derivados da (provável) secessão da Ajaria.
    posted by Miguel Noronha 9:44 da manhã

    EU may have funded terrorists, says Parliament

    Tens of thousands of euro of EU funds may have been diverted to people linked with Palestinian terrorism, according to a report from the European Parliament, obtained by the EUobserver.

    The report cites documentary evidence seen by a Parliamentary working group- set up last year after allegations that EU funds to the Palestinian Authority (PA) had been misused - that between 21,500-39,000 US dollars of EU funds may have been transferred to terrorists.

    (...)

    The group says it does not yet have enough evidence to show funds were transferred directly to terrorists, but can show that monies were transferred from the PA to members of the Fatah group, which is linked to the 'Al Aqsa Martyrs Brigades' - a group on the EU's terror list.

    posted by Miguel Noronha 8:45 da manhã

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    "A society that does not recognize that each individual has values of his own which he is entitled to follow can have no respect for the dignity of the individual and cannot really know freedom."
    F.A.Hayek

    mail: migueln@gmail.com