O Intermitente<br> (So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

O Intermitente
(So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

sexta-feira, outubro 03, 2003

O Caso do Dia

A crer nas notícias até agora veículadas, a filha de Martins da Cruz entrou na Universidade graças a um despacho que, alterando as regras do jogo, lhe concedeu uma isenção especial.

Não sei se este "favor" se deveu a uma intervenção espacial de Pedro Lynce mas tenho poucas dúvidas que o funcionário que assinou o despacho teria agido de forma diferente caso se tratasse da filha de qualquer outro cidadão.

A universalidade da lei foi posta em causa o que é grave. Como graves são os critérios especiais que favorecem os restantes filhos de diplomatas, residentes na Madeira e Açores, etc.

Quando os ctitérios de admissão levam em conta outros factores que não o mérito é cometida uma injustição. A discriminação é errada quer seja "positiva" ou "negativa".

Para terminar apenas espero que a demissão de Pedro Lynce não seja aproveitada para por fim à alterar no regime das propinas que o ministro demissiário iniciou. Para erros já bastou este...
posted by Miguel Noronha 2:08 da tarde

O Relatório David Kay

Ao contrário do que afirmam os cabelçalhos dos jornais de hoje, Andrew Sullivan pensa que o relatório de David Kay sobre as WMD's reforça a posição da Administração Americana:

The administration claimed that Saddam had used WMDs in the past, had hidden materials from the United Nations, was hiding a continued program for weapons of mass destruction, and that we should act before the threat was imminent. The argument was that it was impossible to restrain Saddam Hussein unless he were removed from power and disarmed. The war was legally based on the premise that Saddam had clearly violated U.N. resolutions, was in open breach of such resolutions and was continuing to conceal his programs with the intent of restarting them in earnest once sanctions were lifted. Having read the report carefully, I'd say that the administration is vindicated in every single respect of that argument. This war wasn't just moral; it wasn't just prudent; it was justified on the very terms the administration laid out. And we don't know the half of it yet.

posted by Miguel Noronha 8:53 da manhã

quinta-feira, outubro 02, 2003

Is Our Economic Freedom Eroding?

Despite some very encouraging signs toward economic freedom noted above, the U.S. and most of Europe are becoming less free. As Robert Higgs noted in a paper presented at the recent Mont Pelerin meeting, " ... all sorts of economic, environmental, health and safety, and social regulations continue to spew out of Washington and Brussels, among other places. In addition, however, the U.S. government especially requires ever more uncompensated information collection and reporting by its subjects in order to slake the Surveillance State's insatiable craving for the most minute details of everyone's conduct. ... Simultaneously, the state and local governments, as well as various international bodies, continue to pour out endless streams of their own regulations, all of which entail resource costs and sacrifices of citizens' liberties." Unfortunately, this trend toward less economic freedom is likely to continue until citizens insist their legislators get serious about demanding real cost-benefit analysis for all government spending and regulations (both existing and proposed) and the courts are forced to go back to protecting fundamental liberties, in particular privacy and property rights.

posted by Miguel Noronha 6:37 da tarde

Leitura Recomendada

"Los Principios del Liberalismo" por Jesús Huerta de Soto

Eis a sinópse a este ensaio na página do Cedice

El trabajo al cual nos referimos es un ensayo de Jesús Huerta de Soto titulado ?Los principios del liberalismo? que comienza por afirmar: ?El liberalismo es una corriente de pensamiento (filosófico y económico) de acción política que propugna limitar al máximo el poder coactivo del Estado sobre los seres humanos y la sociedad civil?... Huerta no es un hombre de medias tintas, sabe que la ?tercera vía? es la vía más segura al subdesarrollo e implica también la confesión del fracaso del socialismo, por quienes ahora no se atreven a confesarse como tales... El profesor Huerta de Soto a cuyas clases he tenido el privilegio de asistir, ha autorizado a CEDICE a publicar esta monografía lo cual hacemos con gran satisfacción por cuanto permite conocer un trabajo fruto de una alta dosis de investigación y buen criterio, base para las políticas económicas que conducen, en libertad, por los caminos de la prosperidad y el bienestar."

posted by Miguel Noronha 1:27 da tarde

Carlos Coelho Escreve à AR para Defender Referendo Europeu a 13 de Junho

O eurodeputado Carlos Coelho (PSD) apelou ontem aos deputados portugueses para a realização de um referendo à Constituição Europeia em simultâneo com as eleições para o Parlamento Europeu (PE), a 13 de Junho.

Numa carta dirigida a todos os parlamentares da Assembleia da República, Carlos Coelho alega que a realização do referendo em simultâneo em toda a Europa permitirá dar a palavra ao povo, num acto de "cidadania europeia" que, com o escrutínio para o PE, valorizará o debate sobre a Europa em Portugal.

Entre os argumentos, o eurodeputado, um dos fundadores do movimento 13 de Junho, que defende a realização do referendo e das eleições no mesmo dia, está a "optimização da participação eleitoral", uma vez que os dois actos permitiriam chamar os cidadãos às urnas, lutando assim contra a habitual abstenção dos referendos.

"Admito que não seja pacífico e levante questões de natureza legal ou constitucional em diversos países (incluindo o nosso), mas o que proponho é que os cidadãos sejam convidados para este referendo no mesmo dia das eleições para o PE", argumenta na carta.

Sob o lema "Um dia, dois votos pela Europa", Carlos Coelho afirmar-se seguro de que os portugueses saberão distinguir bem as suas opções e preferências no momento de votar, tentando assim rebater os argumentos de que os dois actos no mesmo dia provocariam confusão nos eleitores


Tenho dúvidas quanto à existência de uma "cidadania europeia" de que fala Carlos Coelho mas é gratificante verificar que, pelo menos, alguns políticos não passam atestados de estupidez aos eleitores.
posted by Miguel Noronha 10:07 da manhã

Jaime Gama diz que referendo sobre Constituição Europeia seria "paródia democrática"

"Pessoalmente, acho que este referendo é uma ilusão de participação popular", salientou Jaime Gama, que aproveitou também para deixar uma crítica no ar: "Já começo a ver uma maioria silenciosa em relação a esta temática".

Embora defenda a realização de referendos locais, o ex-ministro confessou opor-se aos referendos sobre tratados internacionais, uma vez que isso provocaria "um desequilíbrio do actual sistema".

Na opinião do deputado socialista, a alteração da Constituição portuguesa relativamente ao tema dos referendos, vem assim pôr em causa os poderes, já limitados, do Presidente da República e, consequentemente, provocar nos cidadãos um sentimento de cepticismo face ao poder representativo.

O actual Presidente da Comissão Parlamentar de Assuntos Europeus e Política Externa adiantou ainda que quem acaba por beneficiar com este tipo de iniciativas não são os seus autores e apoiantes, mas sim os seus "inimigos", dando o exemplo das eleições para o Parlamento Europeu como "o maior mercado para lançar partidos anti-europeístas".


Gostaria que Jaime Gama (JG) explicitasse em que reside a "ilusão de participação popular". Seria igualmente oportuno que JG explicasse porque é que esta ilusão existe num referendo à Constituição Europeia e não nas eleições legislativas ou presidenciais.

Se nas eleições para o PE os partidos ou movimentos anti-europeistas obtem alguma expressão é porque existem eleitores que se revêm nessas posições. Julgo não ser lícito que estas não se realizem "apenas" porque o seu resultado possa não ser aquele que desejamos.
posted by Miguel Noronha 9:59 da manhã

Declaração

Ao contrário do que pensa o autor deste blogue eu não sou o Miguel Esteves Cardoso...

Se não acreditam podem perguntar a alguém que conhece ambos os migueis...
posted by Miguel Noronha 8:45 da manhã

Johan Norberg: Open borders - for immigrants as well pt 8/8

  • Conckusão

    To sum up, immigration means that the immigrant, the importing country and the exporting country benefit. And the benefits will grow for all three parties, when demand for workers grows in developed countries, as it does today. Openness would make it easier for people to move across borders and work in another country, without being forced to settle there. The police could stop hunting normal people who just want to live a good and productive life, and instead they could concentrate their resources and attention on the real problems along the borders ? of terrorists and of criminals and trafficking in especially women and children. Those crime syndicates with their ability of crossing borders illegally are profiting from the controls, just as the mafia with its? smuggling abilities was born in the US when alcohol was outlawed.

    And above all, we must succeed with integration, through reforms of the welfare state, market reforms and opened labour markets, and a strong fight for our own liberal values. Whatever we think of the issues, it is too late to call for closed borders. We must succeed with integration, with modernisation and secularisation. Already we have perhaps 15 million Muslims in the EU, more than 2 per cent of the Dutch population are Muslims. The same figure in Sweden is 4 per cent, and in France 7 per cent. If we close the borders, if we alienate this substantial minority we risk creating resentment between ethnic and religious groups, and only the fundamentalists would gain. In that case, in a couple of years we are going to see these troubled times as the good old days.


    Esta comunicação foi apresentada a 25/09/03.
    posted by Miguel Noronha 8:33 da manhã
  • quarta-feira, outubro 01, 2003

    Johan Norberg: Open borders - for immigrants as well pt 7/8

  • A integração social dos imigrantes, fundamentalismo e populismo

    I am thinking about the more important question if there is a risk that immigrants with very different values pose a threat to the liberal society. Will we see a great influx of people who do not share the values of the enlightenment, secularisation, equality, tolerance? The populist Dutch politician Pim Fortuyn raised this issue, and apparently many Dutch felt that it was a real risk. And it was not racism, it was and is a legitimate concern. We have to discuss this seriously.


    To understand the issue we must first ask ourselves if our societies become less liberal with immigration? Specifically, does the presence of between 12-15 million Muslims in the European Union result in an import of the oppression of women that is prevalent in Muslim countries?

    (...)

    So what we must strive for is that Islam goes through the same secularisation and modernisation that we did, to separate the teachings of religion from the state. And I think that Muslim immigration is contributing to that. Not merely because Muslims in the West have a natural vested interest in the tolerance of the non-Islamic societies in which they live. But also because now the most creative thinking and new interpretations of Islam is coming from Muslims in the west. Here the transformation of the teachings, which is outlawed in Muslim countries, is going on. It can create a more secular and tolerant form of Islam, that might change the Muslim countries as well. It also builds a stronger connection between Muslims and the west that makes religious conflicts of a bigger scale less likely in the future. It is not our genes that make our societies strong, it is our ideas. If we can get people of different backgrounds and ethnicities to share those ideas, so much the better.

    It is true that there are people who are attracted to fundamentalist teachings today, to the doctrines of hatred, and some even turn to terrorism. In that case it is necessary for us to stand up for our values. As Karl Popper concluded, to be tolerant against the intolerant, is to help the destroyers of the open society. The call for violence from the one-eyed sheikh in the Finsbury Park Mosque in London and the terrorist cell within the Islamic Cultural Institute in Milan, would never have been tolerated had they been neo-nazis. And perhaps that also goes for the violent preaching from some of the Imams big Dutch cities. But for some politically correct reasons we allow people to preach hatred and murder for religious reasons. It is time for our liberal societies to stop apologising, to get back some self-confidence, and state that tolerance and freedom is our way, and those who are out to destroy that deserve no toleration.

    The problem is perhaps that we aren?t sufficiently aware of the western values ourselves. Liberal, enlightenment values have been undermined from the inside, in our countries. For example, some post-modern scholars of multi-culturalism think that we shouldn?t impose our values on other cultures. And some even propose that we should tolerate female gentile mutilation and forced marriages, or suggestions for more leniency against murder for the sake of so called honour when daughters do not obey their fathers. Those who say that it is wrong to impose our values are of course self-contradictory, since they make a claim to exactly what kind of moral rules we all should follow when they say this. But more important is that the idea that we shouldn?t impose our values is bizarre. Of course we should. We should force everybody to accept every other human being as a free and autonomous individual with the same rights as himself. That is the law of a liberal, open society, and that is what has created the most creative and humane societies in world history. Everybody who wants to enjoy that society must conform to it. If a particular religion or tradition is opposed to that, so much worse for that religion and tradition. To explain that has always been the cause of us liberals, and we must do that in this debate as well.

    posted by Miguel Noronha 4:22 da tarde
  • Novos Liks

    Cumpre-me informar que foram adicionados os seguintes liks:

  • Música
    Crónicas da Terra (já existia mas estava mal posicionado)
    Juramento Sem Bandeira

  • Blogues Nacionais
    Barbabé
    A Praia

  • Blogues Estrangeiros
    Adam Smith Weblog
    Africa Blog

  • Publicações
    The American Spectator
    En Defensa del Neoliberalismo
    Parlata

  • Organizacoes/Páginas Pessoais
    Catallaxia
    Globalia
    Institut Hayek Institute
    The Isaiah Berlin Virtual Library
    Jesus Huerta de Soto
    Johan Norberg
    Mont Pelerin Society
    A World Connected

    posted by Miguel Noronha 11:43 da manhã
  • Johan Norberg: Open borders – for immigrants as well pt 6/8

  • A imigração como impulsionadoras de reformas necessárias

    I think that immigration makes the problems of our own welfare states so much more visible. Our regulated welfare states presupposes that one-size-fits-all. It doesn’t. And that is so much more obvious when people from a completely different culture are being subjected to it. For example, I am right now in the process of starting a company, but have a hard time understanding all the regulations and forms. In that case, how do you think a less well educated immigrant with just a little understanding of the language can do it? And many of our social security systems are not sufficiently linked to our own work and savings. That might work for a small homogenous population, steeped in protestant work ethic, but how does it work in a diverse population, with different views of moral and work?

    Immigration makes a domestic reform and liberalisation agenda even more important.

    posted by Miguel Noronha 10:18 da manhã
  • A Falácia do Investimento Público


    Retirado do livro "Fifty Economic Fallacies Exposed" (IEA 2002). Dedicado ao dr. Ferro Rodrigues.


    Exhortations to invest more are common. Opposition parties (in every country) are habitually accusing governments of "underinvesting" in this or that. Sometimes the criticism is truly fatuous, and governments are urgwed to invest more in our future - as if we could invest in the past, perhaps in last year or last century. But even when that particular stupidity is not perpetrated, the advice to invest more is not necessarily sound.

    People can spend their incomes on the consumption of goods and services, or they can save. Before there can be investment there has to be saving. Investment, in other words, is deferred consumption.

    It may have been deferred so that more can be consumed later. It may have been deferred simply to enable there to be consumption later - an important reason for saving by individuals with volatile incomes. Or it may have been deferred so that it can augment the consumption of future generations by being bequeathed to descendants.

    But whatever the motive (except in the rare case of the individual who accumulates savings simply for the pleasure of accumulation and with no other end in view) saving, and hence investment, is not an end in itself. It is a means of achieving an end. Therefore in turn it is only desirable to increase investment if doing so furthers the achievement of that end, and does so at a price worth paying.

    In other words, the return on the investment is of great importance. When politicians urge more investment, they should think both about what the return on it will be, and what is being given up by that investment. Does the benefit of the return exceed the benefit that would have come from what has to be given up? That is the crucial question, and despite being crucial it is often ignored.

    We frequently hear it claimed that Britain is investing too little in this or that compared to "overseas competition". But looking at the amount invested in different countries, and saying we should increase ours to that of the highest, is simply wrong. For the costs of investing elsewhere may be lower, or the returns higher, or both. It can be worth investigating, and is always worth thinking about, why investment (relative to, say, income) differs in different countries. But the simple fact of difference in itself can justify only that investigation. It cannot justify trying to increase investment forthwith.

    This is the more so because, starting from the notion that investment is a desirable end in itself, calling something investment is then thought to justify expenditure on it with no more ado. The concept of investment in education is an interesting example. We are told to "invest more in education". What does this mean? It has been applied, for example, to increasing the salaries of school teachers. Now, there may or may not be a case for that. But increasing the wages of providers of services is about as far away from investment that is to say, the purchase of a durable asset which provides a stream of service in the future as we can get!

    There are also claims, derived from some modern theories of the causes of economic growth, that investment will raise an economys growth rate. By this is meant not just that it can temporarily boost demand, but that it can produce a sustainable rise in the rate of increase per head. If achievable, that is certainly desirable. This modern growth theory can support such claims; but in a very precise way, not the broad-brush way in which it has been seized on by advocates of increased state intervention in the economy. The theory essentially says that certain types of investment may need to be encouraged to raise an economy?s growth rate because they provide generalised benefits - benefits which do not accrue only to the investor. The theory does not say that raising any type of investment by subsidy from the general body of taxpayers will raise the growth rate.

    To conclude, the basic fallacy behind the claim that we should invest more is to confuse outputs and inputs, ends and means. Investment is the deferral of the ultimate aim of economic activity, consumption. It is therefore a cost.

    No-one has yet claimed - to my knowledge anyway - that if one uses lots of labour as compared with another firm or country to produce some good then that is desirable. Exactly the same applies to investment. Investment is a cost of production. We should invest as efficiently as possible, not as much as possible.

    posted by Miguel Noronha 9:11 da manhã

    terça-feira, setembro 30, 2003

    Capital especulativo, um vilão?

    Artigo de Petrucio Chalegre no Parlata.

    Dizem, ( "dizem", é uma entidade de altíssima credibilidade, experimente contraditar seus ditames, alguém virá com um "dizem" que considera irretorquível) que o capital especulativo nada produz. Vejamos como funciona seu mecanismo. Você entra em uma loja e compra algo a crédito. Uma financiadora permite isto. De onde saiu seu capital? Do depósito de alguém que está tentando ganhar remuneração para sua aplicação. Você telefona. Apenas em 2000, 36 bilhões de dólares foram investidos no Brasil em telefonia. De que arca saiu este dinheiro todo? Das especulações mundiais, do capital que percorre o mundo em busca do melhor lugar onde crescer.

    Existiriam estes investimentos sem as bolsas? Sem o desejo dos investidores? Não. Simplesmente você teria que pagar à vista suas compras, o que reduziria enormemente a capacidade de consumo e logicamente os empregos em todos os setores, causando uma redução em cascata de toda a atividade econômica e da riqueza em geral.

    No entanto críticas fortes tem surgido ao capital especulativo. Baseiam-se em duas coisas, a primeira uma falácia: que ele não produz nem um prego. Esta é pura ignorância econômica. Os parágrafos acima demonstram com clareza que a possibilidade de investir, de especular, é um motor poderoso do progresso. Permite a alocação de recursos aonde forem providas as condições de segurança, rentabilidade e liquidez. Razão pela qual os que assustam os investidores os perderão facilmente. Motivo de pobreza nos países que não compreendem as regras deste jogo.

    A segunda tem fundamento. A instabilidade. A eletrônica moderna criou uma tal velocidade nas transações que os desejos e comportamento de rebanho dos investidores tornaram-se praticamente instantâneos. Isto magnifica qualquer movimento do mercado. Um boato pode levar a uma reação em cadeia imprevisível. Assim a instabilidade aumenta. No entanto criar entraves a liquidez dos investimentos tentando freiar seus movimentos é mexer com um dos três citados pilares que gerem os investimentos. Se você colocar seu dinheiro em algum lugar, quer vê-lo seguro, rentável e líquido, quer poder retira-lo quando quiser. Desta forma a maneira de manter os investimentos em um país é não deixar haver dúvidas sobre estes quesitos. Para impedir a volubilidade, clareza e fundamentos corretos.

    Fica claro então, que o capital especulativo é nada mais que essencial para a administração dos investimentos. É o nosso próprio capital poupado e que viabiliza as aposentadorias. Chama-lo de improdutivo é apenas mais uma manifestação da fraqueza dos neurônios da corporação opinativa "dizem".

    posted by Miguel Noronha 5:30 da tarde

    Johan Norberg: Open borders for immigrants as well pt 5/8

  • Benefícios da emigração

    And above all, the immigrants help their home economy in a very substantial way with their remittances. Most people agree that poor countries benefit from free trade, so that they can make money from exports. Labour emigration is the same thing, the only difference is that they do the work in another country, but the money is sent back home just the same. According to the World Bank foreign workers send 70 billion dollars every year to family and relatives. And the true figure may be much higher, because a lot it is sent via informal channels. Some studies suggest they send back 200 billion dollars annually. This is four times more than all western countries send in development assistance every year.

    A Philippines Minister of Labour commented in 1985: ?Overseas employment has built more homes, sent more children of the poor to college and established more business enterprises than all the other programmes of the government put together.?

    The remittances increase the purchasing power in poor countries, and therefore help agriculture and business, so that they can invest in better production, and it therefore stimulates the growth of the entire economy. Labour emigration may well be one of the most effective ways to conquer world poverty

    posted by Miguel Noronha 4:26 da tarde
  • A Constituição Europeia Resumida e Explicada

    O eurodeputado Jens-Peter Bonde colocou na sua página um slide show em que resume os apectos essênciais do projecto da Constituição Europeia.
    posted by Miguel Noronha 3:33 da tarde

    Venezuela: Don't Leave Hugo Alone

    A growing number of Venezuelans want durable institutions, which would bring a measure of stability they can't attain under the personality-driven style of politics their country has now. Washington can't support them without damaging their credibility, but it can pressure all players to abide by Venezuela's constitution. It can insist on international scrutiny of the current process leading to a referendum on Chávez's presidency, or in competing efforts to balance his powers with a more independent congress and courts.

    In any case, Venezuelan democrats need to know they have friends abroad. While the Bush administration is wise not to pick a personal fight with Chávez, it shouldn't be shy about calling for democratic, market-based reforms

    posted by Miguel Noronha 3:09 da tarde

    Mais Boas Notícias

    EU pressed to lift its GMO ban

    The EU is under pressure to lift its five-year ban on Genetically Modified Organisms (GMOs), as it risks facing a legal challenge by the US and other countries at the World Trade Organisation (WTO).

    The complaints - made by the US and backed by Canada and Argentina - argue that the EU's policy on GMOs violates world trade rules.

    EU Agriculture Commissioner Franz Fischler yesterday urged EU farm ministers to lift their moratorium on the approval of new genetically modified organisms, although some countries insisted further legislation was needed to shield consumers and farmers from potential hazards linked to the technology, the FT reported


    Russia stalls on Kyoto commitments

    Russia has caused consternation in the EU by stalling its decision about whether to sign the international treaty on climate change, the Kyoto Protocol


    Nota: para entrar em vigor Protocolo de Kyoto necessita ser ractificado, no mínimo, por 55 países. Até agora apenas 54 o fizeram. A Rússia que inicialmente tinha dado indicação que o iria ractificar voltou atrás nesta decisão.
    posted by Miguel Noronha 12:09 da tarde

    Constituição Europeia

    À medida que se aproxima a CIG alguns países, talvez motivados pelo resultado referendo sueco, começam a levantar duvidas sobre a CE.

    Entretanto, e como já nos tem habituado, o MNE alemão continua a debitar ameaças aos países que se atrevem a questionar o texto original. Por seu lado o governo português prima pelo silêncio. Pelo que JPP deu a entender na resposta a António Lobo Xavier (MISSÃO IMPOSSÍVEL - sem permalink) espera-se o pior...

    ACTUALIZAÇÃO: A propósito dos comentários de Joschka Fisher leiam o post do Mata-Mouros
    posted by Miguel Noronha 10:57 da manhã

    O Apagão Italiano

    O Liberdade de Expressão refere a dualidade dos media no tratamento de acontecimentos semelhantes nos EUA e na Europa e os "problemas" na Alemanha com a energia eólica.

    A propósito deste post lembrei-me de um artigo da TechCentralStation acerca de anteriores apagões (no mês de Junho também em Itália - alguém se lembra de ler alguma coisa sobre o assunto?).

    Segundo o mesmo a culpa dos apagões (inclusivamente nos EUA) reside na legislação ambientalista que restringe, grandemente, os aumentos de capacidade na geração de energia e favorece a aposta nas "energias alternativas" que não conseguem suprir satisfatoriamente as necessidades.
    posted by Miguel Noronha 10:15 da manhã

    Boas Notícias pt II

    O Aviz regressou às hostilidades (salvo seja...)!
    posted by Miguel Noronha 9:17 da manhã

    Intelectuais pedem a Fidel que devolva "liberdade a
    Cuba" e criticam Lula


    PARIS (AFP) - Pedro Almodóvar, Catherine Deneuve, Sophie
    Marceau, Jorge Semprun e outras personalidades
    participaram esta segunda-feira em Paris de uma "noite
    de solidariedade com o povo cubano", denunciando a
    repressão conduzida por seu líder Fidel Castro e
    destacando sua decepção com o presidente Luiz Inácio
    Lula da Silva.

    A atriz Catherine Deneuve abriu o evento organizado
    pela ONG Repórteres sem Fronteiras no teatro do
    Rond-point dos Champs-Elysées, com a leitura do
    discurso realizado em 8 de janeiro de 1959 em Havana
    pelo próprio Fidel, logo após a Revolução Cubana,
    conflagrada por ele e Ernesto "Che" Guevarra.

    "Enganar o povo terá as piores conseqüências (...)
    Farei tudo que estiver ao meu alcance para resolver os
    problemas sem derramar uma gota de sangue", prometeu o
    então líder revolucionário.

    Os participantes desta noite de solidariedade disseram
    estar "decepcionados" com a atitude do presidente
    Lula, que se negou a encontrar dissidentes durante sua
    visita à ilha no último fim de semana.

    Para tentar explicar a posição de Lula, o escritor
    cubano Eduardo Manet comentou que o "mito da revolução
    cubana e o de Fidel Castro persistem nos países
    latino-americanos", que "sempre consideraram Cuba e a
    revolução cubana como uma esperança e nunca quiseram
    ver o que acontecia de ruim".

    "Um homem como Lula, que tem necessidade do apoio de
    seu povo não pode se permitir esse luxo politicamente,
    e ele deve dançar a bossa nova com o Fidel (...) Com
    Fidel, é necessário ter muita atenção e Lula sabe
    disso perfeitamente", acrescentou o escritor.

    Estimulando as intervenções, o escritor e ex-ministro
    espanhol da Cultura Jorge Semprun ressaltou que, mais
    de 40 anos depois, "o povo está sempre de joelhos
    diante dos fuzis". Ele lembrou "as ocultações da
    verdade que foram durante muito tempo um atributo de
    uma parte da esquerda européia".

    "Chegou a hora em que os fuzis deverão se colocar de
    joelhos diante do povo", defendeu Semprun.

    Uma homenagem particular foi prestada ao poeta e
    jornalista Raul Rivero, condenado recentemente a 20
    anos de prisão em um processo a portas fechadas, no
    qual se concluiu que ele "atentou contra a soberania
    do Estado cubano".

    Sua filha, Cristina Rivero, subiu no palco e
    questionou: "como um poeta, um homem sozinho, poderia,
    tal com um Hércules dos Tempos Modernos, dividir o
    país?". Depois, a atriz Sophie Marceau leu um poema de
    Rivero.

    O prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, representado
    por seu vice, Christophe Girard, transmitiu uma
    mensagem de solidariedade e fez os votos de "uma
    liberdade reconquistada na ilha".

    No fundo do palco, havia várias máquinas de escrever
    empilhadas e, em cada uma delas, estava escrita a pena
    infringida a um dos jornalistas ou escritores
    condenados recentemente. Em Cuba, sua posse é
    proibida, a menos que se tenha uma autorização
    especial.

    O diretor espanhol Pedro Almodóvar segurava um leque
    que dizia "Cuba sim, Castro não" e defendeu que Fidel
    devolva a liberdade à Cuba e "apague" a ditadura
    instaurada por ele.
    posted by Miguel Noronha 9:01 da manhã

    Johan Norberg: Open borders for immigrants as well pt 4/8

  • Restrições à imigração de mão de obra não especializada

    This is a paradox. On the one hand, governments are trying to recruit the skilled. On the other hand they are making it increasingly difficult for asylum seekers to enter our countries, with the result that illegal immigrants suffocate in container trucks, and corpses of refugees float ashore on Europe?s southern shores ? in increasingly desperate attempts to get here. A Swedish newspaper commented this policy with an illustration of a boat from the coast guard. They had spotted several refugees in the dark water, desperately trying to keep afloat. Instead of saving them, the official from the coast guard reach for the megaphone, and ask loudly: ?Is anyone of you a software programmer??

    I think this morally disturbing attempt to recruit some and keep the others away, to take the best plums, is going to fail. It is another attempt to centrally control the economy. Governments think they can socially engineer and design the labour market. That?s not how an economy works. The government does not know what kind of workers we are going to need a few years from now, or what kind of potential people have just by looking at their formal skills. And the people with the best incentives to find out, and those who are closest to the information is actually those who are most concerned ? businesses and immigrants.


    Furthermore, we actually need the unskilled workers as well, for example to take care of service jobs that our own population don?t want to do. When all of us here get old and sick, the services we need most are not going to be given by a software programmer from India. And as Nigel Harris has observed, sometimes we need those unskilled workers to be able to entice the IT specialists to come. If they get ground support from drivers, deliverers, nannies, maids and gardeners in India, why would they want to go to Europe and the US where they won?t afford services like that even though their wages are multiplied? Those services are needed here as well.

    posted by Miguel Noronha 8:57 da manhã
  • segunda-feira, setembro 29, 2003

    O Cara do Martelo

    Crónica de Percival Puggina no Parlata.

    "Quando a gente não quer fazer algo, qualquer desculpa serve". A guerra dos transgênicos me faz lembrar essa anedota

    Um granjeiro vai ao vizinho pedir emprestado um martelo. O vizinho o recebe na porta e responde: "Não vai dar. Minha mulher precisa ir à cidade comprar um presente de casamento". O sujeito, surpreso, interroga: "E o que uma coisa tem a ver com a outra?" Ao que o dono do martelo esclarece: "Quando a gente não quer fazer algo, qualquer desculpa serve". A guerra dos transgênicos me faz lembrar essa anedota.

    Há mais de dois anos, José Bové foi levado a Não-Me-Toque por um grupo de parceiros que, sob seu patrocínio publicitário, destruíram uma lavoura experimental. Feita a encenação, de volta a Porto Alegre, Bové foi recebido com beijos e abraços no Palácio Piratini. Agora, os mesmos caras que destruíram os experimentos alegam que tais produtos devem ser objeto de mais prolongadas pesquisas.

    Mesmo assim você pergunta quanto tempo a mais de pesquisas ele quer, posto que elas já foram feitas, que a poderosa e rigorosa FDA norte-americana as acompanhou e autorizou a comercialização desde o início da década de noventa e que nenhuma instituição técnica (CNTBio incluída) apontou qualquer evidência ou possibilidade de dano ou risco de dano à saúde humana. Mas o interesse do cara não é esse e ele nem responde.

    Esnucado, parte para os royalties, alegando que quem usar sementes geneticamente modificadas precisará pagá-los ao fornecedor. Até as pedras sabem, e os agricultores mais ainda, que a opção por tais sementes decorre do alto preço dos herbicidas, mas se você apresentar esse argumento, o cara do martelo salta para a questão do mercado.

    "O mundo não quer comprar esses produtos", diz. "Vamos plantar e não vamos poder vender". "A área com soja transgênica teve uma redução de cinco por cento nos EUA, neste ano". No fundo, ele sabe que não existe diferença de preços entre transgênicos e não-transgênicos, que até a União Européia (terra dos fornecedores de herbicidas que financiam a campanha contra os transgênicos) já autorizou sua aquisição e consumo. Ele sabe. Sabe, também, que se houver restrições de mercado ou diferença significativa de preço, basta retornar ao sistema anterior. Mas está se lixando para isso. Está se lixando tanto que passa a dizer que é um caminho sem retorno, embora tenha acabado de afirmar que a área plantada nos EUA teve uma redução de cinco por cento.

    É difícil argumentar com o cara do martelo. Ele não se constrange, nem mesmo, em insinuar que transgênicos causam AIDS ou que estão na origem da doença da vaca louca.

    posted by Miguel Noronha 5:58 da tarde

    Johan Norberg: Open borders for immigrants as well pt 3/8

  • A imigração como forma de renovação geracional

    The United Nations Population Fund (UNFPA) has estimated that to keep the EU population at its present level until 2050, 1.6 million immigrants annually will be needed. And to maintain a steady ratio between working and retired populations, the EU would need to take in 13.5 million immigrants every year. Immigration alone cannot ultimately solve the structural problems of social security, pension systems and chronically low employment, but an influx of immigrant workers could ease the burden of transition to one of the alternative systems that various reformers have advocated.

    In the light of these developments, the ability to attract people from abroad will decide which economies will grow, and which will stagnate in the future. The challenge will consist in attracting immigrants, not in trying to keep them away. The problem will not be to find jobs for the people, but to find people for the jobs.

    posted by Miguel Noronha 4:18 da tarde
  • Crónicas da Terra: Do Blogue Para o Bar

    O Crónicas da Terra vai passar a realizar encontros para divulgar novidades discográficas na área da folk/músicas do mundo no Agito (Bairro Alto).

    O primeiro realiza-se este fim de semana. Se estiverem interessados basta seguir o link acima indicado.
    posted by Miguel Noronha 3:00 da tarde

    Johan Norberg: Open borders for immigrants as well pt 2/8


  • Imigração e Desemprego

    Many would agree that immigration is great for the consumers, who get cheaper gods and services, but what about the workers? Won?t immigrants take our jobs, and the result will be unemployment? This is a common concern ? and a myth. Think again about the creative destruction that free trade brings about, that I mentioned earlier. When the goods get cheaper because of more efficiency or of immigrant workers, the consumers save money, so that they can use this purchasing power to buy other things, more expensive goods, education, health care, etc. And then people will get jobs in those sectors.

    Furthermore, immigrants are not merely producers, they are also consumers, who spend their incomes. Immigrants do not merely supply, they also demand. Who are going to build their houses, grow and sell their food, produce their telephones and TV sets, supply them with health care and their children with education? To see more people as a problem, a burden, a cause of unemployment, is like thinking of more births and more babies as a problem. As long as wages follow how much people can produce, our productivity, there is no reason why it would lead to unemployment.

    posted by Miguel Noronha 2:14 da tarde
  • A Ministra das Finanças e os Seus Detractores

    João César das Neves comenta o sucesso obtido por Manuela Ferreira Leite na contenção do défice púlico:

    A oposição tem a barriga cheia de «manigâncias» e ataca acaloradamente as Finanças. Nunca houve tantos defensores zelosos da disciplina orçamental e analistas minuciosos do rigor da contabilidade pública. Mesmo que as suas propostas e programas políticos ou a prática governativa de alguns em Governos anteriores demonstrem um enorme desprezo pelos princípios de parcimónia que agora defendem tão acaloradamente. Todo este circo, como de costume, serve para iludir os factos. E esses são que, com enorme esforço das Finanças, o nosso défice real se mantém constante há três anos, tendo os cortes realizados conseguido compensar o efeito cíclico da recessão. E isto é um feito notável da equipa de Ferreira Leite.

    posted by Miguel Noronha 12:57 da tarde

    Johan Norberg: Open borders for immigrants as well pt 1/8

    Este é um resumo de uma comunicação apresentada por Johan Norberg na Teldersstichting, Leiden, Holanda sobre a imigração.

    O seu conteúdo pode ser directamente aplicado à recente polémica sobre a imigração.


  • Benefícios da imigração

    The two benefits of globalisation, specialisation, and transmission of new ideas and solutions, are also the two biggest benefits of immigration. Just think of it, free trade means that foreigners produce goods and services that we want, and therefore increase competition, production and specialisation. Immigration on the other hand means that foreigners come to our countries and produce goods and services that we want, and therefore increase competition, production and specialisation.

    The transmission of ideas is one of the most important benefits of immigration. Openness to immigration means that people with different starting points and world views can address our longstanding problems and come up with creative solutions to them. Immigrants can utilise what is viable in our culture and combine it with traditions of their own, and we natives can do likewise. It is no coincidence that the US, the most dynamic society in history, was built by immigrants. I come to think of the story about the American historian who wanted to write the history of immigration to the US, but understood that it was impossible to demarcate the subject, and had to change the it to the history of the whole US.

    We know from our economics lessons that the free movement of factors of production is necessary if capital and production are going to be at the place and in the particular production where they can benefit the economy most. This is important within a country, but it is even better between countries. And free movement for people means that the most important factor of production, human capital, labour, also experience this flexibility. Attempts to measure the extra wealth that immigrants give the American economy ranges from about $8 billion, to several $100 billion

    posted by Miguel Noronha 11:36 da manhã
  • Edward Said

    Nelson Ascher escreve o obituário de Said no EuroPundits.

    For two long decades, until the day when the Al Qaeda atrocities, demoralizing his apologetic view of the Islamic world, occasioned his final eclipse by his nemesis, Bernard Lewis [1], Said kept a powerful and evil hold over many intellectuals. And, though below such euphemisms as the “creation of a secular bi-national state where Jews and Arabs would live democratically together” what really lurked was his mad dream of abolishing Israel, something that would result in the extermination of its “non native” population, the real victims of his ideas were first and foremost his own countrymen whom he helped to guide towards new disasters


    [1] Bernard Lewis é autor de vários livros sobre o Médio Oriente entre os quais " What Went Wrong?: The Clash Between Islam and Modernity in the Middle East" (já diversas vezes referido pelo Pedro Mexia) cuja leitura recomendo.
    posted by Miguel Noronha 9:59 da manhã

    28 de Setembro

    O Mar Salgado relembra o 28/09/74 e o 28/09/75. O primeiro colocou-nos na via do radicalismo revolucionário anti-democratico. O segundo na via democrática.

    Acho curioso que o PS (e Mário Soares) se encontre hoje aliado às mesmas forças que combateu na altura.

    A história devia-nos ensinar qualquer coisa...

    ACTUALIZAÇÃO: a propósito do post acima comentado o Cidadão Livre relembra outro 28/09 de má memória.
    posted by Miguel Noronha 9:36 da manhã

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    "A society that does not recognize that each individual has values of his own which he is entitled to follow can have no respect for the dignity of the individual and cannot really know freedom."
    F.A.Hayek

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