O Intermitente<br> (So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

O Intermitente
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sexta-feira, setembro 10, 2004

Não Podia Acabar o Dia...

...Sem dar os parabéns ao Barnabé por um ano de vida blogosférica. Votos de uma ano carregado de manifestações/SMS.

posted by Miguel Noronha 6:05 da tarde

Aldeia da Roupa Suja

A campanha eleitoral socialista continua em grande. Agora é o madeirense Mota Torres que "[acusa] as candidaturas de José Sócrates e de Manuel Alegre de andarem a pagar as quotas em atraso de militantes socialistas madeirenses a troco de votos".

Não sei quem teve a peregrina ideia de adoptar o metodo de eleição directa para o cargo de Secretário-Geral do partido mas começo a suspeitar que se trata de um agente infiltrado.

posted by Miguel Noronha 5:51 da tarde

Johan Norberg

O liberalismo.org disponibiliza três artigo de Johan Norberg traduzidos para espanhol:

  • "Capitalismo, el creador";

  • "Los beneficios del capitalismo global";

  • "Cómo la globalización conquista la pobreza".

    posted by Miguel Noronha 4:55 da tarde
  • Exemplar: Como Distorcer Uma Notícia

    A TSF divulgou hoje uma sondagem do Washington Post que coloca George W Bush a 9 pontos de John Kerry.

    Como a notícia não era do seu agrado resolvem compara-la, não com as sondagens realizadas antes da convenção do GOP (que colocavam os dois candidatos empatados ou davam vantagem a Kerry), mas com outra (da revista Time) realizada há uma semana que dava 11 pontos de vantagem para Bush. Podem desta forma afirmar que: "[o] estudo (...) representa uma quebra de dois pontos". De outra forma teriam que dar enfâse ao crescimento das intenções de votos na candidatura republicana.

    Pese embora tenham conseguido evitar apresentar a sondagem de forma positiva ainda lhes restava um (grande) problema. Nove pontos percentuais continuavam a ser uma vantagem significativa. Resolvem assim colocar em causa a validade da sondagem.

    Desta forma, no final da mesma notícia, referem que "[a]sondagem foi realizada antes das revelações dos últimos dias pondo em causa o serviço militar cumprido por George W. Bush na Guarda Nacional do Texas".

    [O "caso" a que a TSF se refere, que foi revelado num programa transmitido pela CBS no passado dia 8, parece ter sido baseado em documentos forjados (ver Power Line Blog e Instapundit)]

    A objectividade jornalistica não parece valer muito para a TSF.

    posted by Miguel Noronha 2:59 da tarde

    Foi o Meu Pai Que Disse Para Dizer Isto

    Soares acusa Sócrates de usar Guterres para ganhar votos
    posted by Miguel Noronha 12:58 da tarde

    Acordar Violento



    fonte: 911 - Photos

    Faz amanhã três anos.
    posted by Miguel Noronha 11:49 da manhã

    A Cultura do Subsidio

    A Comissária Viviane Reding afirmou que é sua intenção duplicar o montante de subsídios ao cinema e audio-visual. O montante actual é de 500 milhões de euros.

    Reding afirmou a sua intenção de lutar por este objectivo. Isto, apesar do esforço de contenção dos defices orçamentais que está a ser exigido aos países-membros e de estes programas de subsidiação, por regra, se limitarem a criar produções caras para auditorios vazios.

    posted by Miguel Noronha 9:00 da manhã

    quinta-feira, setembro 09, 2004

    Globalização

    A Reason publicou uma excelente crítica ao livro "In Defense of Globalization" de Jagdish Bhagwati.

    Embora o livro seja declaradamente pró-globalização e o autor se tenha demarcado do credo do socialismo terceiro-mundista que anteriormente professava Bhagwati comete o recorrente erro dos alter-globalistas ao pensar que a globalização pode e deve ser superiormente regulada. Também é de lamentar a sua oposição à liberalzação de movimentos de capitais e à protecção da propriedade intelectual. Para terminar Bhagwati limita-se a defender a globalização na óptica dos benefícios da actividade exportadores. Esquece-se que uma Economia também pode beneficiar (e muito!) com a abertura dos seus mercados a produtos importados.

    Para quem pretenda ler um bom livro sobre o assunto recomendo "In Defense of Global Capitalism" de Johan Norberg. Outra boa opção é "The Role of Business in the Modern World" de David Henderson (disponível para dpwnload em pdf).

    Nota: Ainda não li o livro, recententemente publicado, "Why Globalization Works" de Martin Wolf embora tenha, sobre ele, boas referências.
    posted by Miguel Noronha 3:37 da tarde

    A Propósito do Apriorismo

    No Mises Institute - The A Priori of Ownership: Kant on Property por Marcus Verhaegh.

    posted by Miguel Noronha 12:53 da tarde

    João Soares - pt II

    Ainda na mesma entrevista afirma João Soares, acerca da questão do aborto, que "Portugal é o único país da União Europeia que não tem resolvida esta questão".

    Presumo que, para Soares, uma questão só esteja "resolvida" quando a sua opinião que é a prevalece. Muito "democrático", sem dúvida...


    posted by Miguel Noronha 11:03 da manhã

    João Soares - pt I

    Em entrevista ao DN João Soares afirmou relativamente à questão do "Barco do Aborto" o "ministro da Defesa, Paulo Portas, desconsiderou o Presidente da República, Jorge Sampaio".

    Relembrando a desconsideração sentida pela esquerda aquando da não convocação de eleições antecipadas acho lícito afirmar que Portas vingou a oposição.

    posted by Miguel Noronha 10:02 da manhã

    A Reforma do PEC

    O Bundesbank (o banco central alemão) anunciou estar contra as propostas de revisão do PEC avançadas pela Comissão Europeia.

    "The Bundesbank is of the opinion that the proposed changes will not strengthen but weaken the stability pact."

    (...)

    "[The plans] will reduce the incentive for euro zone countries to pursue solid budget policies and, at the same time, send a wrong signal to those countries that have not yet adopted the single currency".


    Estas declarações vão contra o desejo expresso do governo alemão que foi um dos maiores apoiantes da revisão do PEC.

    posted by Miguel Noronha 9:05 da manhã

    quarta-feira, setembro 08, 2004

    A Admissão e a Fúria

    Pela primeira vez um responsável política da UE admitiu publicamente que a "famosa" Agenda de Lisboa não será cumprida no prazo estipulado (2010).

    A admissão da realidade já custou ao Ministro das Finanças alemão, Hans Eichel, duras críticas. A directora-executiva do Lisbon Council (que foi apelidado pelo seu próprio presidente como "Mickey Mouse Council") classificou a atitude como "derrotista" e acrescentou que:

    Rather than questioning a deadline five years from now, he should get busy putting Germany's economic house in order. That, after all, is the biggest drain on the European economy and one of the key reasons why we are not on track in meeting the Lisbon goals.


    ...o que não deixando de ser verdade não retira a validade das declarações Hans Eichel no que respeita ao incumprimento dos prazos acordados.

    posted by Miguel Noronha 9:47 da manhã

    terça-feira, setembro 07, 2004

    (I)Legalidade?

    "O Governo Português, através do Ministério da Defesa e dos Assuntos do Mar, não hesitou em recorrer à ilegalidade para proibir o barco da Women on Waves de entrar em águas territoriais nacionais."
    Comunidade de Imprensa do Bloco de Esquerda (28/08)

    "Se tivessem argumentos e a justiça do lado deles não necessitavam de tal demonstração de força"
    Lousewies van der Laam, deputada holandesa (05/09)

    -----------

    Declarações proferidas após ser conhecida a decisão do Tribunal Administrativo de Coimbra.

    "A luta pelos direitos das mulheres não serão parados por decisões administrativas"

    "A dirigente associativa admitiu esperar "mais coragem" [!!!] da magistrada"

    Cristina Santos da associação "Não te Prives" (06/09)

    posted by Miguel Noronha 2:38 da tarde

    Harmonização Fiscal

    O Comissário para os Assuntos Económicos e Monetários, Joaquin Almunia, rejeitou a proposta (leia-se chantagem) francesa que visava proibir a concessão de fundos estruturais aos países cujas taxas de imposto eram inferiores à media europeia.

    posted by Miguel Noronha 12:10 da tarde

    O Ouriço e a Raposa

    Um post do MacGuffin remete-me para o ensaio "The Hedgehog and the Fox" de Isaiah Berlin.


    There is a line among the fragments of the Greek poet Archilochus which says: 'The fox knows many things, but the hedgehog knows one big thing'. Scholars have differed about the correct interpretation of these dark words, which may mean no more than that the fox, for all his cunning, is defeated by the hedgehog's one defense. But, taken figuratively, the words can be made to yield a sense in which they mark one of the deepest differences which divide writers and thinkers, and, it may be, human beings in general. For there exists a great chasm between those, on one side, who relate everything to a single central vision, one system less or more coherent or articulate, in terms of which they understand, think and feel-a single, universal, organizing principle in terms of which alone all that they are and say has significance-and, on the other side, those who pursue many ends, often unrelated and even contradictory, connected, if at all, only in some de facto way, for some psychological or physiological cause, related by no moral or aesthetic principle; these last lead lives, perform acts, and entertain ideas that are centrifugal rather than centripetal, their thought is scattered or diffused, moving on many levels, seizing upon the essence of a vast variety of experiences and objects for what they are in themselves, without consciously or unconsciously, seeking to fit them into, or exclude them from, any one unchanging, all-embracing, sometimes self-contradictory and incomplete, at times fanatical, unitary inner vision. The first kind of intellectual and artistic personality belongs to the hedgehogs, the second to the foxes; and without insisting on a rigid classification, we may, without too much fear of contradiction, say that, in this sense, Dante belongs to the first category, Shakespeare to the second; Plato, Lucretius, Pascal, Hegel, Dostoevsky, Nietzsche, Ibsen, Proust are, in varying degrees, hedgehogs; Herodotus, Aristotle, Montaigne, Erasmus, Molière, Goethe, Pushkin, Balzak, Joyce are foxes.

    (...)

    The hypothesis I wish to offer is that Tolstoy was by nature a fox, but believed in being a hedgehog; that his gifts and achievement are one thing, and his beliefs, and consequently his interpretation of his own achievement, another; and that consequently his ideals have led him, and those whom his genius for persuasion has taken in, into a systematic misinterpretation of what he and others were doing or should be doing.


    Um excerto da crítica do Brotherjudd.com

    If, like me, you finally forced yourself to read War and Peace and were simply mystified by several of the historic and battle scenes, this essay is a godsend. Though many critics, and would would assume almost all readers, have tended to just ignore these sections of the book, Berlin examines them in light of Tolstoy's philosophy of history and makes a compelling case that Tolstoy intended the action of these scenes to be confusing. As Berlin uses the fox and hedgehog analogy, a hedgehog is an author who has a unified vision which he follows in his writing ("...a single, universal, organising principle in terms of which alone all that they are and say has significance...") , a fox has no central vision nor organizing principle; his writings are varied, even contradictory. Berlin argues that Tolstoy was a fox who wanted to be a hedgehog, that he longed for a central idea to organize around, but so distrusted the capacity of human reason to discern such an idea, that he ended up knocking down what he saw as faulty ideas, without ever settling on one of his own.

    According to Berlin, in War and Peace, Tolstoy used the chaotic swirl of events to dispel a "great illusion" : "that individuals can, by the use of their own resources, understand and control the course of events." Or as he puts it later, Tolstoy perceived a "central tragedy" of human life :

    ...if only men would learn how little the cleverest and most gifted among them can control, how
    little they can know of all the multitude of factors the orderly movement of which is the history of
    the world...

    This idea is strikingly similar to the argument that F. A. Hayek made almost a century later in his great book The Road to Serfdom, though Hayek made it in opposition to centralized government planning. Tolstoy's earlier development of this theme makes him a pivotal figure in the critique of reason and a much more significant figure than I'd ever realized in the history of conservative thought.


    Nota:
    Este ensaio foi publicado no livros "Russian Thinkers" e "The Proper Study of Mankind".Em Portugal foi incluido em "A Apoteose da Vontade Romântica" (Bizâncio).
    posted by Miguel Noronha 9:21 da manhã

    Catch Me If You Can



    Cox & Forkum Editorial Cartoons

    NOTA: Leiam, a propósito, "A Vantagem de Bush" de André Alves no Blasfémias.

    posted by Miguel Noronha 8:16 da manhã

    segunda-feira, setembro 06, 2004

    Leitura Recomendada

    Aconselho a leitura do post "Monopólio natural? Onde?" de João Miranda no Blasfémias.

    Diz Vital Moreira que "a infra-estrutura de telecomunicações e a própria rede de cabo" são monopólios naturais. Vale a pena lembrar que existem em Portugal a rede convencional da PT, a rede da TMN, a rede da Vodafone, a rede da OPTIMUS, a rede da TV-Cabo e as redes de várias outras empresas de cabo incluindo a rede da Cabovisão que fornece televisão, internet e telefone. Todas estas redes servem o consumidor final e concorrem todas umas com as outras e só não concorrem mais por causa das limitações legais.


    posted by Miguel Noronha 6:44 da tarde

    A Impossibilidade do Socialismo

    Sinopse do livro "Socialismo, cálculo económico y función empresarial" de Jesús Huerta de Soto traduzida por Lucas Mendes e publicada no Midia Sem Máscara. O original de Daniel Rodríguez Herrera foi publicado (em espanhol) no liberalismo.org.

    O debate sobre a impossibilidade do socialismo nasceu com o artigo de Ludwig von Mises ?O Calculo Econômico numa comunidade socialista?, escrito em 1920. Durante as décadas seguintes, teóricos socialistas tentaram rebater o argumento do grande economista, sendo contestados por seu grande aluno Hayek. Os economistas socialistas nunca chegaram a atacar o problema fundamental iniciado pelos economistas austríacos.

    Este livro de título pouco prometedor, do catedrático espanhol Jesús Huerta de Soto logra explicar estas questões, com uma claridade que nem o próprio Mises em seu "Socialismo" conseguiu igualar. É, portanto, uma referência indispensável para todos aqueles que queiram entender por que o socialismo é inviável e aprender como se desenvolveu historicamente este debate, incluindo os argumentos de economistas comunistas como Oskar Lange.

    A propriedade privada e o livre comércio permitem criar oportunidades de ganhos no mercado. Uma oportunidade de ganho se produz porque existe uma oferta de produtos, graças aos que tem liberdade e meios para alcançá-lo colocando um preço que permite obter ganhos. Esses preços atuam como sinais: outros empresários se dariam conta desses ganhos e competiriam para obtê-los, baixando os preços e beneficiando a todos, quando em realidade queriam beneficiar-se a si mesmos.

    Mas isto tem outra conseqüência: os meios de produção também são propriedade privada. Os recursos, a maquinaria, os trabalhadores e, em última instância, o meio necessário para a produção se deslocará para aqueles negócios mais lucrativos e, portanto, mais necessários, posto que os consumidores pagarão mais por eles. O uso racional dos recursos e do capital é o que se denomina cálculo econômico: a propriedade privada tem gerado a informação necessária, através do sistema de preços, que permite levar as preferências dos consumidores e produtores.

    Mediante a abolição da propriedade privada e do livre comércio, desaparece todo incentivo para produzir e vender. Sem os produtos a venda, não existe oferta nem, portanto, trocas comerciais. Sem as trocas, não criam os preços no livre mercado. Sem os preços, não existe a informação que permite conhecer os interesses dos consumidores e a forma mais eficiente de produzir os bens que consumimos. O socialismo, entendido como propriedade pública dos meios de produção, elimina a possibilidade de gerar o conhecimento necessário para que a economia funcione. Com efeito, na URSS os preços oficiais consistiam na aplicação de múltiplas formulas que tomavam como base os preços de mercado dos malvados países capitalistas. Inclusive sua incapacidade teria sido maior se o capitalismo não teria emprestado uma de suas maiores criações: o conhecimento que produz o mercado.

    Por suposto, a impossibilidade é, neste caso, relativa. Evidentemente que podem existir sistemas socialistas em tribos ou outras organizações sociais pequenas. Mas levar esse sistema a uma sociedade mais ampla culminaria em enormes problemas de coordenação e a redução prática da capacidade da mesma gerar a divisão do trabalho. Esta sociedade não poderia manter nem o nível de vida nem a população que existe no mercado. O resultado é a pobreza e a miséria, maiores quando mais estrito se leva o paradigma socialista, como sucedeu na Rússia de Lênin antes da NEP e na Camboja de Pol Pot.

    A essência básica do esplêndido livro é que as dificuldades dos governos comunistas não se deveram a perversões do nobre ideal, nem a estranha "causalidade" de que sempre levaram ao poder os piores políticos. Foram o que foram, porque seu sistema econômico era e é completamente impossível de aplicar sem as desastrosas conseqüências.


    posted by Miguel Noronha 2:55 da tarde

    E os Outros?

    O meu confrade Manuel Pinheiro afirma no De Direita:

    "Muitos economistas acreditam que, com o tempo, a "Escola" irá integrar-se na tendência neoclássica da ciência económica. Veremos. A fazê-lo, terá certamente pouco ou nada de Mises, um pouco mais de Hayek, e certamente muito poucos passaportes austríacos."


    Será que nesses "poucos" haverá lugar para Menger, Wieser, Bohem-Bawerk, Schumpeter, Harbeler, Morgenstern, Machlup ou Kirzner?

    posted by Miguel Noronha 2:33 da tarde

    Relativismos

    Excerto do artigo de David Aaronovitch no Guardian.

    Yesterday, in the wake of the Beslan school horror, the historian Corelli Barnett more or less blamed the crisis on the war against terror itself. His thesis was that, since September 11th, the actions of the West (and particularly the Americans) had made things far, far worse.

    The problem with this is the simple one that the war with terror was declared by terror itself. Declared in Dar-es-Salaam and Nairobi in 1998, declared in New York on 11 September. It wasn't until 11 September, however, that we began to appreciate the scale of what was already happening. The idea that, had we negotiated with the Taliban, left Saddam in place and put more pressure on Sharon to settle, kids would now be safe in North Ossetia, is just wishful thinking.

    In Saturday's Guardian Isabel Hilton gave a more interesting explanation. This is an era, she pointed out, of asymmetric warfare in which - regrettably - outgunned insurgents eventually come after kids, journalists and Nepalese cooks. What else (she implied) are they going to do? But wasn't Gandhi's situation asymmetric? Did he take over schools and kill the kids? Did Mandela? Is it really the case that what we have here are outgunned liberation movements?

    On Thursday night Channel Four showed the drama The Hamburg Cell, which attempted to get inside the minds of the young al-Qaeda operatives who carried out the 11 September hijackings. What the film showed was a classic cult in operation, with young men - pampered and envious, frustrated and egotistic - urging each other on to more and more pitiless acts of violence. The film not only explained the Twin Towers, it inadvertently explained Jonestown and the mass suicide in the Guyanese jungle.

    It was also interesting to see how they provided intellectual justification for their actions. Everything was read in one direction: how Muslims were forced to suffer. So, for example, the West's inaction in Bosnia was thrown into the balance, but not its intervention on the side of the Muslims of Kosovo.


    posted by Miguel Noronha 12:55 da tarde

    Harmonização Fiscal

    O Ministro das Finanças francês anunciou que irá propôr no próximo Ecofin (10/11 Setembro) que os países cujas taxas de imposto sejam inferiores à média comunitária sejam excluídos dos fundos estruturais.

    Esta proposta visa pressionar (especialmente) os novos países-membros a aumentarem as suas taxas de IRC. A França e a Alemanha têm repetidamente acusado estes países de lhes "roubarem" postos de trabalho recorrendo, ao que curisosamente apelidam, de de "dumping fiscal".

    No entanto, ao contrário do que a França quer fazer crer, as contribuições para o Orçamento comunitário encontram-se indexadas à riqueza nacional (que é positivamente afectada pelos baixos impostos) e não aos impostos colectados. A questão fulcral é a relutância (e a dificuldade) da França e da Alemanha em desmantelarem os seus ruinosos (e custosos) "programas sociais".

    Não antevejo (pelo menos para já) qualquer hipótese desta proposta ser aprovada devido, especialmente, à oposição da Inglaterra e da Irlanda. Aguardo com expectativa a posição do Governo português.

    posted by Miguel Noronha 11:43 da manhã

    GMAIL

    Tenho 6 contas do Gmail para oferecer (cada uma com 1 Gb de espaço disponível!). Quem estiver interessado envie um email para migueln@gmail.com
    posted by Miguel Noronha 10:10 da manhã

    Desesperada Esperança

    O Desesperada Esperança mudou de URL
    posted by Miguel Noronha 8:30 da manhã

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    "A society that does not recognize that each individual has values of his own which he is entitled to follow can have no respect for the dignity of the individual and cannot really know freedom."
    F.A.Hayek

    mail: migueln@gmail.com