O Intermitente<br> (So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

O Intermitente
(So long, farewell, auf weidersehen, good-bye)

sábado, novembro 06, 2004

Citação

"Democracy extends the sphere of individual freedom, socialism restricts it. Democracy attaches all possible value to each man; socialism makes each man a mere agent, a mere number. Democracy and socialism have nothing in common but one word: equality. But notice the difference: while democracy seeks equality in liberty, socialism seeks equality in restraint and servitude"

Alexis de Tocqueville

posted by Miguel Noronha 2:37 da manhã

sexta-feira, novembro 05, 2004

"Para Encerrar Este Capítulo"

Para encerrar definitivamente o capítulo das eleições americanas não deixem de ler o post do Luciano Amaral.

Pasado este meio ano é tempo de nos concentrarmos em Portugal e na Europa. Não para concretizar o, ridículo, projecto do "polo alternativo aos EUA" como defendem os apoiantes europeus de Kerry. Pelo contrário. No futuro próximo as batalhas que teremos que travar são as do "Não" ao projecto constitucional, do desmantelamento do "Modelo Social Europeu" e das políticas proteccionistas e subsidiaristas comunitárias. Se as perdermos continuaremos a alargar o fosso que nos separa dos EUA e dos tigres asiáticos. E a Europa continuará a minguar não obstante a profusão de Agendas, Compromissos ou Pactos que se venham a assinar.

posted by Miguel Noronha 5:36 da tarde

O SNS

Um estudo da Deloitte ao SNS revela que o estado calamitoso se deve ao "jogo de influências personalizado, de um lado, pela pessoa que ocupa o cargo de ministro, e de outro pelas corporações que possuem um elevado poder de influência" e que este "apresenta actualmente graves problemas de sustentabilidade financeira a longo prazo".

Infelizmente a Delloite parece continuar a confiar no Estado para a gestão dos serviços de saúde. Apesar das evidências.

Embora proponha a concorrência entre os prestadores de serviços (e a devolução do poder de escolha ao utente), estranhamente, não recomenda o fim da obrigatoriadade das contribuições para o sistema público. Isto não obstante reconheça que o sistema se gere por "jogo[s] de influência", não atinge os desejados "rácios de cobertura", é desorganizado, ineficiente, burocratizado e deficitário. Perante um diagnóstico desta natureza não se compreende a continuidade do SNS.

Quanto ao problema do financiamento o estudo faz uma proposta ainda mais estranha. Propõe que o défice do sistema seja coberto com o aumento dos impostos e das taxas moderadoras. Isto é, propõe que se dêm mais fundos a uma entidade que já provou não os saber gerir.

Se não se pode confiar nos Governantes nem nas corporação para gerir os serviços de saúde e que apesar das elevadas somas neles dispendidas nem é possível assegurar o (fraco) nível do serviço actual diria que a única opção é abandonar o carácter universalista, obrigatório e estatista do SNS. Ou seja, a privatização dos cuidados de saúde.

posted by Miguel Noronha 11:56 da manhã

Leitura Recomendada

Americanices no Tomar Partido.

A crer nas notícias anteriores à eleição, segundo as quais, se a Europa votasse Kerry ganhava, então essa Europa perdeu. Mas não foi só a Europa que perdeu. O poder mediático também perdeu. E perdeu o politicamente correcto. Perdeu a legião de analistas e comentadores e editorialistas e jornalistas e cronistas que desancaram literalmente em Bush, pretendendo ignorar que a política é como o amor: tem razões que a razão desconhece.

As ondas de choque não se fizeram esperar. As bolsas gostaram. O petróleo baixou ligeiramente. E a velha esquerda corre à procura de esotéricas explicações para um resultado que na sua cabecinha jamais poderia ter ocorrido.

(...)

Muitos terão de rever os compêndios de ciência política. Aos americanos fartos da guerra parece agora terem sucedido os americanos com medo do terrorismo. Por favor, entendam-se.

Estas eleições e o comportamento dos eleitorados deve fazer-nos reflectir. Sobre a diferença entre o país mediático e o eleitorado real. Entre a opinião publicada e a opinião pública. Entre o wishfull thinking e a nudez crua dos decisores que votam. Será que as televisões deixaram de ser capazes de escolher os Presidentes, como por cá se chegou a pensar e a dizer?


posted by Miguel Noronha 8:52 da manhã

quinta-feira, novembro 04, 2004

Proposta do PS para o Sector dos Media

No Diário Digital.

O PS vai apresentar um projecto de lei para proibir a possibilidade de o Estado ter participações directas ou indirectas no capital de meios de comunicação social que não são públicos. Os socialistas entendem que o Estado deve ter participações na RTP, RDP ou Agência Lusa.

(...)

Os socialistas vão também apresentar diplomas contra a concentração na propriedade dos media e modificações ao estatuto dos jornalistas.

Neste último ponto Sócrates explicou que o PS considera fundamental «proibir as interferências do proprietário na linha editorial» do órgão de comunicação social.


A proposta referente à participação do Estado nos media é positiva. Convinha contundo relembrar que foi o PS que iniciou a reintervenção do estado no sector.

Continuo é sem perceber a necessidade do Estado continuar a deter dois canais de televisões (um deles comercial). Se se acha má a possibilidade do Governo condicionar a programação (especialmente a informação) nos media porque razão este problema não se coloca com a RTP?

Se a razão invocada é a existência de determinados programas de "interesse público" porque não seguir a sugestão do Professor Alan Peacock e abrir a possibilidade de qualquer canal privado realizar esses programas mediante um contracto com o Governo?

nota: leiam yambém os comentários do Gabriel Silva.

As restantes propostas do PS são para esquecer.

Continua-se a achar que o problema da concorrência é a concentração e não as barreiras à entrada nos media. Relembro que o actual sistema de licenças estatais é mais uma "porta aberta" à intervenção estatal (ainda que indirecta) no sector.

Como sempre, também, continua a equiparar-se o jornalista a um sacerdote. Ao proprietário do jornal, rádio ou televisão não é dada a possibilidade de interferir na linha editorial. Já ao jornalista tudo é permitido. Presumo que a respectiva carteira profissional confira automáticamente uma aureola e o dom da infalibilidade.

posted by Miguel Noronha 6:08 da tarde

Sampaio ou a Teoria do Cheque em Branco (via Office Louging)

Notícia do PUBLICO.PT - Última Hora.

Sampaio pediu também que o referendo relacionado com o Tratado Constitucional da UE não seja dramatizado pelo facto de os cidadãos não conhecerem o documento em pormenor.

"Não vamos dramatizar. Quem sabe o que está no programa do Governo quando vai votar? Dez por cento? E é um voto ilegal por isso? Não, é um voto, uma convicção", defendeu.

O chefe de Estado recordou que "ninguém sabe todos os pormenores" sobre documentos como o Tratado Constitucional, que têm de ser consultados com regularidade numa "permanente procura do conhecimento".


É pouco provável que dez , sequer um, por cento, dos portugueses venham a ler o projecto constitucional.

Dada a sua dimensão (recordo que o, inicialmente, o trabalho da convenção era apenas simplificar e unificar os tratados já existentes) e a necessidade de "descodificar" alguns termos técnicos provavelmente apenas um décimo conseguirá realizar as suas implicações na totalidade.

Nada disto impede, porém, que se publiquem resumos que o tornem perceptível ao comum dos mortais.

Nada disto impede a discussão das suas implicações para Portugal e para a UE.

Nada disto implica que apenas se comunique ao povo que a "Constituição é boa", que "se deve votar SIM" e "que não se preocupem com o lá diz".

Um programa de Governo têm a validade máxima de quatro anos. Uma Constituição é suposto durar bastante mais e vai condicionar todos os programas de Governo durante a sua vigência.

Em Portugal, a maior parte do eleitorado, conhece as posições de todos os partidos políticos. A leitura do programa eleitoral é, quando não inútil, redundante.

O projecto constitucional europeu é um elemento novo, complexo e com demasiadas implicações para ser tratado com tamanha leviandade.

O apelo do Presidente Sampaio não foi "à convicção" mas sim "à carneirada".

posted by Miguel Noronha 5:09 da tarde

Recuo no TGV Classificado de "Economicista"

Pela minha parte não tenho dúvidas em classificar o seu avanço como "despesista" ou "elefanto-branquista".

posted by Miguel Noronha 3:29 da tarde

Wishful Thinking

"O PSD quer coligar-se connosco", diz Monteiro.

posted by Miguel Noronha 2:52 da tarde

Ainda os Protestos dos Estudantes de Coimbra

No Diário Digital.

Numa carta lida hoje [03/11] perante o Senado, o presidente da AAC adiantou que se passou «violou o conceito de Universidade autónoma, livre e democrática, chamando as forças policiais para resolver as questões políticas da Universidade, que apenas dizem respeito à comunidade universitária».


Para além do estranha da noção de Democracia que a AAC (já por diversas vezes comentado) segundo a qual só é "democrática" uma decisão que lhes agrade encontro neste discurso outro ponto de extremo interesse.

Segundo o Presidente da AAC o problema maior colocou-se com a convocação das "forças policiais para resolver as questões políticas da Universidade, que apenas dizem respeito à comunidade universitária". Presumo que se a contenção dos manifestantes tivesse sido feita por funcionários da Universidade o problema já não se colocava.

posted by Miguel Noronha 10:53 da manhã

António Barreto: A UE e a Relação com os EUA

Excerto da entrevista a António Barreto no Público.

Não há uma cidadania europeia, não há uma democracia europeia. Por isso sou defensor desde há muitos anos que o Parlamento Europeu devia ser constituído por parlamentares saídos dos parlamentos nacionais. O governo da União devia estar mais próximo das maiorias políticas do que se demonstrou estar. Basta pensar que quase todos os governos que fizeram a Comissão foram os governos que perderam as eleições europeias. Este desfasamento aumenta a opacidade das instituições e o desinteresse dos europeus.

(...)

[O]utro problema, (...) tem a ver com as crenças pessoais dos titulares de lugares políticos. Não gostei do que disse Butiglionne, não partilho as suas opiniões, mas ele tem de ter direito às suas convicções. Não se pode estabelecer um "politicamente correcto", que só pode ser membro da comissão quem pensar A. B. C ou D sobre um conjunto de assuntos civilizacionais. Este é um problema sério que tem de ser encarado na União e nos países membros. Tem de se ter direito às suas crenças, por mais que discordemos delas.

(...)

Não vou lutar contra a Constituição Europeia, mas vou votar contra no referendo. E tenho uma grande esperança que haja não um, mas cinco, seis países que votem contra nos parlamentos ou nos referendos. Até porque podemos perfeitamente viver mais uns anos - dez, vinte - com as instituições que temos. A ideia da Europa federal, ou federalizante, constituiu o mais poderoso aparelho de propaganda e intoxicação das opiniões. A ideia de que a Europa não pode parar, a ideia da bicicleta, porquê? Porque é necessário estar sempre a modificar os tratados?

Ora o Tratado Constitucional aumenta a ficção com um Presidente da Europa e com um ministro dos Negócios Estrangeiros, para além de aumentar a ficção do Parlamento Europeu. Modificá-lo vai ser muito mais difícil e ele fixa o que hoje está errado. Prefiro uma Europa mais flexível, menos rígida, e isso garante-lhe uma longa vida.

(...)

A Europa antes de vários séculos não será uma potência rival. Enquanto não tiver uma estrutura de defesa e militar tão poderosa nunca será rival, e a Europa não está preparada, governos e opiniões públicas, para gastar muito mais em Defesa.

(...)

[P]enso que a solução de defesa transatlântica é uma boa solução, não vamos mexer nela.

(...)

Durante anos o Iraque desafiou a comunidade internacional e esta não encontrou uma resposta por causa, simultaneamente, da pressão americana e da omissão europeia. Se a França e Alemanha se têm aproximado mais dos Estados Unidos, não só estes não teriam ido tão longe sozinhos como Saddam teria cedido ou algo sucederia que permitiria uma solução melhor do que a adoptada.


posted by Miguel Noronha 9:48 da manhã

quarta-feira, novembro 03, 2004

Segunda Nota

A má notícia do dia foi o (anunciado) fim do Valete Fratres!. Ao blogue que, juntamente com a Coluna Infame, foi um dos inspiradores d'O Intermitente aqui deixo a minha homenagem.

posted by Miguel Noronha 10:03 da tarde

Leitura Recomendada - pt IV

"Always look on the bright side of life" de Daniel W. Drezner. Reflexões pós-eleitorais de um apoiante de Kerry.

posted by Miguel Noronha 9:57 da tarde

Primeira Nota

Hoje tive duas boas notícias. A primeira foi a reeleição de George W. Bush. A segunda foi a participação de um casamento. Não creio que exista qualquer relação de causalidade.

posted by Miguel Noronha 9:20 da tarde

Leitura Recomendada - III

"Pressed into place" de Glenn Reynolds no Guardian Unlimited.

The weakness of Bush as a candidate and the antipathy from the traditional US media made the result close. Bush was saved by the vibrancy and diversity of the internet, talk radio and cable news, writes US blogger Glenn Reynolds.


posted by Miguel Noronha 8:09 da tarde

Leitura Recomendada - II

"Nader à portuguesa" de Rodrigo Moita de Deus n'O Acidental.

posted by Miguel Noronha 8:06 da tarde

Leitura Recomendada - I



Recomendo o post "E NÃO É QUE "ELES" SE ATREVERAM!..." de CAA no Blasfémias.
posted by Miguel Noronha 8:03 da tarde

Presidênciais nos EUA - pt III

Acabei de ouvir o discurso de derrota da candidatura Democrata.

Do discurso de Edwards é melhor nem falar. Carregadinho de lugares comuns e populismo. Acho que bateu o recorde mundial de clichés por frase. Alguém que avise o Guiness.

John Kerry teve um discurso bem mais moderado. Prometeu não incidir num discurso divisionista e aceitar os resultados eleitorais. Não vê motivos para encetar batalhas legais porque entende que os resultados - e a diferença de votos entre as candidaturas - são justos. Prometeu ainda apoiar a pacificação do Iraque e a guerra contra o terrorismo do Presidente Bush. Uma lição para alguns dos seus "apoiantes" mais exaltados.

Antes de terminar queria referir dois pormenores dos discursos de Edwards e Kerry. As inúmeras referências à familia e ao papel das Igrejas nos EUA como parte da sua base de apoio. Kerry terminou inclusivamente o discurso como uma oração. Se fosse um discurso da candidatura republicana imagino que seria visto como mais uma prova do moralismo hipócrita e do "fundamentalismo" de Bush.

posted by Miguel Noronha 7:33 da tarde

Presidênciais nos EUA - pt II

Por motivos que me escapam estive impedido de aceder ao blogger durante grande parte do dia.

A maior parte dos posts que pensei publicar ao longo do dia estão desactualizados ou já foram, de alguma forma publicados por outros bloggers.

Apesar de ainda não estarem definidos todos os votos eleitorais a situação final deverá ser 286 VE's para Bush e 252 para Kerry.


posted by Miguel Noronha 7:21 da tarde

Presidênciais nos EUA

Resultados na página da C-Span.

Com 47 estados "decididos" temos a seguintes distribuição de votos eleitorais (EV):

Bush: 254 VE's
Kerry: 252 VE's

nota: são necessários 270 VE's para ganhar a nomeação.

Nos restantes estados temos os seguintes resultados:

- New Mexico (5 VE's): Bush: 50% x Kerry: 49% (Bush têm uma vantagem de c. 11.000 votos)
- Iowa (7 VE's): Bush: 50% x Kerry: 49% (Bush têm uma vantagem de c. 15.000 votos)
- Ohio (20 VE's): Bush: 51% x Kerry: 48% (Bush têm uma vantagem de c. 145.000 votos)

É clara a vantagem de Bush nos três estados que faltam apurar. O estado decisivo nestas eleições vais ser o Ohio onde Bush tem uma clara maioria que dificilmente lhe escapará (já estão apurados 99% das secções eleitorais) mas como diz o ditado "its not over 'till it's over".
posted by Miguel Noronha 10:05 da manhã

Populismos

Ontem, José Socrates acusou o Governo PSD/PP de ter "perdido" 150.000 postos de trabalho.

Infelizmente parece que ninguém lhe perguntou como (ou onde...) terão sido esses empregos perdidos pelo Governo. Igualmente interessante (presumo) teria sido a sua explicação de como teria procedido para evitar essa perda.

Os políticos gostam de passar a mensagem que podem, por artes mágicas, criar ou fazer desaparecer postos de trabalho. Na verdade, exceptuando o caso, da Função Pública, estes apenas conseguem gerar condições mais ou menos favoráveis à criação de emprego. O problema é que as suas soluções milagrosas tendem a causar maior perda de empregos do que aqueles que ajudam a criar ou a manter.

posted by Miguel Noronha 9:45 da manhã

terça-feira, novembro 02, 2004

(Ainda Sobre) Os 100.000 Mortos no Iraque

O Chicago Boyz lança mais dúvidas sobre a metodologia e o processo de amostragem do estudo em questão (bastante mais demolidoras que as anteriormente conhecidas).

posted by Miguel Noronha 5:56 da tarde

Eleições nos EUA

Podem seguir a evolução da contagem para as eleições presidênciais americas (e também para o Congresso, Senado e estaduais) aqui.

posted by Miguel Noronha 4:54 da tarde

Correio dos Leitores

Reproduzo um mail que me foi enviado pela leitora RMM.

Exmo. Senhor Intermitente,

A Esquerda não exerce pressão sobre os "media", a esquerda faz pedagogia. A Direita amordaça, manipula e viola a liberdade de expressão. A Esquerda dialoga, negoceia (com terroristas que seja), estabelece pontes. Não se esqueça que, ao alvitrar que vai baixar impostos e aumentar salários, a Direita mais não faz do que demagogia pura e dura. A Esquerda quando promete e até ganha eleições à custa desses mesmos slogans, mais não faz do que propiciar justiça social.

O candidato Rocco B. ao assumir (candida e desastradamente, é certo) as suas convicções éticas e religiosas, foi mais uma vítima deste fluxo e refluxo do politicamente correcto. Quem é que, nos tempos que correm, assume abertamente as suas opções "incorrectas"? Ninguém quer "chatices", há pais que assumem mais facilmente que os filhos foram a uma rave do que a uma reunião dos escuteiros, e assim sucessivamente. Confesso que isto já farta. Vão valendo alguns espaços na blogosfera para sentirmos que há outras pessoas com uma atitude semelhante.

Cumprimentos,

RMM


posted by Miguel Noronha 1:09 da tarde

É Hoje

Após meses de espera e de centenas de artigos escritos eis que chegamos, finalmente, ao dia da eleição presidencial nos EUA.

Não partilho da tese (mais comum na esquerda que na direita) que uma vitória de Kerry significará uma alteração significativa nas políticas interna e externa. Ainda assim, num gesto com tanto impacto como os artigos de Vital Moreira e o pronunciamento d'A Capital, apoio a reeleição de Bush. Uma Administração Kerry tenderá mais para o capitulacionismo na guerra contra o terrorismo e - embora o cadastro de Bush também não esteja limpo neste aspecto - existe maior probabilidade dos EUA enveredarem numa senda proteccionista.

Faço pois minhas as palavras do Luciano: God Speed, W.

posted by Miguel Noronha 11:49 da manhã

segunda-feira, novembro 01, 2004

Parabéns JPC!

O JPCoutinho.com faz um ano e decidiu comemorar com um best of dos Diários.

posted by Miguel Noronha 1:41 da tarde

Lula pede a jornalistas que filtrem notícias sobre violência no Rio

O presidente brasileiro, Luiz Inácio «Lula» da Silva, sugeriu aos jornalistas que se imponham um «filtro» a si próprios, e deixem de divulgar factos negativos sobre o país, adianta a edição desta segunda-feira do Diário de Notícias.


Será que isto se qualifica como uma pressão sobre os media?

posted by Miguel Noronha 12:38 da tarde



Cox & Forkum Editorial Cartoons
posted by Miguel Noronha 10:51 da manhã

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"A society that does not recognize that each individual has values of his own which he is entitled to follow can have no respect for the dignity of the individual and cannot really know freedom."
F.A.Hayek

mail: migueln@gmail.com