O Intermitente<br> (So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

O Intermitente
(So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

sexta-feira, dezembro 24, 2004

Off

Bom Natal e Bom Ano Novo!
posted by Miguel Noronha 2:36 da tarde

Keynes



cortesia Urgesat.
posted by Miguel Noronha 1:55 da tarde

A Christmas Carol - Versão Johan Norberg

"When three ghosts ask Mr Scrooge to give away his money to the poor, he tells them that this would only raise consumption in the short run. But if they are invested in better production and services, this will raise the living standards 15-fold in England in the 150 years to come, including the incomes of the poor. His employee Cratchit agrees, but points out that this innovation is stifled by regulations and tariffs that protect Mr Scrooge?s company from competition. These are abolished, and Cratchit starts a better company. Mr Scrooge is put out of business, but since the labour market is liberalised, he soon finds a new job. Because of stem-cell research and improvements in medical technology, a cure for Tiny Tim?s disease is soon found. The specter of communism stops haunting Europe."


posted by Miguel Noronha 8:27 da manhã

Leitura Recomendada

"A Solução Portugal III" n'O Purgatório.

posted by Miguel Noronha 8:16 da manhã

quinta-feira, dezembro 23, 2004

Recomendações em Série no Blasfémias

"VALE E AZEVEDO A MINISTRO DAS FINANÇAS!" de Carlos Abreu Amorim;

"Estudantes portugueses recebem voucher de luxo" e "Bagão, o nacionalizador" ambos de João Miranda;

"O que fazer?!" de Pedro Madeira Froufe.
posted by Miguel Noronha 7:07 da tarde

Magen David'Ouro

Agradeço ao Nuno Guerreiro a inclusão d'O Intermitente na lista dos melhores blogs de 2004.

posted by Miguel Noronha 5:05 da tarde

The Roads to Modernity

Uma excelente crítica ao último livro de Gertrude Himmelfarb no Chicago Boyz.

One of the heroes of Gertrude Himmelfarb?s The Roads to Modernity is Adam Smith, saluted every day on our masthead. This book?s design (not a surprising one for a Victorian scholar) is to honor the British Enlightenment; to do this, she splits it in thirds. She devotes the first 150 pages to the British ("The Sociology of Virtue" and then examines more briefly the French ("The Ideology of Reason") and, finally, the American ("The Politics of Liberty"). The book is short and lucid. Her approach uses the French as foil to the English; the Americans not only offer a third and often later perspective but give life to many of the arguments from these eighteenth century British thinkers. Needless to say, she doesn't see that as a bad thing. She argues, toward the end, that "If America is now exceptional, it is because it has inherited and preserved aspects of the British Enlightenment that the British themselves have disarded and that other countries (France, most notably) have never adopted."

posted by Miguel Noronha 4:11 da tarde

Intermitente vs Tugir: Mais Um Recontro

O Luís não se dá por vencido e num curto e microscópico post refuta toda a minha argumentação:

O Miguel resolveu responder com mais uma catrefada de "papers" achando que, com isso, estava a fundamentar alguma coisa.

Está bem, caro Miguel. Estamos conversados. Só que isto nem é o lugar nem o meio para sabatinas académicas. Parabéns pelos 20 valores. A matéria está em dia.


Estou destroçado perante tão sólidos argumentos. Não sei o que dizer. Só me ocorre uma citação de Rothbard.

It is no crime to be ignorant of economics, which is, after all, a specialized discipline and one that most people consider to be a "dismal science." But it is totally irresponsible to have a loud and vociferous opinion on economic subjects while remaining in this state of ignorance.


posted by Miguel Noronha 12:29 da tarde

Os Melhores Discos de 2004

Na minha modesta opinião, é claro...

1. Coco Rosie "La Maison de Mon Rêve"
2. Bola "Gnayse"
3. Davendra Banhart "Rejoincing in the Hands"
4. Blonde Redhead "Misery is a Butterfly"
5. Trans Am "Liberation"
6. The Jessica Fletchers "Less Sophistication"
7. Fennesz "Venice"
8. cLOUDEAD "Ten"
9. Sonic Youth "Sonic Nurse"
10. Air "Talkie Walkie"
11. Venetian Snares "Huge Chrome Cylider Box Unfolfing"
12. Magnetic Fields "I"
13. Neotropic "White Rabbits"
14. Tortoise "It's All Around You"
15. Arovane "Lilies"
16. Tv on the Radio "Desperate Youth, Blood Thirsty Babes"
17. Stereolab "Margerine Eclipse"
18. Danni Siciliano "Likes"
19. Mão Morta "Nus"
20. Jolie Holland "Escondida"

posted by Miguel Noronha 12:04 da tarde

A TCS Christmas Carol

A Tech Central Station oferece aos seus leitores variantes da famosa "Christmas Carol de Charles Dickens.

A minha selecção:

John Edwards: Tiny Tim sues his parents for wrongful life, and his doctors for wrongful death. His crusading attorney makes a small fortune when the doctors settle out-of-court, even though they know perfectly well that Mrs. Cratchit's C-section didn't cause Tiny Tim's birth defects. Tiny Tim's cut of the settlement allows him to go to Oxford. For a week.

Ayn Rand: The ruggedly handsome and weirdly articulate Ebeneezer Scrooge is a successful executive held back by the corrupt morality of a society that hates success and fails to understand the value of selfishness. So Scrooge explains that value in a 272-page soliloquy. Deep down, Scrooge's enemies know that he is right, but they resent him out of a sense of their own inferiority. Several hot sex scenes and unlikely monologues later, Scrooge triumphs over all adversity -- except a really mean review by Whittaker Chambers. Meanwhile, Tiny Tim croaks. Socialized medicine is to blame.

The Libertarian Party: It's pretty much the same as the Ayn Rand version, but about halfway through the story, we learn that Scrooge is an alcoholic wife-swapping embezzling weirdo who's wanted for back child support payments in several states. Even readers sympathetic to the Libertarian story throw up their hands in disgust and grudgingly seek out the Republican version.

George A. Romero: Scrooge and several other London strangers barricade themselves in a shopping mall because the Zombies of Christmas Past, Present, and Future have risen from the grave, seeking to consume the cookies and eggnog of the living.

Milton Friedman: Scrooge is actually a reasonable fellow who pays his ungrateful employee Cratchit a comfortable middle-class salary by the actual standards of mid-19th century London. After his haunting, Scrooge spends Christmas telling everyone what he learned from the past, present, and future: the UK should embrace a bimetallic monetary strategy.

CBS News: After the ghosts of Christmas Past, Present, and Future issue their independent review report, Scrooge grudgingly admits that his remarks about prisons, workhouses, and "the surplus population" were inadequately sourced. Scrooge takes no further action. Tiny Tim dies. Scrooge runs a five-part series on "England's Impending Health Care Crisis."

Jacques Chirac: Scrooge can't understand anything that happens when the Ghost of Christmas Future haunts him. It's all in Arabic.

posted by Miguel Noronha 10:36 da manhã


posted by Miguel Noronha 8:45 da manhã

quarta-feira, dezembro 22, 2004

A Outra Resposta

Tal como o seu parceiro de blog o LNT, do Tugir, decidiu também responder ao meu post. Ao contrário do Carlos optou por um tom pouco simpático e, decindindo não responder às perguntas formuladas, optou por me colocar algumas questões. Como diria Sun Tzu: "A melhor defesa é o ataque".

Acusa-me o Luís de pertecer a essa infame escola segundo a qual "não existem almoços grátis". Quase que acertava no alvo! Na verdade estou em crer que que, para além dos almoços, não existem jantares, lanches e SCUT's grátis. Tudo tem um custo. Resta saber quem o paga. No entanto, se souber de algum restaurante...

No seguimento da sua ofensiva pede que fundamente a afirmação que "A teoria e a prática demonstram que, por regra, o Estado toma pior decisões de consumo e investimento que os indivíduos".

Em minha defesa posso referir o falhanço das economias planificadas e o sucesso das economias de mercado. Dentro destas últimas posso também evidenciar que a Suécia, o modelo para qualquer social-democrata, tem vindo gradualmente a empobrecer desde que adoptou este via (era o 3º mais rico da OCDE nos anos 70 e agora está próximo do 20º). Posso relembrar a conhecida (e reconhecida) aptidão do Estado para criar e manter empresas ineficientes, incapazes de produzir lucros e de satisfazer os seus clientes. O estudo que revelou que o Estado português desperdiça 37% dos recursos financeiros gastos na área da saúde e 70% na do ensino. Dos "jobs for the boys", etc. Posso também sugerir-lhe algumas leituras que cobrem tanto a parte teorica como a factual.

  • "O Que é a Escolha Pública?" de José Manuel Moreira e André Azevedo Alves;

    (...) [A]o longo das últimas décadas, esta concepção do Estado como «corrector» das falhas de mercado tem vindo a ser crescentemente questionada. A análise dos pressupostos justificativos da intervenção governamental na economia e o estudo da forma como essa intervenção tende a desenvolver-se na prática têm feito crescer o número daqueles que olham com cepticismo as «miraculosas» soluções estatais. Daí a busca de alternativas que permitam - simultaneamente - evitar intervenções de consequências nefastas e promover o eficiente desempenho das funções fundamentais do Estado.

    Estes estudos, que no fundo visam conseguir uma análise realista e teoricamente consistente do processo político, da acção colectiva e das práticas governativas, deram origem, no âmbito da Economia e da Ciência Política, a uma nova abordagem: a «teoria da escolha pública» (public choice, na terminologia anglo-saxónica), que consiste, grosso modo, na aplicação da análise económica à política.


  • "The Fatal Conceit: Errors of Socialism" de F.A.Hayek

    For those who wonder why the promised utopia of state intervention never seems to work out as planned, this book provides the answer. Hayek addresses a much ignored theme, namely how institutions like money, markets and trade developed spontaneously and flourished because they were superior to any alternatives, not because they were consciously designed. He makes a powerful argument for tampering with these at our peril, and does so in a style that is not beyond the scope of a reader not familiar with economic theory. This book would represent excellent value were it ten times the actual price.


  • "The Welfare State We're in: The Failure of the Welfare State" de James Bartholomew

    Relata as consequências económicas e sociais do welfare state em Inglaterra. Atenção: contém estatisticas e descrições horripilantes!

  • "Cowboy Capitalism: European Myths, American Reality" de Olaf Gersemann.

    Neste livro, escrito por um correspondente de uma publicação económica alemã nos EUA, é destruido o mito da superioridade do "Modelo Social Europeu". Carregadinho de estatisticas!!

    Espero que lhe baste como fundamentação e que lhe sirva como prova de uma coerência "que não resulta somente de um alinhavo de teorias bem escritas e das matérias frescas por exigência da escola".

    Aguardo notícias suas.
    posted by Miguel Noronha 9:27 da tarde
  • Está a Delirar

    Num súbito acesso de insanidade o Carlos ameaçou encerrar o seu blog. Felizmente os senhores das batas brancas chegaram a tempo.

    posted by Miguel Noronha 8:01 da tarde

    A Resposta

    O CMC do Tugir publicou um simpático post que pretende responder às dúvidas que lhe tinha colocado. Infelizmente a sua resposta, para além de não responder a nenhuma das minhas dúvidas, parece conter alguns equívocos. Vamos por partes.

    Anteriormente, o Carlos, contestava a política da coligação PSD/PP e perguntava se seria "este o caminho a ser seguido" para resover o problema do défice. Agora confessa não saber qual a solução.

    Diz-se "defen[sor de um] Estado com dedos e anéis" e inclusivamente com "roupas". Não só explicou em que quantidade e qual a sua utilidade nem como, a partir daí, infere sem explicar porque é que a sua ausência nos causa problemas.

    Confunde Catálaxia com utopia (já agora seria utopia catalática e não cataláxia). Caso não saiba Cataláxia foi um termo cunhado por Hayek para substituir o de Ciência Economica. A Cataláxia apresenta a Economia como a ciência dos intercâmbios sendo o problema do Economista não a gestão da escassez (logo, um problema de optimização) mas sim o estudo das origens, das propriedades e das instituições que propiciam esses intercâmbios.

    Causa-se assim alguma estranheza que se diga social-democrata mas não determinista. Pretende atribuir a orgãos centrais a condução da Economia. No entanto confessa ser impossível determinar ex-ante quais as melhores soluções.

    Cingindo-me à questão do défice, o problema é simples. O Estado não pode incorrer em défices sucessivos. Isto, é não pode gastar, anos após ano mais do que tem. O dinheiro que o Estado dispõe é originado (mais tarde ou mais cedo) nos impostos. Cada Euro que o Estado gasta corresponde a menos um Euro gasto pelos contribuintes. A teoria e a prática demonstram que, por regra, o Estado toma pior decisões de consumo e investimento que os individuos. Para além disso gasta mais (a burocracia...) para fazer o mesmo. É, de todo, conveniente que o Estado reduza as suas funções ao mínimo (poderemos, posteriormente discutir qual é o mínimo de que falo).

    Para terminar. Como será facilmente apreensível em anos de abrandamento económico as receitas de impostos serão mais baixas. Como também é conhecido grande parte da despesa é fixa. Obtendo menos receitas e mantendo a despesa teremos, necessáriamente, um défice superior. Sem as medidas de austeridade o défice teria sido muito superior. Poder-se-ia ter feito mais, não discuto. Também não nos podemos esquecer que para se poder reduzir significativamente as despesas do Estado é necessário rever a Constituição. Algo que o PS (e em certa medida também o PSD) nunca se mostrou disposto.

    posted by Miguel Noronha 10:19 da manhã

    terça-feira, dezembro 21, 2004

    Estónia: O Impacto da Adesão à UE.

    Johan Norberg relata o efeito efeito da imposição de tarifas alfandegárias aos produtos alimentares na Estónia.

    Estonia, one of the world?s most liberal countries, which had abolished all its tariffs and completely deregulated agriculture, has since 1999 been forced to implement more than 10 000 EU tariffs. Since then, slowly but steadily prices have been raised. The transition was finalised in May when price controls and production quotas were introduced. Despite the fact that they already had done so much, to avoid big disturbances, this is the rise in the price of a standard basket of groceries in Estonia:

    April 2004: 636:29 EEK
    May 2004: 640:61 EEK
    October 2004: 665:06 EEK

    This is the average. The sugar price in Estonia has risen three-fold since last April.


    posted by Miguel Noronha 4:39 da tarde

    Mais Esclarecimentos

    Mais um post do Tugir. Mais um pedido de esclarecimentos. Desta vez o destinatário é o LNT.

    (...) esta corja de incompetentes (...) deixa(...) o País na pior situação de sempre(...). A irresponsabilidade tem limites, para mais depois da falência total das políticas impostas onde sacrificaram, durante quase três anos, a qualidade de vida dos portugueses e comprometerem o desenvolvimento das próximas gerações.


    1. Quando se refere à "pior situação de sempre" qual é o horizonte temporal que está a considerar?
    2. Quais foram as políticas que "faliram"?
    3. Em que medida é que as políticas dos governos PSD/PP "sacrificaram" e "comprometerem o desenvolvimento das próximas gerações"?
    4. Qual (ou quais) seria(m) a(s) política(s) correcta(s)?

    posted by Miguel Noronha 2:29 da tarde

    Leitura Recomendada

    "Sobre os Défices" de João Miranda no Blasfémias. Especialmente recomendado ao CMC do Tugir.
    posted by Miguel Noronha 2:06 da tarde

    Link

    Citizens for Voluntary Trade

    Citizens for Voluntary Trade is a nonprofit, nonpartisan educational organization that analyzes antitrust and competition laws from a pro-reason, pro-capitalism perspective. VoluntaryTrade.org, CVT's main website, is designed to present the public with information on current cases, issues, and debates in antitrust and competition law.

    posted by Miguel Noronha 11:00 da manhã

    segunda-feira, dezembro 20, 2004

    O Défice, Os Anéis e Os Dedo

    Escreve o CMC no Tugir:

    Tentou-se ludibriar os números do défice. Tapar o Sol com a peneira. Apesar de Sol não ser algo que abunda em Bruxelas, os serviços europeus detectaram o truque lusitano.

    Outra trapalhada para juntar às muitas que este executivo já tem.

    Afinal, quem tantas vezes clamou aos quatro ventos que os anteriores (os rosinhas) tinham deixado um grande défice, 5% dizia-se na campanha laranja de 2002. Hoje em dia, o défice não só continua, como está mais agravado.

    Pior. Já venderam os anéis e qualquer dia ficamos sem dedos.

    Será este o caminho a ser seguido?

    Espero bem que não.


    Pedia que esclarecesse as seguintes dúvidas que o seu post me levanta:

    1. Acha que o Estado necessita de "anéis"?
    2. O que distingue, no caso do Estado, um anel de um dedo?
    3. Acha que o Estado tem poucos/muitos aneis/dedos?
    4. Prefere o aumento da dívida pública a uma medida extraordinária?
    5. Em que medida é que as medidas extraordinárias (ie a venda de património) prejudicou o Estado português e os contribuintes?
    6. Concorda que o Estado possa acumular défices orçamentais sucessivos?
    7. Qual o(s) método(s) que sugere para reduzir os crónicos défices orçamentais e (consequentemente) o nível de dívida pública?
    posted by Miguel Noronha 8:26 da tarde

    Battle for free-market agenda is only half won

    Artigo de Milton Friedman na Hoover Digest reproduzido pelo The Australian.

    IN the almost six decades since the end of World War II, intellectual opinion in the US about the desirable role of government has undergone a major shift. At the end of the war, opinion was predominantly collectivist. Socialism - defined as government ownership and operation of the means of production - was seen as both feasible and desirable. Those few of us who favoured free markets and limited government were a beleaguered minority.

    In subsequent decades, opinion moved away from collectivism and toward a belief in free markets and limited government. By 1980 opinion had moved enough to enable Ronald Reagan to win the presidency on a quasi-libertarian agenda.

    The collapse of the Soviet Union in 1989 delivered the final blow to the belief in socialism. Hardly anyone today, from the far Left to the far Right, regards socialism in the traditional sense of government ownership and operation of the means of production as either feasible or desirable. Those who profess socialism today mean by it a welfare state.

    Over the same period, the actual role of government in the US also changed drastically -- but in precisely the opposite direction. In the first post-war decade, 1945 to 1955, government non-defence spending, federal, state and local, equalled 11.5 per cent of national income, varying from a high of 16 per cent in 1949 to a low of 8.5 per cent in 1952. From then on, spending rose rapidly. By 1983, government non-defence spending reached 30 per cent of national income, nearly triple the average amount in the first postwar decade. In addition, over the same period, government intrusion into business and private affairs exploded. No doubt the growth of government was one reason for the shift in public opinion. Big government in practice proved less attractive than big government in prospect.

    Reagan's election brought the growth in government non-defence spending to a halt. As of 2003, government non-defence spending equalled 30 per cent of national income, the same as it was in 1983. Government intervention through regulation and controls did fall somewhat during Reagan's presidency, but has since resumed its steady rise.

    To summarise: After World War II, opinion was socialist while practice was free market; currently, opinion is free market while practice is heavily socialist. We have largely won the battle of ideas; we have succeeded in stalling the progress of socialism, but we have not succeeded in reversing its course. We are still far from bringing practice into conformity with opinion. That is the overriding non-defence task for the second Bush term. It will not be an easy task, particularly with Iraq threatening to consume Bush's political capital.


    posted by Miguel Noronha 5:17 da tarde

    EUA: Balança Comércial e o Dólar

    Artigo de Arnold Kling na Tech Central Station.

    Many journalists treat the merchandise trade balance as a sort of basketball score. If we are importing more goods and services than we export, then we are losing, and conversely. As an economist, I find the sports analogy misleading. Economists view trade primarily as an efficiency tool, like using word processors instead of typewriters or tractors instead of horse-drawn plows.

    I would tend to measure the state of our trade by looking at our exports plus our imports rather than as exports minus imports. The more we trade, the more efficiently we will be using our domestic productive resources. It makes more sense to worry about the total volume of trade than about the difference between exports and imports

    (...)

    If the trade deficit exists because your government issues lots of debt that is bought by foreigners, then that can affect you. Eventually, the government is going to tax you to pay off the debt. But that is primarily an issue of how the government runs its fiscal policy, and the international aspect is only incidental.

    (...)

    For many years, foreigners seemingly were not able to get enough of U.S. assets, so that the dollar appreciated. When foreign demand finally tapered off in the past two years, the dollar declined.(...)

    Taking as given government policy for spending, taxes, and money creation, there is nothing specific that political leaders can contribute to the operation of the foreign exchange markets. We should just leave the currency speculators alone, including foreign governments, such as China's, that engage in currency speculation. Our government has no more business manipulating the value of the dollar than it does manipulating the betting odds on next week's football games.

    As a typical American, how does a dramatically lower value of the dollar affect you? It makes certain consumer goods more expensive. It also subtly affects the outlook for employment in different industries. Compared with two years ago, the likelihood has increased slightly that you will work in an industry whose goods and services are traded internationally. By the same token, you are slightly less likely to work in an industry whose goods and services are insulated from international competition.


    posted by Miguel Noronha 3:46 da tarde

    Os Controleiros Andam a Falhar...

    No barnabé Daniel Oliveira queixa-se que a comunicação social anda a espalhar notícias falsas sobre o BE.

    posted by Miguel Noronha 3:12 da tarde

    Exemplar: Os Malefícios do Estado Providência

    Notícia do Público.

    Oito anos depois da chegada do Rendimento Mínimo Garantido (RMG) a Rio Frio, uma freguesia de Arcos de Valdevez onde se desenvolveu um projecto-piloto para a implementação da medida a nível nacional, o balanço não deixa margem para dúvidas: se, por um lado, as famílias carenciadas obtiveram benefícios financeiros imediatos, por outro, o RMG incentivou à "dependência" e à inactividade dos beneficiários.


    posted by Miguel Noronha 11:33 da manhã

    Concordo

    PND propõe sistema presidencialista para Portugal.
    posted by Miguel Noronha 11:02 da manhã

    É Pena Não Ter Lido Isto Mais Cedo


    "Manual básico para sobreviver à Festa de Natal da Empresa" no Rititi.

    posted by Miguel Noronha 10:24 da manhã

    Distinção

    O Intermitente foi agraciado com um MacGuffin (*).

    (*) A não ser que se trate de um lapso do Carlos. De qualquer forma já não devolvo o prémio monetário.

    ADENDA: Afinal posso ficar com a estatueta. Uff!!
    posted by Miguel Noronha 9:57 da manhã

    domingo, dezembro 19, 2004

    Confirmado

    O BE oferece os seus préstimos a um eventual governo PS.

    posted by Miguel Noronha 12:00 da tarde

    Powered by Blogger

     

    "A society that does not recognize that each individual has values of his own which he is entitled to follow can have no respect for the dignity of the individual and cannot really know freedom."
    F.A.Hayek

    mail: migueln@gmail.com