O Intermitente<br> (So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

O Intermitente
(So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

sábado, janeiro 29, 2005

Discografia Essencial #28


THE CRAMPS - Songs the Lord Taught Us
posted by Miguel Noronha 6:39 da tarde

Discografia Essencial #27



BIRTHDAY PARTY - Drunk on the Pope's Blood
posted by Miguel Noronha 6:04 da tarde

Citação

Todos os planos de governo, que exigem grandes reformas nos hábitos da Humanidade são completamente imaginários (...)


David Hume, "Ideia de Uma República Perfeita" (link para a versão original); 1752 AD
posted by Miguel Noronha 10:31 da manhã

Ridículo!

Sampaio chama Abel Mateus para discutir concentração e venda da Lusomundo

posted by Miguel Noronha 10:01 da manhã

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Discografia Essencial #26



MY BLOODY VALENTINE - Loveless
posted by Miguel Noronha 6:56 da tarde

Discografia Essencial #25



THE JESUS AND MARY CHAIN - Psichocandy
posted by Miguel Noronha 5:13 da tarde

quinta-feira, janeiro 27, 2005

O dito-cujo Orçamento

Artigo de Luciano Amaral no DN.

Entendamo-nos sobre o que está em causa quando falamos do Orçamento do Estado. Em causa está, desde logo, metade da economia e da população. Os gastos do Estado representam hoje aproximadamente metade do PIB nacional, o que faz do Ministério das Finanças uma espécie de pequeno Gosplan. E cerca de metade da população depende directamente do Orçamento para a sua remuneração - se juntarmos aos funcionários públicos os pensionistas e os desempregados. A inércia deste quase socialismo resulta do comportamento aparentemente imparável de três rubricas orçamentais a do funcio- nalismo público (no seu número e remuneração), a do Serviço Nacional de Saúde e a da Segurança Social. A disciplina de cada uma delas não depende de truques técnicos ao estilo dos propostos pela dr.ª Teodora Cardoso. Depende de radicais mudanças políticas, económicas e sociais, que nenhum político no activo poderá (mesmo querendo) protagonizar.

posted by Miguel Noronha 5:19 da tarde

Discografia Essencial #24



MAGNETIC FIELDS - 69 Love Songs
posted by Miguel Noronha 3:18 da tarde

Democatas-Cristãos, Socialistas, Fascistas e Estatistas

Num artigo da Visão (referido pelo Diário Digital) Freitas do Amaral apela ao voto no PS. Invoca, para tal, maior proximidade ideológica com os socialistas. Aplaude as suas propostas de engenharia social, estatistas e despesistas. Hayek lembrava que existem socialistas em todos os partidos mas eu acho que a o Professor, neste momento, deve encontrar mais almas gémeas no PS.

Só continuo a achar estranho que os que 1986 o achavam fascista o acolham tão bem no seu seio. Bem, os fascistas também eram estatistas. Se calhar é por aí...
posted by Miguel Noronha 11:17 da manhã

Surpreendente

Acabou o Bloguítica!
posted by Miguel Noronha 9:51 da manhã

Discografia Essencial #23



YOUNG MARBLE GIANTS - Colossal Youth
posted by Miguel Noronha 9:17 da manhã

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Simples e Directa

A pergunta para o referendo a Constituição Europeia no Reino Unido:

"Should the United Kingdom approve the treaty establishing a constitution for the European Union?"

Nós, arranjamos uma pergunta que era uma trigunta (copyright Paulo Gorjão), confusa qb e inconstitucional.
posted by Miguel Noronha 6:23 da tarde

Discografia Essencial #22



MERCURY REV - Deserter's Songs
posted by Miguel Noronha 2:56 da tarde

Ilusões

quem ainda pense que em Davos e em Porto Alegre se decide o que quer que seja acerca dos destinos do Mundo.

quem ainda pense que é ao Estado que cabe definir o "modelo de desenvolvimento".
posted by Miguel Noronha 1:36 da tarde

Leitura Recomendada

Mais uma brilhante "posta" do Jaquinzinhos.

Anacletos de Todo o Mundo, Uni-vos, Pô!

Se você é um velho comunista, se você é um deserdado dos velhos regimes socialistas, se você é um palerma que não distingue um boi da goiabada, se você é um pós-moderno que gosta de botar discurso sem dizer nada, se você é LGBT ou aparentado a veado, se você ainda não percebeu essa estória da procura e da oferta, se você tem inveja dos ricos e do sucesso, se você acha que o comércio livre é a desgraça dos povos, se você acredita que o proteccionismo é a salvação das massas, se você gosta de se mostrar com a tromba do Che estampada na na t-shirt, se você gosta de boinas com estrelinha, se você acha que está in usar keffieh, se você acredita que o futuro do mundo está na defesa do agro-mar, se você não tem a certeza se a Coreia do Norte é uma democracia, se você acha que o Muro de Israel é mau mas o de Berlim era bom, se você acha que a Microsoft é uma conspiração judaica para impedir o desenvolvimento dos povos, se você é um pateta alegre, se você acha que a pobreza do terceiro mundo se resolve com fóruns e socialismo, se você acredita que se vive melhor em Cuba do que na Florida, se você não percebe patavina dessa coisa do défice, se você acredita que cortar o investimento estrangeiro aos países pobres é bom, se você sentiu um arrepio na espinha com a reeleição do fascista Bush, se você acha que as pessoas só fazem bobagem se não forem controladas por um estado protector, se você é um grande apreciador de circo, se você admira as guerrilheiras das FARC, se você acredita que o QI de Michael Moore é superior a 70, se você deseja ardentemente que os americanos sejam corridos do Iraque, se você acredita em fantasmas, em duendes ou no saci-pererê...

É isso aí, meu irmão. Você é um Anacleto. Você é dos nossos. Venha se juntar a nós, tamos todos em festa no Brasil, em Porto Alegre o Carnaval se antecipou!



posted by Miguel Noronha 11:59 da manhã

Educação: Não Somos Só Nós...

Um estudo recente da Agência Nacional de Educação sueca demonstrou que a superioridade das escolas privadas relativamente às públicas. Outra conclusão do mesmo estudo foi que graças ao sistema de vouchers (ou "cheques-educação" que permite a livre escolha, pelos país, do establecimento de ensino estando o financiamento das escolas dependente do número de alunos) aumentou o número de alunos em escolas privadas e, ao mesmo, tempo forçou a escolas públicas a melhorar a qualidade do ensino ministrado.

Segundo Johan Norberg as conclusões do estudo foram bastante mal recebidas pelo sindicato dos professores (e pelo próprio Ministro da Educação!!) que exigiram que este fosse suprimido. Os responsáveis da Agência fizelharam-lhes a vontade e os factos deixaram de contrariar a verdade oficial.
posted by Miguel Noronha 10:17 da manhã

Discografia Essencial #21



WALL OF VOODOO - Call of the West
posted by Miguel Noronha 8:59 da manhã

terça-feira, janeiro 25, 2005

Leitura Recomendada

"Ricardo's difficult idea" de AAA no Blasfémias.

Invocar a desejabilidade de limitar o livre comércio internacional para promover mudanças de regime em países terceiros poderá ser defensável a partir de posições socialistas, sociais-democratas, liberais-sociais ou de direita não liberal, mas não o será certamente a partir de uma posição liberal clássica.

posted by Miguel Noronha 9:09 da tarde

Discografia Essencial #20



LEONARD COHEN - The Best of Leonard Cohen
posted by Miguel Noronha 4:16 da tarde

O Bloco Central sempre existiu

Artigo de Luciano Amaral no DN.

al se menciona o "Bloco Central", ou o "Pacto de Regime" (outra expressão para designar o mesmo ente), logo se exalta a classe política e mediática. Uns (a começar no nosso doce Presidente da República), invocam a sua impreterível necessidade. Outros (a começar noutro, menos doce, presidente, o do Governo Regional da Madeira), afirmam a sua abominação pela coisa. Para uns, problemas nacionais como a estabilidade política ou o défice, só assim podem ser resolvidos. Para outros, estaríamos perante uma intolerável perversão da nossa esplêndida democracia.

Estes louvores e receios são despropositados. Pela razão simples de que o Bloco Central, ou Pacto de Regime, sempre existiu e está entre nós desde pelo menos 1980. Confundir o Bloco Central apenas com o Governo de 1983 a 1985 é um equívoco essencial. O Bloco Central instalou-se no dia em que Sá Carneiro morreu e assenta na (e tem por missão preservar a) Constituição de 1976 e o que ela representa uma sociedade e uma economia estatizadas, que não podem ser reformadas. Uma social-democracia e um welfare state que nunca foram grande coisa, agora claramente disfuncionais, e (o que é mais) muito brevemente inviáveis. O PS nunca quis mais do que isto. E, a partir do dia em que caiu o avião em Camarate, o PSD também não.

É errado pensar que Cavaco trouxe qualquer ruptura liberalizadora. Cavaco teve condições políticas como ninguém (dez anos no Governo, oito dos quais em maioria absoluta), daí não tendo resultado qualquer reforma substancial. Houve as privatizações, é certo. Mas elas foram feitas por pressão da "Europa". Deve-se às privatizações (juntamente com o dólar e o petróleo a baixo preço, mais os subsídios europeus) a única grande obra cavaquista a redução dos défices orçamentais, da dívida pública e da inflação, permitindo a inserção do escudo na moeda única e meia dúzia de anos de crescimento económico a fazer recordar a década de 60. Mas convém lembrar que, ainda antes do esbanjamento guterrista, também Cavaco aproveitou a folga para aumentar lautamente o número e a remuneração dos funcionários públicos. Diminuindo do lado da propriedade, o Estado aumentou pelo lado da despesa. Resolvido o caos financeiro da revolução, preparou-se o caos financeiro em que vivemos. Nem as coisas poderiam ter-se passado doutra maneira, com o outro lado do Bloco sentado na Presidência da República, na pessoa de Mário Soares. Quereria Cavaco ir mais longe? Não é de crer, a avaliar pelas suas recentes declarações, em que afirma não ser de "direita", mas "social-democrata", tudo menos "liberal" ou "conservador". E mesmo que quisesse, Soares e o Tribunal Constitucional nunca deixariam.

O PS e o PSD são o núcleo disto, mas os outros partidos "respeitáveis" também contribuem para isto. O PCP já desde muito antes da queda da URSS que desistiu da instauração do comunismo. A social- -democracia coxa das "conquistas de Abril" é aquilo a que pode aspirar. Por isso, funciona como seu guardião moral. Enquanto o PS de vez em quando trai "Abril" (no fundo, para o viabilizar, pelo menos transitoriamente), o PCP "defende-o". O CDS não passa de um ornamento, à direita, do cenário. Absorve a velha direita bem-nascida, que, reconheça-se, também precisa de representação, e caracteriza-se (desde que Amaro da Costa pereceu no mesmo fatídico avião) por ser incapaz de produzir uma única ideia digna de registo. Enfim, o BE desde que os paraísos albanês e chinês caíram de avião, descobriu um arrebatamento social-democrata, a que anexou um lenitivo folclore de costumes (por ordem alfabética, aborto, droga e homossexualidade). Nenhum destes figurantes põe em causa o Bloco Central.

De tudo isto resulta que pedir ao PS e ao PSD para resolverem o problema das finanças públicas é convidá-los ao suicídio. O que (para pôr as coisas em termos moderados) no mínimo não é curial. Resolver o problema das finanças públicas já não corresponde apenas a pôr as rubricas do Orçamento contabilisticamente certas. Resolver o problema das finanças públicas significa rever de alto a baixo o funcionamento dos sistemas de ensino, saúde e segurança social, as maiores rubricas do Orçamento, que hoje impedem contas equilibradas e cujo potencial de crescimento é virtualmente ilimitado. Significa também eliminar a principal fonte de criação de clientelas, no funcionalismo público. Resolver o problema das finanças públicas significa acabar com o regime da Constituição de 76, o tal welfare state disfuncional. Significa, em suma, acabar com o "Bloco Central".

Vendo bem, PS e PSD até poderiam acabar com ele. Mas deixariam então de ser o que são. Teriam de se liquidar a si mesmos, dando origem a algo de inteiramente novo. Provavelmente, seria até do interesse nacional que o fizessem. Mas, provavelmente também, o interesse nacional talvez já não coincida com o seu.


(agredeço ao Carlos a chamada de atenção para este artigo)
posted by Miguel Noronha 3:08 da tarde

Los beneficios del capitalismo global

Excerto do discurso de Johan Norberg no Círculo de Empresarios em Madrid a 13 de Junho de 2002.

La libertad económica, que significa tanto progreso económico como más libertad, es también una oportunidad para conseguir libertades políticas. A largo plazo es difícil para los dictadores que aceptan la libertad económica el evitar la libertad política. Durante las últimas décadas, en país tras país hemos podido ver como los gobernantes que han garantizado a sus ciudadanos el derecho a escoger bienes e invertir libremente finalmente se han visto forzados a darle una elección libre de gobernantes. Eso ha pasado en dictaduras del Sureste asiático y de Latinoamérica. (...)

A lo largo de los últimos cincuenta años, se ha liberalizado el comercio de todo el espectro de productos con dos excepciones: los productos textiles y agrarios. Y los productos que la UE y los Estados Unidos no frenan con aranceles y cuotas, los para con medidas anti-dumping, reglas burocráticas sobre su origen, el principio de precaución, medidas de protección ambiental, etc.. El Programa de Comercio y Desarrollo de las Naciones Unidas asegura que los países en vías de desarrollo pierden anualmente unos 700 billones de dólares en exportaciones debido a nuestros aranceles y cuotas. Esto es 14 veces más de lo que les llega en ayuda exterior cada año. Destruimos sus posibilidades de enriquecerse, al mismo que tiempo que nos negamos a nosotros mismos productos mejores y más baratos y más especialización y eficiencia.


Y es que el aspecto más absurdo de todo esto es el daño que nos hacemos a nosotros mismos con esta política. El economista francés Patrick Messerlin ha indicado que los pocos trabajos que el proteccionismo de la Unión Europea ha salvado lo han sido a un coste de unos 200.000 dólares por empleo, que es aproximadamente diez veces el salario medio en esas industrias. A ese precio, podríamos dar a cada trabajador un Rolls Royce cada año. El coste total del proteccionismo de la Unión Europea llega hasta el 5-7 % del PIB de la Unión Europea, lo que es más o menos tres veces el de Suecia.

Si los países ricos fueran sinceros en su retórica sobre la justicia global y el desarrollo, deberían abolir el proteccionismo. (...) Hemos desarrollado cierto tipo de capitalismo en nuestra parte del mundo donde tenemos libertad de poseer, competir y comerciar sin intervención gubernamental. Pero sólo tendremos un capitalismo global cuando el resto del mundo tenga las mismas libertades. Creo que ese objetivo merece una defensa.

posted by Miguel Noronha 12:32 da tarde

Inédito e Exemplar

Na edição de hoje, o Público, oferece a Francisco Louçã uma coluna para que este se defenda das acusões motivadas pelo infeliz (no mínimo) comentário do debate com Paulo Portas. No fundo, oferece voluntariamente o contraditório exigido por Gomes da Silva à TVI. Penso tratar-se de uma situação inédita um jornal por sua iniciativa disponibilizar (e com tanta rapidez) a um político a oportunidade de defender a sua honra. Diz bem da forma como o Público encara os vários partidos. Não defendo (e até abonimo) a tendência para, em Portugal, os orgãos de comunicação se considerarem imunes à política e neutrais perante os partidos e candidatos. O pior é clamarem que são independentes quando a prática demonstra o contrário.

ADENDA: Leiam "Acabou a Lua de Mel" no Bloguítica.
posted by Miguel Noronha 11:13 da manhã

Cooperação Europeia

A Comissária das Relações Exteriores enunciou o desejo da UE passar a deter um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU. Esta ideia foi imediatamente recusada pelo MNE alemão que pretende que o (eventual) novo lugar seja ocupado pelo seu país. A única hipótese da Alemanha ceder na sua pretensão implicaria, para Fischler, a renuncia das representações permanentes da França e do Reino Unido.

É neste clima de cooperação que a UE se prepara para nomear um responsável pela política externa. Adivinha-se um enorme sucesso.
posted by Miguel Noronha 9:27 da manhã

Discografia Essencial #19



TOM WAITS - Swordfishtrombones
posted by Miguel Noronha 8:31 da manhã

segunda-feira, janeiro 24, 2005

Leitura Recomendada

"O Imposto progressivo da Segurança Social" de Carlos Novais no Blog da Causa Liberal
posted by Miguel Noronha 6:16 da tarde

Leitura Recomendada

"Belisquem-me, por favor" de Luciano Amaral n'O Acidental.
posted by Miguel Noronha 6:06 da tarde

The Case for Free Trade

Artigo de Milton Friedman e Rose Friedman. Aconselho vivamente a sua leitura integral.

Few measures that we could take would do more to promote the cause of freedom at home and abroad than complete free trade. Instead of making grants to foreign governments in the name of economic aid--thereby promoting socialism--while at the same time imposing restrictions on the products they produce--thereby hindering free enterprise--we could assume a consistent and principled stance. We could say to the rest of the world: We believe in freedom and intend to practice it. We cannot force you to be free. But we can offer full cooperation on equal terms to all. Our market is open to you without tariffs or other restrictions. Sell here what you can and wish to. Buy whatever you can and wish to. In that way cooperation among individuals can be worldwide and free.

posted by Miguel Noronha 5:10 da tarde

Discografia Essencial #18



COCTEAU TWINS - Garlands
posted by Miguel Noronha 3:59 da tarde

Excelente Notícia!

Os Patos Quânticos anunciam um novo albúm dos Autechre para este ano.
posted by Miguel Noronha 2:19 da tarde

Discografia Essencial #17



THIS MORTAL COIL - It'll End in Tears

posted by Miguel Noronha 11:57 da manhã

The Diffusion of Prosperity and Peace by Globalization

Num artigo na Independent Review Erich Weede argumenta que o comércio livre promove a prosperidade, a paz e a Democracia.


According to Lipset (1994) or Boix and Stokes (2003), the viability of democratic regimes and the likelihood of transitions to democracy depend on the level of economic development. The more prosperous a country is, the more likely it is to become and to remain a democracy. Because this proposition has been supported strongly by cross-national studies, much better than any other conceivable determinant or prerequisite of democracy, we may argue that the promotion of democracy necessitates providing a helping hand to poor countries. This help can be provided in different ways.

First, prosperous countries influence the legal foundations for capitalism or economic policies elsewhere. How much this influence matters was demonstrated during the Cold War by the divided nations, where one part was influenced by the Soviet Union and the other part by the United States. Economies benefiting from U.S. influence, such as West Germany, South Korea, and Taiwan, did much better than East Germany, North Korea, or mainland China, which were inspired by the Soviet model. After China began to abandon socialist practices and converted to creeping capitalism in the late 1970s, it quadrupled its income per capita in two decades and almost closed a sixteen-to-one gap in income per capita with Russia (Weede 2002).The idea of advice should not be conceived too narrowly. By providing a model for emulation, successful countries implicitly provide advice to others. In general terms, the best institutional and policy advice may be summarized as "promote economic freedom" (Berggren 2003; Kasper 2004). Cross-national studies (Dollar 1992; Edwards 1998; Haan and Sierman 1998; Haan and Sturm 2002; Weede and Kämpf 2002) demonstrate that economic freedom or improvements in economic freedom increase growth rates.4 Economic openness or export orientation is part of the package of economic freedom.

Second, prosperous and democratic countries may provide open markets for exports from poor countries. Without a fairly open U.S. market, neither Japan nor the nations of western Europe would have overcome the terrible legacies of World War II as quickly as they did. Without a fairly open U.S. market, the East Asian economic miracles might never have happened. South Korea and Taiwan might still be poor and ruled by autocrats instead of being fairly prosperous and democratic.

Third, rich and democratic countries may provide FDI to poor countries. Even the nominally still communist regime in the People's Republic of China has understood the importance of FDI. Moreover, FDI not only promotes growth and prosperity, but also directly contributes to democratization (de Soysa and Oneal 1999; Burkhart and de Soysa 2002; de Soysa 2003).

Fourth, rich and democratic countries may provide economic aid. By and large, big economies, such as the United States or Japan, provide relatively much less aid than small Scandinavian economies, such as Norway or Sweden. But barriers to imports from poor countries are the lowest in the United States and the highest in Norway. Whereas European assistance to poor countries is provided by governments for the most part, U.S. private giving may be 3.5 times as large as U.S. official development assistance (Adelman 2003, 9). Rich-country subsidies to agricultural producers, which harm poor countries, are much greater than development aid. Whereas European Union aid per African person is approximately $8 dollars, subsidies per European Union cow are $913 (UNDP 2003, 155'60). The theoretical case for aid, however, has always been weak (Bauer 1981). Aid may strengthen governments and undermine free markets. This risk is much greater with government-to-government aid than with private giving, which rarely selects the state as recipient. Certainly, foreign aid does not promote democracy (Knack 2004).

(...)

The crucial question for the applicability of the capitalist peace is China. Taiwan and South Korea have recently demonstrated that Confucian civilization by itself is no permanent obstacle to democratization. In the long run, China's rise might upset the global balance of power. Historically, the rise and decline of nations have been associated with conflict and war (Organski and Kugler 1980; Gilpin 1981; Kugler and Lemke 1996), but the close FDI and trade links between China and the West, between China and the United States, even between China and Taiwan hold out some hope for "peace by trade." It is difficult to imagine better news than the eight-fold growth of Chinese exports between 1990 and 2003 (Hale and Hale 2003, 36). The strong economic-growth record of China promises that even the economic prerequisite for democratization might be achieved within two decades or so. Therefore, the outlook for a capitalist peace between China and the West is not bad in the long run. Finally, in early 2004, it becomes conceivable that "trade trumps war" (Solomon 2004) even in the delicate relationship between India and Pakistan. If so, then the capitalist peace might spread to much of Asia.


posted by Miguel Noronha 10:50 da manhã

Constituição Europeia

A probabilade de a Bélgica refender a CE diminuiu consideravelmente depois de um dos partidos da coligação governamental ter retirado o apoio à sua realização.

A razão invocada é a crescente influência do Vlaams Blok na região da Flandres e a possibilidade de este se "apropriar" do referendo.

Por outras palavras. os governos nacionais (especialmente os do centro da Europa) parecem só querer referendar a CE se tiverem a certeza da sua aprovação pelos eleitores (nesse caso porquê realizar o referendo?) e acabam de oferecer, de bandeja, ao VB mais uma arma na sua campanha pela independência da Flandres.

posted by Miguel Noronha 10:04 da manhã

domingo, janeiro 23, 2005

Discografia Essencial #16



SWANS - Children of God
posted by Miguel Noronha 10:02 da tarde

Discografia Essencial #15



SONIC YOUTH - Sister
posted by Miguel Noronha 4:33 da tarde

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"A society that does not recognize that each individual has values of his own which he is entitled to follow can have no respect for the dignity of the individual and cannot really know freedom."
F.A.Hayek

mail: migueln@gmail.com