segunda-feira, dezembro 20, 2004
O Défice, Os Anéis e Os Dedo
Escreve o CMC no Tugir:
Tentou-se ludibriar os números do défice. Tapar o Sol com a peneira. Apesar de Sol não ser algo que abunda em Bruxelas, os serviços europeus detectaram o truque lusitano.
Outra trapalhada para juntar às muitas que este executivo já tem.
Afinal, quem tantas vezes clamou aos quatro ventos que os anteriores (os rosinhas) tinham deixado um grande défice, 5% dizia-se na campanha laranja de 2002. Hoje em dia, o défice não só continua, como está mais agravado.
Pior. Já venderam os anéis e qualquer dia ficamos sem dedos.
Será este o caminho a ser seguido?
Espero bem que não.
Pedia que esclarecesse as seguintes dúvidas que o seu post me levanta:
1. Acha que o Estado necessita de "anéis"?
2. O que distingue, no caso do Estado, um anel de um dedo?
3. Acha que o Estado tem poucos/muitos aneis/dedos?
4. Prefere o aumento da dívida pública a uma medida extraordinária?
5. Em que medida é que as medidas extraordinárias (ie a venda de património) prejudicou o Estado português e os contribuintes?
6. Concorda que o Estado possa acumular défices orçamentais sucessivos?
7. Qual o(s) método(s) que sugere para reduzir os crónicos défices orçamentais e (consequentemente) o nível de dívida pública?
posted by Miguel Noronha 8:26 da tarde
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